Devemos aceitar o facto de que as Escrituras descrevem actos pecaminosos que são revoltantes para a nossa sensibilidade. O relato do bem e do mal indica dois lados da revelação de Deus para nós da sua verdadeira, boa e santa vontade. Isso não equivale a dizer que o próprio Deus tem uma personalidade dualista, um lado claro e um lado escuro da sua natureza, ou mesmo que o bem não possa existir longe do mal, mas sim que Deus escolheu incluir descrições tanto do bem quando do mal em sua revelação da verdade para nós. Por isso, apontar o errado faz parte da nossa defesa do que é certo; expor as mentiras faz parte da nossa insistência na verdade; revelar a covardia faz parte da nossa pregação do que é honroso; e mostrar corrupção faz parte da nossa percepção do que é puro.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém, El
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