Esta era a posição do judeu e do judaizante. Paulo os
descreve como “procurando estabelecer a sua própria (justiça)”(Romanos 10:3).
Esta tem sido a religião do povo comum, antes e depois deles. É a religião que
se encontra nas ruas, hoje. De facto, é o princípio fundamental de cada sistema
religioso e moral do mundo, excepto o Cristianismo do Novo Testamento. É um
princípio popular porque é lisonjeiro. Ele diz ao homem que, se ele tão somente
conseguir melhorar um pouco o seu comportamento e se ele se esforçar um
pouquinho mais, conseguirá obter a sua própria salvação.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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