Martinho Lutero observou astutamente: 'Três conversões são necessárias: a conversão do coração, a da mente e a da bolsa'. Dessas três, pode muito bem ser que nós, os modernos, achemos a conversão da bolsa a mais difícil. Até mesmo falar sobre dinheiro é difícil para nós. De facto, ouvi contar recentemente acerca de um casal, dois psicólogos, que falava aberta e francamente na frente dos filhos acerca de sexo, morte e todo o tipo de assunto difícil, mas que ia para o quarto e fechava a porta para falar acerca de dinheiro. Numa pesquisa conduzida junto de psicoterapeutas, na qual eles enumeravam coisa que não deviam fazer com os seus pacientes, descobriu-se que emprestar dinheiro a um cliente constituía um tabu maio do que tocar, beijar ou até mesmo ter relações sexuais. Para nós, o dinheiro é, sem dúvida, um assunto proibido.
It is this most basic human loneliness that threatens us and is so hard to face. Too often we will do everything possible to avoid the confrontation with the experience of being alone, and sometimes we are able to create the most ingenious devices to prevent ourselves from being reminded of this condition. Our culture has become most sophisticated in the avoidance of pain, not only our physical pain but our emotional and mental pain as well. We not only bury our dead as if they were still alive, but we also bury our pains as if they were not really there. We have become so used to this state of anesthesia, that we panic when there is nothing or nobody left to distract us. When we have no project to finish, no friend to visit, no book to read, no television to watch or no record to play, and when we are left all alone by ourselves we are brought so close to the revelation of our basic human aloneness and are so afraid of experiencing an all-pervasive sense of loneliness that we will do ...
Comentários
Se em 1985, ano da publicação do livro, este comentário fazia sentido, quanto mais agora! Acredito que a história do casal de psicólogos se tornou comum nos nossos dias.
O problema do dinheiro está muito bem camuflado. Ouço tanta gente a dizer que o dinheiro não é o mais importante, comprovando o seu suposto desapego ao dinheiro, mas uma parte importante do que fazem envolvem gastar grandes quantias de dinheiro. Se lhes fosse proposto viver com metade do dinheiro habitual, desesperavam. Como se a conversa de Jesus com o jovem rico*, que na Bíblia parece ser apresentado como um caso especial, fosse hoje a norma. Quase como se fosse "mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que 'alguém' entrar no Reino de Deus" (claro que também falo por mim mesmo).
*Mateus 19:16-26