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The human person, once perceiving that the Revelation of the Word is a condemnation of the self, casts away all thoughts of his own merit . . . . The more he examines his life, the more he looks into himself with complete honesty, the more clearly he perceives that what he has is a gift. Suppose he was an upright man in the eyes of society, then he will now say to himself: “So you were an educated man, yes, but who paid for your education; so you were a good man and upright, yes, but who taught you your good manners and so provided you with good fortune that you did not need to steal; so you were a man of a loving disposition and not like the hardhearted, yes, but who raised you in a good family, who showed you care and affection when you were young so that you would grow up to appreciate kindness – must you not admit that what you have, you have received? Then be thankful and cease your boasting”.


O indivíduo humano, assim que perceba que a Revelação da Palavra é uma condenação do eu, afastará qualquer pensamento sobre o mérito próprio... Quanto mais examinar a sua vida, mas olhará para si mesmo com completa honestidade, e perceberá mais claramente que o que tem são dádivas. Supondo um homem que recebeu boa educação aos olhos da sociedade, ele dirá agora para si mesmo "então tu és um homem bem formado, sim, mas quem pagou os teus estudos; então tu és um bom homem e bem educado, ok, mas quem é que te ensinou as boas maneiras e providenciou-te a prosperidade para não teres de roubar; então tu és um homem propenso a amar, e não és como os de coração duro, mas quem é que te criou num boa família, quem é que te deu cuidado e afecto quando eras novo para que viesses a valorizar a bondade quando fosses grande - deves ou não deves amitir que o que tens, tens porque recebeste? Então sê grato, e chega de gabarolice.

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