(...) Ao falar deste desejo pelo nosso país distante , que encontramos em nós até mesmo agora, sinto uma certa timidez. Estou praticamente a cometer uma indecência. Estou a tentar dilacerar o segredo inconsolável em cada um de vocês – o segredo que magoa tanto que se vingam dele a chamar-lhe nomes como Nostalgia, Romantismo ou Adolescência; também o segredo que nos atravessa com tanta doçura que, numa conversa mais íntima, a sua menção torna-se iminente, sentimo-nos encavacados e fingimos que nos rimos de nós próprios; o segredo que não conseguimos esconder e que não conseguimos contar, embora desejemos fazer ambos. Não conseguimos contá-lo porque é o desejo por algo que nunca realmente surgiu na nossa experiência. Não conseguimos escondê-lo porque a nossa experiência está constantemente a sugeri-lo, e traímo-nos como amantes ao ouvir a referência a um certo nome. O nosso expediente mais vulgar é chamar-lhe Beleza e comportar-mo-nos se isso resolvesse o assunto. O expediente de Word
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21