Nada trazia maior alegria a Lewis do que ficar sentado em volta do fogo com um grupo de amigos chegados, engajados numa boa discussão, ou empreender longos passeios com eles através dos campos de Inglaterra. "Eu passo as horas mais felizes da minha vida", escreveu Lewis, "com três ou quatro velhos amigos, em traje amarrotados; caminhando com eles ou reunidos em pequenos bares – ou qualquer outro lugar - , sentados até altas horas em algum alojamento da faculdade para discutir bobagem, poesia, teologia, metafísica, regados a cerveja, chá e cachimbos. Não há som que eu aprecisasse mais do que o de... risos". Numa outra carta ao seu amigo Greeves, Lewis escreve: "a amizade é o maior dos bens terrenos. Certamente trata-se da principal forma de felicidade da minha vida. Se tivesse de dar algum conselho a um jovem sobre o lugar onde deve morar, eu acho que diria 'sacrifique quase tudo para viver onde seja possível estar perto dos seus amigos'. Eu sei que tenho muita sorte em relação a isso".
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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