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Mensagens

A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Aqui dentro de casa

Foi há tantos anos, foi há dois mil anos Que vi no amor o meu Cristo  Que me mostraste um amor imprevisto  Que me falaste na pele e no corpo a sorrir  Meus olhos fechados, mudos, espantados  Te ouviram como se apagasses  A luz do dia ou a luta de classes  Meus olhos verdes ceguinhos de todo para te servir  Mariazinha fui, em Marta me tornei  Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei  Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos  Meteste as minhas mãos à obra  E encontraste momentos de sobra  Para evitar que o meu corpo pensasse na vida  Meus olhos fechados, mudos e cansados  Não viam se verso, se prosa  O meu suor era o teu mar de rosas  Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti  Pegas-me na mão e falas do patrão  Que te paga um salário de fome  O teu patrão que te rouba o que come  Falas contigo sozinho para desabafar  Meus olhos parados, mudos e cansados  Não podem ouvir ...
A principal tarefa de nós, pastores, não é a comunicação, mas a comunhão. Existe no mundo uma enorme indústria de comunicações que produz palavras sem parar. Palavras são transmitidas pelo telefone e por telégrafo, pelo rádio e pela televisão, por satélite e por cabo, por jornais e revistas. Mas as palavras não são pessoais. Por trás dessa enorme indústria de comunicações está uma enorme mentira – que, se melhorarmos as comunicações, melhoraremos a vida. Isso ainda não aconteceu, nem acontecerá. Muitas vezes, quando descobrimos o que alguém "tem a dizer", gostamos menos delas, não mais. Comunicação melhor não melhorou as relações internacionais: mais do que nunca na História, sabemos mais uns sobre os outros como nações e religiões, e gostamos menos uns dos outros. Conselheiros sabem que quando os conjuges aprendem a comunicar com mais clareza, acontecem tantos divórcios quanto reconciliações. Palavras usadas como mera comunicação são palavras inferiores. O dom das palavras...