Jesus, filho de Ananias, foi um santo homem do campo, que se meteu em problemas com a autoridade durante a Festa dos Tabernáculos, em 62 d.C. Josefo regista que este Jesus, andando rua acima, rua abaixo, dia após dia, declarava publicamente, e em voz alta, que Jerusalém e o santuário estavam amaldiçoados: "Uma voz vinda de leste, uma voz vinda de oeste, uma voz que vem com os quatro ventos; uma voz contra Jerusalém e o santuário, uma voz contra o noivo e a noiva, uma voz contra o povo! Estas agoirentas palavras proféticas, que fazem lembrar Jeremias, capítulo 7, deram origem a distúrbios, pelo que os magistrados judeu prenderam Jesus e deram-lhe uma valente sova para o pôr na linha. Não fez qualquer diferença; Jesus continuou com a gritaria. Temendo que pudesse ser um inspirado de Deus – Josefo acreditava que sim -, os magistrados, em vez de recorrerem a mais atitudes drásticas para o calarem, entregaram-no ao governador romano Albino. Este ordenou que lhe dessem outro açoitament