Avançar para o conteúdo principal


Everybody knows that the dice are loaded
Everybody rolls with their fingers crossed
Everybody knows that the war is over
Everybody knows the good guys lost

Everybody knows the fight was fixed
The poor stay poor, the rich get rich
That's how it goes
Everybody knows

Everybody knows that the boat is leaking
Everybody knows that the captain lied
Everybody got this broken feeling
Like their father or their dog just died

Everybody talking to their pockets
Everybody wants a box of chocolates
And a long stem rose
Everybody knows

Everybody knows that you love me baby
Everybody knows that you really do
Everybody knows that you've been faithful
Ah give or take a night or two

Everybody knows you've been discreet
But there were so many people you just had to meet
Without your clothes
And everybody knows

And everybody knows that it's now or never
Everybody knows that it's me or you
And everybody knows that you live forever
Ah when you've done a line or two

Everybody knows the deal is rotten
Old Black Joe's still pickin' cotton
For your ribbons and bows
And everybody knows

And everybody knows that the Plague is coming
Everybody knows that it's moving fast
Everybody knows that the naked man and woman
Are just a shining artifact of the past

Everybody knows the scene is dead
But there's gonna be a meter on your bed
That will disclose
What everybody knows

And everybody knows that you're in trouble
Everybody knows what you've been through
From the bloody cross on top of Calvary
To the beach of Malibu

Everybody knows it's coming apart
Take one last look at this Sacred Heart
Before it blows
And everybody knows

Toda a gente sabe que os dados estão viciados
Toda a gente os lança a fazer figas
Toda a gente sabe que a guerra acabou
Toda a gente sabe que os bons perderam


Toda a gente sabe que o combate estava arranjado
Os pobres continuam pobres, o ricos ficam mais ricos

É como a coisa vai
Toda a gente sabe


Toda a gente sabe que o barco mete água
Toda a gente sabe que o capitão mentiu
Toda a gente sente esta mágoa
Como se o pai ou o cão tivessem morrido


Toda a gente fala com os botões
Toda a gente quer uma caixa de chocolates
E uma longa rosa
Toda a gente sabe


Toda a gente sabe que me amas, querida
Toda a gente sabe mesmo que sim
Toda a gente sabe que tens sido fiel
Ah, fora uma noite ou duas


Toda a gente sabe que foste discreta
Mas há tantas pessoas com que tiveste de te encontrar
Sem as tuas roupas
E toda a gente sabe


E toda a gente sabe que é agora ou nunca
Toda a gente sabe que sou eu ou és tu
E toda a gente sabe que vives para sempre
Quando snifas uma linha ou duas


Toda a gente sabe que o acordo está manhoso
o Old Black Joe ainda apanha algodão
para as tuas fitas e laçarotes
E toda a gente sabe


E toda a gente sabe que a peste vem aí
Toda a gente sabe que ela é rápida
Toda a gente sabe que o homem nu e a mulher nua
são um artefacto luzidio do passado


Toda a gente sabe que a cena está morta
mas vai haver um aparelho na tua cama
que revelará
o que toda a gente sabe


E toda a gente sabe que estás com problemas
Toda a gente sabe aquilo por que passaste
da cruz sangrenta no cume do Calvário
até à praia de Malibu


Toda a gente sabe que vai tudo abaixo
Comtempla uma última vez este Sagrado Coração
Antes que estoire
E toda a gente saiba

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Una elocuente ilustración del lugar que desempeña la teología en la resistencia de la Iglesia al condicionamento social la provee el ejemplo de la iglesia confessante en su lucha contra el Nacional-socialismo en la Alemanha de Hitler. En palabras de E.H. Robertson, la resistencia cristiana a Hitler 'requeria una comprensión de la fe cristiana, una cuidadosa discriminación entre lo importante y lo trivial. Los que se resistían tenían que saber por quê valía la pena morir'. Uma ilustração eloquente do papel que a teologia desempenha na resistência da Igreja ao condicionamento social vem do exemplo da igreja confessional na sua luta contra o Nacional Socialismo na Alemanha de Hitler. Nas palavra de E.H. Robertson, a resistência cristã a Hitler "requeria uma compreensão da fé cristã, uma cuidadosa discriminção entre o que é importante e o que é trivial. Os que resistiam tinham de saber as coisas pelas quais valia a pena morrer".

Dois lados da hospitalidade

(…) a receptividade é apenas um lado da hospitalidade. O outro lado igualmente importante é o confronto. Ser receptivo ao estranho não significa de maneira nenhuma que devamos ser “ninguéns” neutros. A verdadeira receptividade exige confronto, pois o espaço só pode ser acolhedor quando existem claras, e fronteiras são limites entre os quais definimos a nossa posição. O confronto é o resultado da presença articulada, a presença dentro dos limites, do anfitrião para o hóspede, pela qual esse oferece como ponto de orientação e quadro de referência. Não estamos sendo hospitaleiros quando deixamos os estranhos em nossa casa para que a usem como quiserem. Uma casa vazia não é hospitaleira. De facto, logo se torna uma casa assombrada, fazendo o estranho sentir-se desconfortável. Em vez de perder os medos, o hóspede fica ansioso, suspeita de qualquer ruído vindo do sótão ou do porão. Para sermos realmente hospitaleiros, devemos não apenas receber os estranhos, mas também confrontá-los com uma
Nosso medo de ficar sozinhos impulsiona-nos para o barulho e para as multidões. Conservamos uma constante torrente de palavras mesmo que sejam ocas. Compramos rádios que prendemos ao nosso pulso ou ajustamos aos nossos ouvidos de sorte que, se não houver ninguém por perto, pelo menos não estamos condenados ao sliêncio. T.S. Eliot analisou muito bem a nossa cultura quando disse: ‘Onde deve ser encontrado o mundo em que ressoará a palavra? Aqui não, pois não há silêncio suficiente.’

Veio para ver, mas não comprar

During those days Fingerbone was strangely transformed. If one should be shown odd fragments arranged on a silver tray and be told, “That is a splinter from the True Cross, and that is a nail paring dropped by Barabbas, and that is a bit of lint from under the bed where Pilate’s wife dreamed her dream,” the very ordinariness of the things would recommend them. Every spirit passing through the world fingers the tangible and mars the mutable, and finally has come to look and not to buy. So shoes are worn and hassocks are sat upon and finally everything is left where it was and the spirit passes on, just as the wind in the orchard picks up the leaves from the ground as if there were no other pleasure in the world but brown leaves, as if it would deck, clothe, flesh itself in flourishes of dusty brown apple leaves, and then drops them all in a heap at the side of the house and goes on. So Fingerbone, or such relics of it as showed above the mirroring waters, seemed fragments of the quotidi

Crucificar Jesus com actualizações

O evangelho pode ser “modernizado”? Será factível esperar que a igreja aplique a fé histórica ao cenário contemporâneo, a Palavra ao mundo, sem trair a primeira nem alienar o segundo? Será que o cristianismo pode conservar autêntica a sua identidade e ao mesmo tempo demonstrar a sua relevância, ou é preciso sacrificar um deles em detrimento do outro? Seremos obrigados a escolher entre voltar ao passado e fazer do presente um amuleto, entre recitar velhas verdades que são antiquadas e inventar novas ideias que são espúrias? Dentre estes dois, talvez o maior perigo seja o de que a igreja tente reformular a fé de forma a solapar sua integridade, tornando-a irreconhecível diante dos seus arautos originais. Eu proponho que agora nos concentremos neste problema; o resto do livro dirige-se, de diferentes maneiras, ao problema complementar da relevância.  Em 1937, o académico Harvard Henry J. Cadbury publicou o seu livro O Perigo de Modernizar Jesus. Ele admitiu que o propósito - aliás, louváv
O que é o amor, em concreto? Não perguntes o que é sem este «em concreto», acabarás com arbitrariedades verbais, piedades, coisas vãs. O que é o amor em concreto, concreto como cimento, como betão, concreto como uma pedra, imagem tão diferente do complicado e impudico coração? O verbete «amor» fala em emoção, estética, ideologia, doença, e nada disso interessa agora mas apenas o amor em concreto, corpos, cortinas, cheiros, cães, o amor que com ou sem aspas mostramos aos outros para que acreditemos também, vejam a minha felicidade, a minha normalidade, a minha desistência. Com o teu amor concreto o mundo encontra uma base estável no meio dos vendavais. E agora suportas todas as decepções. O amor é um vício, uma gangrena, faz mais falta um amor concreto, hábitos, fotos, impostos, torneiras, é contra o amor que o amor concreto triunfa, onde estavas, amor, quando foste preciso, quando ela precisava, ao passo que eu estive sempre aqui ao seu lado? Que importam as tuas escaladas, os teus me
Para as pessoas habituadas a viver no domínio do subjectivo, as diferenças de doutrina não importam. O fim deles é formar a síntese. Só assim, para mim, se explica que Karl Barth pudesse, como fez no Concílio Ecuménico, em Amesterdão, dizer certas verdades fortes sobre ritos católico-romanos, sem cessar, no entanto, de falar da Igreja romana como sendo uma Igreja autêntica. (…) Uma vez que se penetra do mundo subjectivo, sem princípio objectivo de autoridade, e sobretudo com a tal concepção de síntese, não se pode considerar as diferenças de ordem teológica de outra forma senão como um “patamar” permitindo atingir uma verdade superior. Assim temos direito de afirmar que na realidade estes homens montaram a mais hábil das contrafacções do Cristianismo verdadeiro. Eles encontram-se, certamente, ainda mais afastados de nós que a Igreja católica-romana e mesmo que os modernistas.