A maior prova da nossa fraqueza nos dias de hoje é que não
há nada de espantoso ou misterioso acerca de nós. A Igreja foi desvendada – a
evidência segura da sua derrocada. Temos pouco que não possa ser explanado pela
psicologia ou pelas estatísticas. Na Igreja primitiva eles juntavam-se no
pórtico de Salomão, e era tão imensa a sensação da presença de Deus que “nenhum homem ousava juntar-se a eles”. O
mundo via fogo naquela sarça e retirava-se com temor; mas ninguém tem medo de
cinzas. Hoje ousam achegar-se tanto quanto desejam. Até dão uma palmada
amigável nas costas da noiva de Cristo e têm atitudes duma familiaridade
grosseira. Se queremos mais uma vez impressionar os descrentes com o temor
saudável do sobrenatural, precisamos de recuperar a dignidade do Espírito
Santo; precisamos de conhecer de novo algo do mistério que inspira um
deslumbramento que envolve as pessoas e as Igrejas quando estão cheias do poder
de Deus.
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21
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