“Em 1974, quando o movimento de Billy Graham organizou o Congresso Internacional sobre a Evangelização Mundial, em Lausanne, o discurso de abertura, dado por Graham, segundo o que se relata, manteve a mesma ênfase. Declarou claramente que a questão fundamental era a salvação espiritual, ficando as outras questões em segundo lugar.
Mas entre o conferencistas havia alguns que foram a Lausanne com ideias diferentes. Os hispano-americanos, especialmente René Padilla (obreiro da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), levaram teses que contradiziam claramente esta declaração de prioridades feita por Graham. Padilla focou o problema da riqueza ocidental e a violência que esta ocasiona contra a maioria dos homens que vivem no chamado Terceiro Mundo. Focou os problemas de liberdade e igualdade racial. Chamou a atenção para a iniquidade do sistema capitalista. E recusou estabelecer qualquer prioridade entre a pregação da mensagem de salvação e a luta pela justiça humana, considerando as duas de igual importância.
Diz-se que Billy Graham, ao receber uma cópia desta apresentação, a levou para o seu quarto no hotel e leu-a cuidadosamente com a sua esposa. Oraram e chegaram à conclusão de que a mensagem de Padilla era a mensagem que Deus queria transmitir aos evangélicos de todo o mundo reunidos em Lausanne. Assim, em vez de manifestar uma discordância que levaria a uma divisão no pensamento evangélico, Graham expressou a sua plena aceitação. Não seria este um momento chave para a obra de Deus no meio do Seu povo do século XX? Não seria uma chamada de atenção para todos nós, para revermos a nossa teologia e as nossas prioridades e para voltarmos àquele sentido integral do Cristianismo que Calvino e outros pregaram e praticaram no seu tempo? Admiramos a humildade e a abertura de Billy Graham neste aspecto; a sua atitude é a dum autêntico servo de Deus disposto, ainda depois de vinte e cinco anos de ministério evangelístico, a admitir as lacunas que existiram na sua compreensão da Palavra de Deus.”
Mas entre o conferencistas havia alguns que foram a Lausanne com ideias diferentes. Os hispano-americanos, especialmente René Padilla (obreiro da Comunidade Internacional de Estudantes Evangélicos), levaram teses que contradiziam claramente esta declaração de prioridades feita por Graham. Padilla focou o problema da riqueza ocidental e a violência que esta ocasiona contra a maioria dos homens que vivem no chamado Terceiro Mundo. Focou os problemas de liberdade e igualdade racial. Chamou a atenção para a iniquidade do sistema capitalista. E recusou estabelecer qualquer prioridade entre a pregação da mensagem de salvação e a luta pela justiça humana, considerando as duas de igual importância.
Diz-se que Billy Graham, ao receber uma cópia desta apresentação, a levou para o seu quarto no hotel e leu-a cuidadosamente com a sua esposa. Oraram e chegaram à conclusão de que a mensagem de Padilla era a mensagem que Deus queria transmitir aos evangélicos de todo o mundo reunidos em Lausanne. Assim, em vez de manifestar uma discordância que levaria a uma divisão no pensamento evangélico, Graham expressou a sua plena aceitação. Não seria este um momento chave para a obra de Deus no meio do Seu povo do século XX? Não seria uma chamada de atenção para todos nós, para revermos a nossa teologia e as nossas prioridades e para voltarmos àquele sentido integral do Cristianismo que Calvino e outros pregaram e praticaram no seu tempo? Admiramos a humildade e a abertura de Billy Graham neste aspecto; a sua atitude é a dum autêntico servo de Deus disposto, ainda depois de vinte e cinco anos de ministério evangelístico, a admitir as lacunas que existiram na sua compreensão da Palavra de Deus.”
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