Hoje não é tão difícil acreditar que alguém cure um doente pela fé como seria acreditar que um grupo de pessoas tivesse tudo em comum vendesse as suas propriedades e fazendas, e repartisse com todos, segundo a sua necessidade (Actos 2:44-5). É mais fácil uma pessoa falar em línguas do que um escravo «inútil» converter-se na prisão, tornar-se útil e, como resultado, passar a ser irmão em pé de igualdade com o seu antigo senhor (Filemon 8:16). É mais fácil alguém predizer o futuro correctamente do que um perseguidor feroz da igreja ser confrontado com Cristo ressuscitado, mudar toda a orientação de vida, considerar as suas ambições anteriores como «esterco», e tornar-se o grande apóstolo aos gentios (Actos 9:1-39, etc.).
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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