Durante toda a minha vida tive frequentemente oportunidade de me ocupar de problemas de educação. Aprendi muito sobretudo em contacto com crianças difíceis, provenientes na sua maioria de famílias onde reinava a violência. Nesses lares as mulheres eram quase sempre vítimas da brutalidade dos maridos; estes eram geralmente alcoólicos e o seu comportamento marcava toda a vida familiar. Era esse o esquema típico de confrontação das crianças com um ambiente violento. Hoje em dia a violência deslocou-se, apoderando-se dos ecrãs de televisão. É aí que as crianças contemplam a violência dia após dia, durante horas. Devido a minha experiência, parece-me que atingimos um ponto muito importante, mesmo crucial. A televisão produz violência e introdu-la nos lares que, antes, não a conheciam.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém, El
Comentários
Mas agora, o que fazer com isso é que não sei... Tentar afastar as crianças da violência da televisão ou tentar ensiná-las a lidar com a violência da televisão? Eu prefiro a segunda, pelo menos, porque por agora, é impossível uma criança não se deparar com cenários violentos, nem que seja na escola.