El reconocimiento del elemento subjectivo en la interpretación de las Escrituras resulta demasiado incómodo para quienes quisieran equiparar su propia teologia con la Palabra de Dios. La mentalidad racionalista preferiría concebir el Evangelio como un sistema de verdad al cual se puede llegar directamente mediante un acercamiento 'científico', 'objectivo', sin un compromisso personal. El hecho es que la objectividad absoluta no es posible. El intérprete está siempre presente en su interpretación de Evangelio, y está, presente en ella como un ser falible. Por supuesto, toda interpretación puede someterse a un control que asegure una mayor aproximación al mesaje revelado. Esa es la función de la hermenéutica como disciplina científica. Pero no se debe cerrar los ojos a la distancia que hay entre el Evangelio revelado y toda interpetación del mismo. Toda interpretación toma la forma que le impone el intérprete y por lo tanto refleja en mayor o menor grado, el contexto cultural que condiciona a éste. En resumidas cuentas, el conocimiento de Dios que se desprende de las Escrituras por la vía de la exégesis es verdadero, pero no completo. Consecuentemente ninguna teologia es absoluta. Dios siempre transciende nuestra imagen de él.
O reconhecimento de que existe um elemento subjectivo na interpretação das Escrituras torna-se demasiado incómodo para quem quiser equiparar a sua própria teologia à Palavra de Deus. A mentalidade racionalista prefere conceber o Evangelho como um sistema de verdade ao qual se pode chegar directamente mediante uma abordagem "científica", "objectiva", sem um compromisso pessoal. O facto é que a objectividade absoluta não é possível. O intérprete está sempre presente na sua interpretação do Evangelho, e está presente sendo um ser falível. Como é óbvio, toda a interpretação pode submeter-se a um controlo que assegure uma maior aproximação da mensagem revelada. Essa é a função da hermenêutica enquanto disciplina científica. Mas não se deve fechar os olhos à distância que existe entre o Evangelho revelado e a interpretação que se faz dele. Toda a interpretação toma a forma que o intérprete impõe e portanto reflecte, em maior ou menor grau, o contexto cultural que o condiciona. Resumindo, o conhecimento de Deus que nos chega das Escrituras por meio da exegese é verdadeiro, mas não completo. Consequentemente nenhuma teologia é absoluta. Deus transcende sempre a imagem que fazemos dele.
O reconhecimento de que existe um elemento subjectivo na interpretação das Escrituras torna-se demasiado incómodo para quem quiser equiparar a sua própria teologia à Palavra de Deus. A mentalidade racionalista prefere conceber o Evangelho como um sistema de verdade ao qual se pode chegar directamente mediante uma abordagem "científica", "objectiva", sem um compromisso pessoal. O facto é que a objectividade absoluta não é possível. O intérprete está sempre presente na sua interpretação do Evangelho, e está presente sendo um ser falível. Como é óbvio, toda a interpretação pode submeter-se a um controlo que assegure uma maior aproximação da mensagem revelada. Essa é a função da hermenêutica enquanto disciplina científica. Mas não se deve fechar os olhos à distância que existe entre o Evangelho revelado e a interpretação que se faz dele. Toda a interpretação toma a forma que o intérprete impõe e portanto reflecte, em maior ou menor grau, o contexto cultural que o condiciona. Resumindo, o conhecimento de Deus que nos chega das Escrituras por meio da exegese é verdadeiro, mas não completo. Consequentemente nenhuma teologia é absoluta. Deus transcende sempre a imagem que fazemos dele.
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