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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2012
Meu caro amigo me perdoe, por favor Se eu não lhe faço uma visita Mas como agora apareceu um portador Mando notícias nessa fita Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta Muita mutreta pra levar a situação Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça E a gente vai tomando e também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu não pretendo provocar Nem atiçar suas saudades Mas acontece que não posso me furtar A lhe contar as novidades Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta É pirueta pra cavar o ganha-pão Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu quis até telefonar M
The Minnesota researchers tracked down every pair they could find—and measured traits related to almost every aspect of life: health, cognition, personality, happiness, career, creativity, politics, religion, sex and much more. The Minnesota study reveals genetic effects on virtually every trait. The breakdown between nature, nurture and everything else varies from trait to trait. But Ms. Segal emphasizes the uniformity of the results—the consistent power of genes, the limited influence of parenting. Some findings go down easy: As most would expect, identical twins raised apart have virtually identical heights as adults. Some findings seem obvious after the fact: Genes, but not upbringing, have a pretty big effect on personality traits like ambition, optimism, aggression and traditionalism. Other findings perennially cause outrage: The IQs of separated identical twins are almost as similar as their heights. Critics of intelligence research often hail the importance of practice ra
Unlike most humans, however, individual animals generally cannot be classified as gay or straight: an animal that engages in a same-sex flirtation or partnership does not necessarily shun heterosexual encounters. Rather many species seem to have ingrained homosexual tendencies that are a regular part of their society. That is, there are probably no strictly gay critters, just bisexual ones. “Animals don’t do sexual identity. They just do sex,” says sociologist Eric Anderson of the University of Bath in England. (...) These observations suggest to some that bisexuality is a natural state among animals, perhaps Homo sapiens included, despite the sexual-orientation boundaries most people take for granted. “[In humans] the categories of gay and straight are socially constructed,” Anderson says. (...) What is more, homosexuality among some species, including penguins, appears to be far more common in captivity than in the wild. Captivity, scientists say, may bring out gay behav
Eu sou filho, tanto como esses rapazes, de uma cultura imensamente marcada pela língua inglesa - e gosto muito. Mas é suposto haver uma certa distância entre aquilo que nos entra pelos ouvidos e aquilo que nos sai pela boca. É certo que há casos de portugueses a tocar com americanos, formando bandas transatlânticas, mas essas são excepções: o resto é mesmo pessoal da Brandoa a fingir que é de Bristol. E isso é bem mais grave, e mais sintomático da falência do português, do que o abate das consoantes mudas. Porque, das duas uma: ou se reduz uma canção à sua melodia, o que já por si diz muito da decadência das palavras, ou então não se percebe como é que um artista português, para se expressar publicamente, deixa de fora a língua que usa na rua, nas conversas de amigos, nas declarações de amor. Não se trata aqui de "proteger" o português ou de resistir a invasões culturais, que são argumentos do tempo da Outra Senhora. Trata-se, isso sim, de acreditar na arte como uma exte
O protagonista chama-se Michael Beard, um cientista que aspira a salvar o mundo. O ângulo para tratar esta questão foi encontrado recentemente por McEwan, apesar de há muito andar a pensar em escrever sobre o tema. Faltava-lhe o "como?" Chegou-lhe em 2005, ao integrar uma expedição de artistas e cientistas que passaram algumas semanas a a bordo de um navio, perto do Pólo Norte, a discutir matérias ambientais. "Enquanto estava a bordo apercebi-me rapidamente de que o quarto onde todos nós mudávamos de roupa e deixávamos os nossos sapatos depressa se tornou um cena de caos social", disse o escritor - citado pelo The Guardian - descrevendo como os eminentes cientistas que falavam seriamente sobre o futuro da humanidade eram capazes de roubar os sapatos uns dos outros...
Let's begin by pondering the reasons for the failure of Keynes's prophecy. Why, despite the surprising accuracy of his growth forecasts, are most of us, almost 100 years on, still working about as hard as we were when he wrote his futuristic essay? The answer is that a free-market economy both gives employers the power to dictate hours and terms of work and inflames our innate tendency toward competitive, status-driven consumption. Keynes was well aware of the evils of capitalism but assumed that they would wither away once their work of wealth creation was done. He did not foresee that they might become permanently entrenched, obscuring the very ideal they were initially intended to serve. Keynes was not alone in thinking that motives bad in themselves might nonetheless be useful. John Stuart Mill, Karl Marx, Herbert Marcuse—even Adam Smith in bolder moments—all granted such motives a positive role as an agent of historical progress. In the language of myth, Western civil
Languages like Wintu, a native tongue in California, or Siletz Dee-ni, in Oregon, or Amurdak, an Aboriginal tongue in Australia’s Northern Territory, retain only one or two fluent or semifluent speakers. A last speaker with no one to talk to exists in unspeakable solitude. (...) Speaking Aka — or any language—means immersing oneself in its character and concepts. “I’m seeing the world through the looking glass of this language,” said Father Vijay D’Souza, who was running the Jesuit school in Palizi at the time of my visit. (...)When he came to Palizi in 1999 and began speaking Aka, the language transformed him. “It alters your thinking, your worldview,” (...) (...) Palizi is far removed from pervasive U.S. culture, so it was something of a surprise to the two linguists when the teenagers launched into a full-bore, L.A.-style rap song complete with gang hand gestures and head bobbing and attitude, a pitch-perfect rendition of an American street art, with one refinement: They w
The philosopher Allan Bloom didn't much care for the effect that music had on his students. He believed that they used music to counterfeit experience, in particular to fabricate joy. He said that music—rock music especially—reproduced in listeners the feelings of triumph that come from completing a great work of art or doing a heroic deed or making a conceptual breakthrough in science or philosophy—or even finding the true love of one's life. Students, Bloom said, found in rock music a way to fabricate those emotions, and then they often took the logical next step and asked themselves, implicitly, Why bother going further? Why should one actually do the deed and put in all the work leading up to it, when one can have the reward simply by putting on some music or showing up at a concert? Bloom compared the Dionysian experience of rock music to the experience of drugs: He seems to have had hallucinogens in mind. After a heavy dose of LSD, in which the world becomes a wond

Sentado em volta do fogo com um grupo de amigos chegados

Nada trazia maior alegria a Lewis do que ficar sentado em volta do fogo com um grupo de amigos chegados, engajados numa boa discussão, ou empreender longos passeios com eles através dos campos de Inglaterra. "Eu passo as horas mais felizes da minha vida", escreveu Lewis, "com três ou quatro velhos amigos, em traje amarrotados; caminhando com eles ou reunidos em pequenos bares – ou qualquer outro lugar - , sentados até altas horas em algum alojamento da faculdade para discutir bobagem, poesia, teologia, metafísica, regados a cerveja, chá e cachimbos. Não há som que eu aprecisasse mais do que o de... risos". Numa outra carta ao seu amigo Greeves, Lewis escreve: "a amizade é o maior dos bens terrenos. Certamente trata-se da principal forma de felicidade da minha vida. Se tivesse de dar algum conselho a um jovem sobre o lugar onde deve morar, eu acho que diria 'sacrifique quase tudo para viver onde seja possível estar perto dos seus amigos'. Eu sei que ten