(...) E isto traz-me para o outro sentido para glória – glória enquanto brilho, esplendor, luminosidade. Devemos brilhar como o sol, a Estrela Vespertina ser-nos-á oferecida . Penso que comecei a perceber o que isso significa. Por um lado, claro, Deus já nos ofereceu a Estrela Verpertina: uma pessoa pode sair e desfrutar da oferta por muitas belas manhãs, se se levantar cedo o suficiente. Mas o que é que, poderão perguntar, nós queremos? Ah, mas nós queremos muito mais do que isso – algo a que os livros de estética pouco se dedicam. Mas os poetas e as mitologias sabem tudo sobre o assunto. Não queremos apenas ver a beleza, embora, sabe Deus, até esse seja um prémio suficiente. Queremos outra coisa, que dificilmente pode ser exprimida por palavras – estar unidos com a beleza que vemos, passar para ela, recebê-la em nós, banharmo-nos nela, tornarmo-nos parte dela. É por isso que povoámos o ar, a terra e a água com deuses e deusas, e ninfas e elfos – que, embora nós não possamos, no ent
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21