O movimento cristão, enquanto movimento europeu, é criado, desde o início, pela acumulação dos elementos de refugo, pelos dejectos de todas as espécies (-são eles quem procura a potência no cristianismo). O cristianismo não exprime a degenerscência de uma raça; antes é um conglomerado e uma agregação de formas de decadência vindas de toda a parte, acumulando-se e procurando-se reciprocamente. Não foi, como se julga, a corrupção da antiguidade, da antiguidade nobre, que tornou possível o cristianismo: nunca se combaterá com demasiada violência o idiotismo sábio que, ainda hoje, mantém semelhante ideia. No tempo em que as camadas de Chandala, doentes e perversas, se cristianizaram, em todo o Império Romano, o tipo contrário, a distinção, existia precisamente na sua forma mais bela e amadurecida. O grande número tornou-se senhor; o democratismo dos instintos cristãos venceu… o cristianismo não era «nacional», não estava sujeita às condições de uma raça; entre os deserdados da vida, dirigia-se a todas as variedades, tinha por toda a parte os seus aliados. O cristianismo incorporou o rancor instintivo dos doentes contra os saudáveis, contra a saúde. Tudo o que é recto, orgulhoso, soberbo, e antes de mais, a beleza, lhe faz mal aos ouvidos e aos olhos. Recordo mais uma vez a inestimável palavra de São Paulo: «Deus escolheu o que é fraco aos olhos do mundo, o que é insensato aos olhos do mundo, o que é ignóbil e desprezado»: está nisto o que foi a fórmula, in hoc signo a decadência venceu. – Deus na Cruz – mas ainda se não compreende a terrível segunda intenção que se esconde por detrás deste símbolo? Tudo o que sofre, tudo o que está pregado na Cruz, é divino… nós todos, nós estamos pregados na Cruz, portanto somos divinos… Só nós somos divinos… O cristianismo foi uma vitória; por ele pereceu uma opinião distinta – o cristianismo foi, até aos nossos dias, a desgraça maior da humanidade.
It is this most basic human loneliness that threatens us and is so hard to face. Too often we will do everything possible to avoid the confrontation with the experience of being alone, and sometimes we are able to create the most ingenious devices to prevent ourselves from being reminded of this condition. Our culture has become most sophisticated in the avoidance of pain, not only our physical pain but our emotional and mental pain as well. We not only bury our dead as if they were still alive, but we also bury our pains as if they were not really there. We have become so used to this state of anesthesia, that we panic when there is nothing or nobody left to distract us. When we have no project to finish, no friend to visit, no book to read, no television to watch or no record to play, and when we are left all alone by ourselves we are brought so close to the revelation of our basic human aloneness and are so afraid of experiencing an all-pervasive sense of loneliness that we will do ...
Comentários