Para os discípulos, que tinham perdido toda a coragem e desaparecido após a detenção do seu Mestre a prova prática de que Jesus não continuava morto e enterrado, mas sim entre eles e intervindo através deles, era a persistência do carisma na Igreja primitiva. Reapareceu primeiramente com a manifestação do Espírito no Pentecostes e, mais tarde, na restauração da cura e do exorcismo efectivo feita, em nome de Jesus, pelos apóstolos. O Jesus que os dotara de tais poderes taumatúrgicos não estava morto. Ele estava vivo e activo nos, e através dos, discípulos da Igreja. Foi com a ajuda do assim ressuscitado Jesus que prosseguiram a sua missão carismática.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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