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A mostrar mensagens de março, 2011
Nenhum amigo há igual a Cristo! Não, nenhum! Não, nenhum! Outro não há que minha alma salve. Não, nenhum! Não, nenhum! Cristo sabe das nossas lutas; Guiará até o fim chegar; Nenhum amigo é igual a Cristo, Não, nenhum! Não, nenhum! Nenhum momento Ele me abandona! Não, nenhum! Não, nenhum! Não há desgosto que não suavize! Não, nenhum! Não, nenhum! Cantor Cristão, hino 81
O humanismo dos nossos dias tenta ensinar-nos que as ofensas dos outros não são realmente muito importantes e que devemos perdoar a todos com facilidade: se, se acredita em Deus, é num 'deus' que faz 'vista grossa' quando o homem age com maldade, ou mesmo tolera-a com toda a facilidade. O cristianismo ensina que o pecado é tão grave que foi preciso o Filho de Deus morrer numa cruz para que pudesse ser perdoado.
É interessante verificar que também no primeiro século os opositores e carrascos de Jesus não se satisfizeram com a hipótese da loucura (de Jesus). Bem pelo contrário. Levaram muito a sério a ameaça que Jesus repreentava, decidindo resolver o assunto de forma mais clara possível: a morte. O historiador Josefo relata nas suas crónicas das guerras judaicas que um tal Jesus, filho de Ananias, foi preso e interrogado por ter irrompido a festa dos Tabernáculos com previsões de destruição para todo o povo judeu, "Uma voz do leste, uma voz do oeste, uma voz dos quatro ventos, uma voz contra Jerusalém e o santuário, uma voz contra o noivo a noiva, uma voz contra todo o povo." Mas ao contrário do Jesus nosso conhecido, este foi libertado, tendo continuado a lançar as suas invectivas e previsões de desgraça durante mais de sete anos por entre as principais festas judaicas. Porque razão os responsáveis judeus o permitiram? Por o considerarem louco. Por este não valia a pena solicitar a
Jesus, filho de Ananias, foi um santo homem do campo, que se meteu em problemas com a autoridade durante a Festa dos Tabernáculos, em 62 d.C. Josefo regista que este Jesus, andando rua acima, rua abaixo, dia após dia, declarava publicamente, e em voz alta, que Jerusalém e o santuário estavam amaldiçoados: "Uma voz vinda de leste, uma voz vinda de oeste, uma voz que vem com os quatro ventos; uma voz contra Jerusalém e o santuário, uma voz contra o noivo e a noiva, uma voz contra o povo! Estas agoirentas palavras proféticas, que fazem lembrar Jeremias, capítulo 7, deram origem a distúrbios, pelo que os magistrados judeu prenderam Jesus e deram-lhe uma valente sova para o pôr na linha. Não fez qualquer diferença; Jesus continuou com a gritaria. Temendo que pudesse ser um inspirado de Deus – Josefo acreditava que sim -, os magistrados, em vez de recorrerem a mais atitudes drásticas para o calarem, entregaram-no ao governador romano Albino. Este ordenou que lhe dessem outro açoitament
... não sei se percebo bem as exigências da geração à rasca, mas admito que o mercado de trabalho está mais fechado agora que antes, sobretudo para os recém-licenciados nos variadíssimos cursos que entretanto brotaram em Portugal na última década. Mas as suas expectativas não estarão um pouco desajustadas? O 'emprego para a vida' já nem na minha geração existia, excepto, talvez, para a função pública. A estabilidade não é uma garantia nem um direito: é algo que se conquista à custa de trabalho, produção e esforço. Pensemos, por exemplo, no mal que se trabalha em Portugal. A produtividade é baixa. Como podia ser alta no país que reúne durante três horas e demora quatro a almoçar? Já para não falar do pouco saudável que é misturar o trabalho com o convívio social, uma prática bem portuguesa e bastante detestável. Já não acontece tanto, mas ainda é uma realidade. Os relacionamentos de trabalho devem ser estritamente profissionais, o que não implica frieza nem distância. A delicad
Foi uma época gloriosa [os Descobrimentos] para Portugal, que conseguiu estabelecer várias colónias em África, mantendo boas relações com os soberanos das regiões submetidas. Assim, o pequeno reino português, com o seu domínio dos oceanos, teve acesso directo à Ásia e à África ocidental, obtendo riquezas incalculáveis ao longo de várias décadas. Não obstante as boas relações com as suas colónias, chegou uma altura em que as exigências destas ultrapassaram a quantidade de rendimentos resultantes da comercialização de especiarias, particularmente a pimenta a favorita dos mercadores europeus – e a extracção de minerais. Esse facto obrigou o reino a contrair avultados empréstimos junto dos grandes banqueiros de Itália, Países Baixos, Alemanha, endividando-se pesadamente, enfraquecendo o seu poder e esgotando o tesouro público. (Este fenómeno é hoje muito bem entendido, atendendo ao exemplo dos países do Terceiro Mundo ou me vias de desenvolvimento. As dívidas ou compromissos contraídos
O cepticismo típico de um judeu daquele tempo, comparando com os restantes povos da antiguidade, foi ali pressionado de uma forma tão violenta que acabaria por eclodir na divulgação da mensagem cristã, tal como acontece quando retiramos a rolha de uma garrafa de espumante. Por muito que isto possa surpreender o leitor, temos de admitir que os discípulos directos de Jesus não tinham fé alguma. Chamar 'fé' ao que os levou a ultrapassar tudo e todos para anunciarem que Jesus estava afinal vivo é tão adequado como dizer que é preciso ter 'fé' para acreditar na existência da nossa mãe ou do mundo ao nosso redor. Eles não tinham 'fé' em algo que viram e viveram: eles sabiam! De igual modo, também não podiam ter fé sobre aquilo que nunca lhes passaria pela cabeça e os seus comportamentos posteriores foram reflexo disso. A 'fé cristã' de que falavam era, para eles, a do retorno de Jesus e a confiança de que estariam a ser ainda orientados pelo mestre através do
Para os discípulos, que tinham perdido toda a coragem e desaparecido após a detenção do seu Mestre a prova prática de que Jesus não continuava morto e enterrado, mas sim entre eles e intervindo através deles, era a persistência do carisma na Igreja primitiva. Reapareceu primeiramente com a manifestação do Espírito no Pentecostes e, mais tarde, na restauração da cura e do exorcismo efectivo feita, em nome de Jesus, pelos apóstolos. O Jesus que os dotara de tais poderes taumatúrgicos não estava morto. Ele estava vivo e activo nos, e através dos, discípulos da Igreja. Foi com a ajuda do assim ressuscitado Jesus que prosseguiram a sua missão carismática.
A todos os bancários com 58 anos que estão há dez anos na reforma. A todos os jornalistas com dentaduras como teclados de piano pagas quase de borla antes que lhes tirassem essa trafulhice. A todos os maus professores que subiram na carreira só porque passaram tantos anos no ensino quanto os passados pelos bons professores. A todos os mestrandos com idade para saber que nunca exercerão o que estudam, mas que vão aproveitando porque entretanto sempre vai pingando a bolsa obtida graças à influência de um familiar. A todos os condutores de Mercedes que o têm porque o seu nível de patamar do emprego diz "direito a carro de classe X", quando a qualidade com que exercem o trabalho seria mais para andar de burro. A todos os autarcas que fizeram obras em casa e não precisaram de pagar por elas. A todos, pobres e ricos, donos de jantes de liga leve e filhos com educação ainda mais leve. A todos os que lá em casa bebem vinho vulgar mas durante a semana, com factura metida na tesourari