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A mostrar mensagens de 2014
Na verdade, o conceito de comércio televisivo que triunfa na Casa dos Segredos não tem nenhuma ideia "escandalosa" - o "es-cândalo" é tão-só um gadget de marketing, vazio e instrumental. O sistema narrativo imposto aos olhares dos espectadores consiste em criar momentos "exóticos", desligados de qualquer elaboração de um qualquer ponto de vista, multiplicando a vulgaridade do pitoresco (há dias, as câmaras fixavam-se longamente nos gestos de um homem que massajava os pés de uma mulher...). O objetivo, brutal e inane, é apenas um: gerar um olhar de pura indiferença. O verdadeiro escândalo (escândalo de poder, entenda-se) é esse: a injeção quotidiana, em todo o tecido social, de avalanchas de indiferença, de tal modo que a contemplação das imagens produza um bocejo de pueril gratificação. Fenómenos como a Casa dos Segredos massacram, dia após dia, qualquer entendimento minimamente inteligente do trabalho com as imagens. Mais do que isso: escamoteiam o
A questão completa desse argumento pode ser resumida brevemente: o naturalismo coloca-nos como seres humanos presos numa caixa. Porém, para termos qualquer confiança sobre a veracidade do nosso conhecimento de que estamos numa caixa, precisamos ficar fora da caixa, ou ter algum outro ser fora da caixa que nos forneça essa informação (os teólogos chama a isso "revelação"). Mas não há nada ou ninguém fora da caixa para nos dar a revelação, e não podemos por nós mesmos transcender a caixa. Portanto, niilismo epistemológico. Um naturalista que não consegue perceber isso é como o homem no poema de Stephen Crane: Vi um homem a perseguir o horizonte;  Voltas e mais voltas e eles nunca se encontravam. Isso perturbava-me; Interpelei o homem. " Isso é fútil", disse eu, "você nunca conseguirá -" "Você está enganado", gritou ele, e continuou.  No sistema naturalista, as pessoas perseguem o conhecimento que sempre se afasta delas. Nunca podemos
What scientific idea is ready for retirement? ESSENTIALISM (...) Moral controversies such as those over abortion and euthanasia are riddled with the same infection. At what point is a brain-dead accident-victim defined as "dead"? At what moment during development does an embryo become a "person"? Only a mind infected with essentialism would ask such questions. An embryo develops gradually from single-celled zygote to newborn baby, and there's no one instant when "personhood" should be deemed to have arrived. The world is divided into those who get this truth and those who wail: "But there has to be some moment when the foetus becomes human." No, there really doesn't, any more than there has to be a day when a middle-aged person becomes old. It would be better – though still not ideal – to say the embryo goes through stages of being a quarter human, half human, three quarters human… The essentialist mind will recoil from such language