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Mensagens

A mostrar mensagens de novembro, 2008
Ainda que uma determinada linha de pensamento possa ser desviada de modo a terminar em nosso favor”, verás que estiveste a fortalecer no teu paciente o hábito fatal de prestar atenção a questões universais, ao mesmo tempo que o desvias da corrente das experiências sensoriais imediatas. Mas a tua tarefa consiste em fixar-lhe a atenção nessa corrente. Ensina-o a chamar-lhe «vida real» e não lhe dês azo a que se pergunte o que pretende significar com o termo “real”.
Quando consideramos a vastidão do continente de África; quando reflectimos nos progressos em felicidade e civilização que todos os outros países têm feito durante estes últimos séculos; quando pensamos na maneira como neste mesmo período todo o progresso de África foi prejudicado pela relação deste continente com a Grã-Bretanha; quando reflectimos que somos nós que os temos degradado até àquela miserável brutalidade e barbarismo pelos quais agora justificamos a nossa culpa; como o negócio de escravos escravizou as suas mentes, enegreceu o seu carácter, e os afundou tão baixo na escala de seres animais, que alguns pensam mesmo que os macacos são de uma classe superior e imaginam que são ultrapassados pelos orangotangos. Que mortificação devemos sentir ao haver negligenciado tanto tempo o pensar na nossa culpa, ou tentar qualquer reparação.
Tive mesmo, nessa altura, a impressão de que me estavam a pregar rasteiras. Com efeito, tropecei duas ou três vezes, ao entrar em lugares públicos. Uma vez mesmo, estatelei-me no chão. O francês cartesiano que eu sou fez logo por se recompor e atribuir estes acidentes à única divindade razoável, isto é, ao acaso.
O problema com a argumentação é que transpõe toda a luta para o terreno do próprio Inimigo. Também Ele pode argumentar. Ao passo que, com o tipo de propaganda realmente prática que sugiro, há já séculos que se vem a provar que Ele é grandemente inferior ao Nosso Pai que está nos Infernos. Pelo simples facto de argumentares, despertas a razão do paciente. E, uma vez desperta, quem poderá prever os resultados?
A nossa crença no Céu – prosseguiu o pastor – não é modificada pela nossa descrença no velho inferno medieval. Nós cremos – disse ele, lançando um rápido olhar ao longo do liso e polido plano inclinado, em direcção à porta de estilo Arte Nova, através da qual o esquife seria lançado às chamas –, nós cremos que este nosso irmão já está unificado com o Uno. – Martelava as palavras, como pequenos paralelepípedos de manteiga, com a sua marca particular. – Alcançou a unidade. Ignoramos o que seja esse Uno com quem (ou com que) ele está agora unificado. Não conservamos as velhas crenças medievais em mares refulgentes e coroas de ouro. A verdade é beleza, e para nós, geração amante da verdade, há uma beleza maior na certeza de que o nosso irmão se acha neste momento reabsorvido no espírito universal.
Tira a mão do queixo não penses mais nisso o que lá vai já deu o que tinha a dar quem ganhou ganhou e usou-se disso quem perdeu há-de ter mais cartas p´ra dar E enquanto alguns fazem figura outros sucumbem à batota chega a onde tu quiseres mas goza bem a tua rota Enquanto houver estrada p´ra andar a gente não vai parar enquanto houver estrada p´ra andar enquanto houver ventos e mar a gente vai continuar enquanto houver ventos e mar todos náo pagamos por tudo o que usamos o sistema é antigo e não poupa ninguém somos todos escravos do que precisamos reduz as necessidades se queres passar bem que a dependência é uma besta que dá cabo do desejo a liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo
O teu homem foi habituado, desde rapazinho, a ter uma dúzia de filosofias incompatíveis entre si a dançarem-lhe dentro da cabeça. Ele não pensa em doutrina como essencialmente “verdadeiras” ou “falsas”, mas antes como “académicas” ou “práticas”, “ultrapassadas” ou “actuais”, “convencionais” ou “revolucionárias”. Frases feitas, não a discussão, são os teus melhores aliados para o manter avesso à Igreja.

Einstein

How strange is the lot of us mortals! Each of us is here for a brief sojourn; for what purpose he knows not, though he sometimes thinks he senses it. But without deeper reflection one knows from daily life that one exists for other people -- first of all for those upon whose smiles and well-being our own happiness is wholly dependent, and then for the many, unknown to us, to whose destinies we are bound by the ties of sympathy. A hundred times every day I remind myself that my inner and outer life are based on the labors of other men, living and dead, and that I must exert myself in order to give in the same measure as I have received and am still receiving..
Vivemos numa era, em todas as artes, em que só se faz arte sobre a arte. A humanidade já explorou até à exaustão as possibilidades de todas as formas artísticas. Todas as artes estão formalmente esgotadas. Para onde vamos agora? Temos que regressar à fonte que é a vida. Uma obra de arte não é uma metáfora sobre outra metáfora. É uma metáfora sobre a vida. A vida é difícil de expressar. Fazer arte sobre a arte é mais fácil. Mas temos que voltar ao concreto da vida, à nossa essência humana. Não é sexy, não é vistoso, não é cool, mas é tudo o que tivemos desde o início, e é tudo o que teremos enquanto seres humanos: as nossas vidas miseráveis. E quanto mais sentido fizermos delas e de nós, melhor. Acho que a nova geração está a ficar farta de tretas e a perceber que o espectáculo da má música, da má literatura, da má pintura, do mau cinema, é banal, superficial, e uma perda de tempo.
O cristão está por definição em oposição, não no sentido actual de se identificar automaticamente com os grupos políticos que num determinado momento estão contra os que detêm o poder, mas sim no sentido de revelar e denunciar as raízes e a prática pecaminosa de toda a estrutura humana, incluindo aquele em que ele próprio, por força das circunstâncias fica inserido. Esta posição é dolorosa. Junta a uma visão global profundamente pessimista um compromisso de agir, no que for possível, para minimizar o sofrimento material e espiritual dos seus semelhantes.
Sabes como deves fazer? – perguntou desajeitadamente. Pareceu pensar que ela esperava algum gesto de ternura da sua parte. Inclinou-se e beijou-a na face; tinha medo da boca: os pensamentos comunicam-se com tanta facilidade de um lado ao outro! – Não faz doer – assegurou ele, e deu alguns passos na direcção da estrada principal.

Poemas, são permitidos?

Quem disse à estrela o caminho Que ela há-de seguir no céu? A fabricar o seu ninho Como é que a ave aprendeu? Quem diz à planta "Floresce!" E ao mudo verme que tece Sua mortalha de seda Os fios quem lhos enreda? Ensinou alguém à abelha Que no prado anda a zumbir Se à flor branca ou à vermelha O seu mel há-de ir pedir? Que eras tu meu ser, querida, Teus olhos a minha vida, Teu amor todo o meu bem... Ai! não mo disse ninguém. Como a abelha corre ao prado, Como no céu gira a estrela, Como a todo o ente o seu fado Por instinto se revela, Eu no teu seio divino Vim cumprir o meu destino... Vim, que em ti só sei viver, Só por ti posso morrer. Almeida Garrett
In moments of remorse, the suffering Luther was convinced that the devil was trying to convince him to revoke his thoughts. His prompt response was to throw inkpots at the devil or resort to the power of his bowels: "But I resist the devil, and often it is with a fart that I chase him away."
“Em 1974, quando o movimento de Billy Graham organizou o Congresso Internacional sobre a Evangelização Mundial, em Lausanne, o discurso de abertura, dado por Graham, segundo o que se relata, manteve a mesma ênfase. Declarou claramente que a questão fundamental era a salvação espiritual, ficando as outras questões em segundo lugar. Mas entre o conferencistas havia alguns que foram a Lausanne com ideias diferentes. Os hispano-americanos, especialmente René Padilla (obreiro da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), levaram teses que contradiziam claramente esta declaração de prioridades feita por Graham. Padilla focou o problema da riqueza ocidental e a violência que esta ocasiona contra a maioria dos homens que vivem no chamado Terceiro Mundo. Focou os problemas de liberdade e igualdade racial. Chamou a atenção para a iniquidade do sistema capitalista. E recusou estabelecer qualquer prioridade entre a pregação da mensagem de salvação e a luta pela justiça humana, consideran