Avançar para o conteúdo principal

Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2021

Possuído pela estupidez

  The power of the one needs the stupidity of the other. The process at work here is not that particular human capacities, for instance, the intellect, suddenly atrophy or fail. Instead, it seems that under the overwhelming impact of rising power, humans are deprived of their inner independence, and, more or less consciously, give up establishing an autonomous position toward the emerging circumstances. The fact that the stupid person is often stubborn must not blind us to the fact that he is not independent. In conversation with him, one virtually feels that one is dealing not at all with a person, but with slogans, catchwords and the like that have taken possession of him. He is under a spell, blinded, misused, and abused in his very being. Having thus become a mindless tool, the stupid person will also be capable of any evil and at the same time incapable of seeing that it is evil. This is where the danger of diabolical misuse lurks, for it is this that can once and for all destroy

Aristocracia do povo ou aristocracia da aristocracia: uma problemática para o humor

Nenhum território se aproxima mais da nossa condição do que a melancólica América. Só ela nos pode esclarecer um pouco sobre o nosso futuro. Lá, não se vê um déspota como o cardeal de Fleury que, segundo creio, reinava em França no tempo do senhor de Brosses. Lá, a déspota é a mediocridade grosseira, que exige ser adulada. Em Nova Iorque, La Fontaine não se atreveria a dizer:  Como odeio o ignorante vulgo!  Pela minha parte, gostava que o vulgo fosse feliz. A felicidade é como o calor, que passa dos lugares mais baixos para os mais altos. No entanto, não gostaria, por nada deste mundo, de viver com o vulgo e ainda menos ser obrigado a adulá-lo. Em Nova Iorque e em Filadélfia, não é ao senhor barão Poitou, que tem um distinto palacete na Chaussée-d’Antin, oitenta mil libras de rendimento e que, para mais, é assinante da Revue de Paris, que temos de agradar. Em Nova Iorque, é ao sapateiro e ao seu amigo tintureiro, que tem dez filhos, que temos de agradar. E, para cúmulo do ridículo, o