Nós não somos chamados a tocar os pontos fortes das pessoas, mas na sua consciência da própria dor, não daquilo que elas têm sob controlo, mas ali onde se sentem amedrontadas e inseguras, não na sua autoconfiança e assertividade, mas naquilo em que se atrevem a duvidar e a levantar questões difíceis; em suma, não onde elas vivem na ilusão da imortalidade, mas naquilo em que estão dispostas a confrontar-se com a sua humanidade decaída, frágil e mortal. Como seguidores de Cristo, somos enviados ao mundo nus, vulneráveis e fracos, podendo assim alcançar os outros homens, nossos irmãos, na sua dor e agonia, e revelar-lhes o poder do amor de Deus, transmitindo-lhes o poder do Espírito de Deus.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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