A autoridade das Escrituras não é tanto uma verdade a ser defendida, como a ser afirmada. Dirijo esta observação particularmente aos evangélicos conservadores. Lembro-me do que o grande Charles Haddon Spurgeon disse uma vez em relação com isto: “Não há necessidade de defender um leão que está a ser atacado. Tudo o que tens que fazer é abrir o portão e deixá-lo sair”. Temos de recordar frequentemente a nós mesmos que é a pregação e a exposição da Bíblia que realmente estabelecem a sua verdade e autoridade. Creio que isto é mais verdadeiro hoje do que nunca – certamente mais verdadeiro do que tem sido nos últimos dois séculos.
It is this most basic human loneliness that threatens us and is so hard to face. Too often we will do everything possible to avoid the confrontation with the experience of being alone, and sometimes we are able to create the most ingenious devices to prevent ourselves from being reminded of this condition. Our culture has become most sophisticated in the avoidance of pain, not only our physical pain but our emotional and mental pain as well. We not only bury our dead as if they were still alive, but we also bury our pains as if they were not really there. We have become so used to this state of anesthesia, that we panic when there is nothing or nobody left to distract us. When we have no project to finish, no friend to visit, no book to read, no television to watch or no record to play, and when we are left all alone by ourselves we are brought so close to the revelation of our basic human aloneness and are so afraid of experiencing an all-pervasive sense of loneliness that we will do ...
Comentários
Tenho vindo ler esta citação várias vezes, em vários dias, a ver se a absorvo.
A imagem do leão é linda. É isso mesmo. É isso que também penso sobre a pregação, que é tentar ao máximo trazer aos crentes o conteúdo da Bíblia, principalmente quando acreditamos que a nossa vida é guiada pelo Espírito Santo. De certa forma, "não temos nada que intervir".
Mas por outro lado, o que é que estamos a excluir ao certo? O que é "defender o leão"?
Não me imagino a excluir, por exemplo, a apolegética (que é a defesa da fé por definição) da teologia e da evangelização. Não é precisa? E mesmo que não seja precisa, como pode um crente entusiasmado e comprometido não a fazer?
Esse livro também mora cá em casa. Ainda hei-de dar-lhe uma espreitadela. Já o li há muitos anos, mas na altura, ficou-me muito pouco.
Não me parece que seja tanto uma questão de excluir alguma coisa nossa, porque, usando a metáfora do Apóstolo Paulo, continuamos a ser “soldados de Cristo”. E os bons soldados não descuram nada na sua preparação e no seu equipamento. A apologética, por exemplo, como bem referes, é uma arma importante nestes dias confusos. O ponto é que a apologética nunca poderá tomar o lugar do “leão”. Será uma arma para lutar ao seu lado, mas não o pode substituir. Quando vemos a autoridade das Escrituras ser atacada, e isso acontece tanto, tanto no nosso tempo, já não com fogueiras ou pedras, mas, sobretudo, com palmadinhas nas costas, o que temos que fazer é libertar o “leão”, pregar a Palavra como Palavra de Deus.
Um aspecto interessante no texto é que Martyn Lloyd Jones (séc. XX), cita Spurgeon (séc. XIX), com perfeita actualidade para nós (séc. XXI). Cada vez mais me convenço que esta é uma luta intemporal. Mudam-se as ameaças e a estratégia do inimigo, mas o objectivo dele mantém-se.