Em vez de fugir do isolamento ou de tentar negá-lo ou esquecê-lo, devemos protegê-lo e transformá-lo numa solidão frutífera. Para viver uma vida espiritual, primeiro devemos ter coragem de entrar no deserto do nosso isolamento e transformá-lo, por meio de esforços subtis e persistentes, num jardim de solidão. Isso exige não só coragem, mas também uma fé sólida. Assim como é difícil acreditar que o árido e desolado deserto pode abrigar infinitas variedades de flores, custa a crer que o nosso isolamento esconde belezas desconhecidas. O movimento do isolamento à solidão, no entanto, é o início de qualquer vida espiritual, pois é o movimento dos sentidos inquietos até ao espírito de em repouso, dos anseios exteriores à busca interior, do apego temoroso ao jogo sem medo.
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21
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