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A mostrar mensagens de outubro, 2010
Una elocuente ilustración del lugar que desempeña la teología en la resistencia de la Iglesia al condicionamento social la provee el ejemplo de la iglesia confessante en su lucha contra el Nacional-socialismo en la Alemanha de Hitler. En palabras de E.H. Robertson, la resistencia cristiana a Hitler 'requeria una comprensión de la fe cristiana, una cuidadosa discriminación entre lo importante y lo trivial. Los que se resistían tenían que saber por quê valía la pena morir'. Uma ilustração eloquente do papel que a teologia desempenha na resistência da Igreja ao condicionamento social vem do exemplo da igreja confessional na sua luta contra o Nacional Socialismo na Alemanha de Hitler. Nas palavra de E.H. Robertson, a resistência cristã a Hitler "requeria uma compreensão da fé cristã, uma cuidadosa discriminção entre o que é importante e o que é trivial. Os que resistiam tinham de saber as coisas pelas quais valia a pena morrer".
Nesse local comeram e dormiram, ambas as coisas de forma considerável. Os feijões com bacon, que estas indiscritíveis figuras cozinhavam bem, e o espantoso aparecimento do vinho da Borgonha, proveniente das suas caves, coroaram em Syme a sensação de uma nova camaradagem e conforto. Durante todo este tormento, o seu medo mais profundo tinha sido o isolamente e não existiam palavras capazes de expressar o abismo entre o isolamento e a existência de um aliado. Pode conceder-se aos matemáticos que quatro sejam duas vezes dois. Mas dois não são duas vezes um; dois são duas mil vezes um. É por isso que, apesar das suas centenas de desvantagens, o mundo regressará sempre à monogamia.
Foi descrita, com alguma justeza, como uma colónia artística, embora nunca tenha produzido, de maneira definida, qualquer tipo de arte. Muito embora as suas pretensões a centro intelectual fossem um pouco vagas, as suas pretensões a local agradável eram indiscutíveis. O visitante que olhasse pela primeira vez para as bizarras casas vermelhas não poderia deixar de se interrogar sobre a estranha forma que deveriam ter as pessoas para que nelas pudessem viver – e quando as conhece, não ficaria desapontado nesse aspecto. O local não seria apenas agradável, mas perfeito, se ao menos por uma vez ele pudesse olhá-lo não como uma ilusão mas antes como um sonho. Mesmo que os seus habitantes não fossem 'artistas' o conjunto não deixava de ser artístico. Aquele jovem de longos cabelos ruivos e expressão descarada – esse jovem não era um poeta, mas certamente era um poema. Aquele velho cavalheiro de selvagens barbas brancas e de louco chapéu branco – esse venerável impostor, não era real
 Gregory retomou o seu bom humor oratório e alto. - Um artista é idêntico a um anarquista – gritou. - Pode mudar as palavras como quiser. Um anarquista é um artista. O homem que lança uma bomba é um artista, porque prefere um grande momento a qualquer outra coisa. Ele compreende como é mais valiosa uma explosão de intensa luz, o estrépito de um trovão perfeito, do que os corpos comuns de uns poucos polícia informes. Um artista ignora todos os governos, abole todas as convenções. O poeta regozija-se apenas na desordem. Se não fosse assim, a coisa mais poética do mundo seriam os Caminhos de Ferro Subterrâneos. - E são – disse o Sr. Syme. - Disparate! - afirmou Gregory, que se mostrava sempre muito racional quando outra pessoa tentava estabelecer um paradoxo. - Porque é que todos os escriturários e trabalhadores que viajam nos comboios têm um ar tão triste e cansado? É porque sabem que tudo está bem com o comboio. É porque sabem que,  seja qual for o destino para o qual compraram o
Por volta dos doze anos de idade, dei de caras com um livro que o meu pai guardava numa estante do seu escritório. Chamava-se “O Dinossauro Excelentíssimo”. Peguei no livro porque acreditava tratar-se de um livro sobre dinossauros. O meu pai nada fez para impedir que o lesse. Lembro-me vagamente de me ter dito qualquer coisa do género “lê e depois diz-me o que achaste”. Deve-o ter dito, certamente, com um sorriso. É claro que abandonei o livro passado pouco tempo. Tudo era difícil: as expressões, as palavras e, acima de tudo, o sentido do que estava escrito. Mais tarde, por volta de 90, voltei a pegar no "Dinossauro". Não posso afirmar, para benefício do argumento, que reli o livro. Em bom rigor, não o tinha lido. Assim como não posso afirmar que marquei na minha agenda, aos doze anos, que no dia x do mês y de 1990 voltaria a pegar no livro. Mas posso afirmar que o contacto com aquele livro despertou em mim a curiosidade de, mais tarde, o ler. Aquele passou a representar o m

Os teólogos mais antigos costumavam dizer que Deus escreveu dois livros

(...) o Deus vivo da Bíblia é o Deus tanto da criação quanto da redenção, e está preocupado com a totalidade do nosso bem-estar. Os teólogos mais antigos costumavam dizer que Deus escreveu dois livros, um chamado 'Natureza', e outro chamado 'Escrituras', através do quais se revelou. Além disso, ele nos deu-nos esses dois livros para os estudar. O estudo da ordem natural é chamado 'ciência', e o da revelação bíblica, 'teologia'. E ao nos envolvermos com estas disciplinas geminadas, nós estamos (nas palavras de Johann Kepler, astrónomo do século XVII) a pensar os pensamentos de Deus depois d'Ele. Os cristãos certamente deveriam estar na vanguarda do movimento em prol da responsabilidade ambiental. Afinal, o que diz a nossa doutrina quanto à Criação e à administração da natureza? Deus fez o mundo? Ele o sustenta? Ele submeteu os recursos do mundo aos nossos cuidados? A sua preocupação pessoal pela sua própria criação deveria ser o suficiente para ins
Há uns anos conheci, de chofre, o mundinho lisboeta do arrivismo social, do deslumbramento mediático, da coterie exibicionista, da cultura como penacho, do darwinismo canibal, da máfia da foda. Odiei; e não, «não me passou». Continuo na minha: desejo que a vossa sabedoria vos sufoque.