I believe that the black magic of witchcraft has been much more practical and much less poetical than the white magic of mythology. I fancy the garden of the witch has been kept much more carefully than the woodland of the nymph. I fancy the evil field has even been more fruitful than the good. To start with, some impulse, perhaps a sort of desperate impulse, drove men to the darker powers when dealing with practical problems. There was a sort of secret and perverse feeling that the darker powers would really do things; that they had no nonsense about them. And indeed that popular phase exactly expresses the point. The gods of mere mythology had a great deal of nonsense about them. They had a great deal of good nonsense about them; in the happy and hilarious sense in which we talk of the nonsense of Jabberwocky or the Land where Jumblies live. But the man consulting a demon felt as many a man has felt in consulting a detective, especially a private detective; that it was dirty work but the work would really be done. A man did not exactly go into the wood to meet a nymph; he rather went with the hope of meeting a nymph. It was an adventure rather than an assignation. But the devil really kept his appointments and even in one sense kept his promises; even if a man sometimes wished afterwards, like Macbeth, that he had broken them.
Acredito que a magia negra da bruxaria
sempre foi bastante mais prática e bem menos poética do que a magia
branca da mitologia. Imagino o jardim da bruxa a receber muito mais
cuidado do que o bosque da ninfa. Imagino o lado do mal a ser
muito mais frutífero do que o do bem. Logo à partida, um impulso,
talvez uma espécie de impulso desesperado, levou o homem aos poderes
das trevas quando se deparava com problemas práticos. Havia uma
espécie de sentimento secreto e perverso de que os poderes
sombrios fariam as coisas acontecer efectivamente; de que não havia neles nada
de absurdo. E de facto, aquela época mostra esta ideia. Os deuses
da mera mitologia estavam cheios de absurdidade. Estavam cheios de
absurdidade, da mesma forma alegre e hilariante que nos referimos ao
absurdo do Jabberwocky ou da terra onde os Jumblies vivem. Mas o
homem que vai consultar um demónio sente-se como alguém que vai ao
detective, especialmente um detective privado; que tinha um trabalho
sujo para fazer mas ele resolveu o problema efectivamente. Um homem não ia
exactamente ao bosque ter com uma ninfa; ele ia na esperança de
encontrar uma ninfa. Era mais uma aventura do que um encontro
marcado. Mas o diabo mantinha realmente os seus compromissos e de
certa forma, até mantinha as suas promessas, mesmo se o homem
desejasse, afinal, como Macbeth, que ele as quebrasse.
Comentários