A primeira lição que as aves nos ensinam é a fé, ou seja, confiar em Deus em todas as coisas, confiar que ele suprirá todas as nossas necessidades. Não precisamos de nos preocupar, disse Jesus, quanto ao que havemos de comer ou beber para permanecermos vivos. «Olhai para as aves do céu, que nem semeiam nem segam, nem juntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?... Homens de pouca fé!»
Talvez conheçam a «versalhada» (dificilmente poderia ser considerada poesia) que regista uma conversa entre um pisco e um pardal:
Os Pássaros, Nossos Mestres [The Birds, Our Teachers]
Said the robin to the sparrow - Disse o pisco ao pardal:
«I should really like to know - Eu gostava mesmo de saber
Why these anxious human beings - Porque é que os seres humanos
Rush about and worry so - Vivem tão ansiosos e apressados.
Said the sparrow to he robin - Disse o pardal ao pisco:
Friend, I think it must be - Amigo, acho que deve ser.
They have no heavenly Father - Por não terem um Pai celeste
Such as cares for you and me - Como o que cuida de ti e de mim.»
E. Cheney
É um delicioso sentimento, embora não seja em rigor a expressão do ensino de Jesus. É que Ele não disse que as aves têm um Pai celestial, mas antes que nós temos e que se o Criador cuida das suas criaturas, muito mais o nosso Pai cuidará dos Seus filhos.
Não devemos interpretar erradamente este ensino de Jesus sobre sobre as aves. Há três erros comuns.
Página 14
John Stott
1999 dC
Editora: Dikaion
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