- Como sabem que a história da vossa irmã não é verdadeira?
- Mas... - começou Susan a dizer, e depois interrompeu-se. Pela cara do professor, via-se que ele falava muito a sério. Seguidamente recompôs-se e prosseguiu: - Mas o Edmund disse que só tinham estado a fingir.
- Isso é um aspecto da questão em que vale a pena reflectir com todo o cuidado. Por exemplo... Desculpem estar a fazer perguntas... Mas, segundo a vossa experiência, qual dos vossos dois irmãos é de maior confiança? Quero dizer, qual deles é mais sincero?
- Isso é que é esquisito, professor. Até agora teríamos dito sempre que era a Lucy - respondeu Peter.
- E qual é a tua opinião, minha querida? - perguntou o professor, virando-se para Susan.
- De uma maneira geral, diria o mesmo que o Peter, mas toda a história acerca do bosque e do fauno não pode ser verdade.
- Isso é que eu já não sei - respondeu o professor. - Mas chamar mentirosa a alguém a quem sempre consideraram sincera é uma coisa muito grave; mesmo muito grave.
- Estávamos com receio que ela nem estivesse a mentir - explicou Susan. - Pensámos que talvez houvesse algum problema com a Lucy.
- Que tivesse enlouquecido, é o que querem dizer? - perguntou o professor com frieza? - Oh, podem ficar descansados a esse respeito. Basta olhar para ela e falar com ela para se ver que não está maluca.
- Mas então... - começou Susan a dizer. Nunca sonhara que um adulto pudesse falar como o professor e não sabia o que pensar.
- Mas... - começou Susan a dizer, e depois interrompeu-se. Pela cara do professor, via-se que ele falava muito a sério. Seguidamente recompôs-se e prosseguiu: - Mas o Edmund disse que só tinham estado a fingir.
- Isso é um aspecto da questão em que vale a pena reflectir com todo o cuidado. Por exemplo... Desculpem estar a fazer perguntas... Mas, segundo a vossa experiência, qual dos vossos dois irmãos é de maior confiança? Quero dizer, qual deles é mais sincero?
- Isso é que é esquisito, professor. Até agora teríamos dito sempre que era a Lucy - respondeu Peter.
- E qual é a tua opinião, minha querida? - perguntou o professor, virando-se para Susan.
- De uma maneira geral, diria o mesmo que o Peter, mas toda a história acerca do bosque e do fauno não pode ser verdade.
- Isso é que eu já não sei - respondeu o professor. - Mas chamar mentirosa a alguém a quem sempre consideraram sincera é uma coisa muito grave; mesmo muito grave.
- Estávamos com receio que ela nem estivesse a mentir - explicou Susan. - Pensámos que talvez houvesse algum problema com a Lucy.
- Que tivesse enlouquecido, é o que querem dizer? - perguntou o professor com frieza? - Oh, podem ficar descansados a esse respeito. Basta olhar para ela e falar com ela para se ver que não está maluca.
- Mas então... - começou Susan a dizer. Nunca sonhara que um adulto pudesse falar como o professor e não sabia o que pensar.
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