Digo-o sem ironia: sentar um português numa biblioteca rodeado de livros, numa varanda rodeado de paisagem, numa paisagem rodeado de natureza – é condená-lo ao cativeiro. Se vê uma pequena e pacata vila do Minho, como Âncora ou Cerveira, quer enchê-la de actividade. Se tem um jardim no meio de uma cidade, quer preenchê-lo de barraquinhas de feira e de desfiles. Não lhes bastam nem a beleza das coisas, nem a tranquilidade dos elementos (por oposição às coisas que não o são); é preciso contornar essa 'falta de interesse'.
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21
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