E, contudo, Jesus falou acerca de dinheiro com maior frequência do que sobre qualquer outro assunto, com excepção do Reino de Deus. Ele dedicou uma quantidade inusitada de tempo e energia à questão do dinheiro. Na comovente história acerca da 'oferta da viúva pobre', lemos que Jesus sentou-se intencionalmente defronte do tesouro e ficou contemplando as pessoas colocarem ali as suas ofertas (Marcos 12:41). Ele Se propôs a ver o que elas davam e discernir o espírito com que davam. Para Jesus, dar não era um assunto particular. Ele não desviou o olhar, encabulado – como tantas vezes fazemos hoje – por estar-se intrometendo nos negócios pessoais de alguém. Não, Jesus considerou a oferta um negócio público e usou a ocasião para ensinar acerca da dádiva sacrificial.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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