Para as pessoas habituadas a viver no domínio do subjectivo, as diferenças de doutrina não importam. O fim deles é formar a síntese. Só assim, para mim, se explica que Karl Barth pudesse, como fez no Concílio Ecuménico, em Amesterdão, dizer certas verdades fortes sobre ritos católico-romanos, sem cessar, no entanto, de falar da Igreja romana como sendo uma Igreja autêntica. (…) Uma vez que se penetra do mundo subjectivo, sem princípio objectivo de autoridade, e sobretudo com a tal concepção de síntese, não se pode considerar as diferenças de ordem teológica de outra forma senão como um “patamar” permitindo atingir uma verdade superior. Assim temos direito de afirmar que na realidade estes homens montaram a mais hábil das contrafacções do Cristianismo verdadeiro. Eles encontram-se, certamente, ainda mais afastados de nós que a Igreja católica-romana e mesmo que os modernistas.
Comentários
Também não consegui encontrar. O máximo que se consegue na net é a primeira estrofe e o refrão:
"Ontem fui ao supermercado
Ontem fui ao superpovoado
Fiz compras aos preços actuais
Notei subidas nas tabelas…gerais
Propaganda
Propaganda
Propaganda…”
Ao falares em dilúvio em que estamos submersos lembro-me de uma ilustração do Manuel Rainho numa palestra sobre Consumismo. Tomarmos noção da situação é tão difícil como um peixe perceber que está molhado. Estes Street Kids devem ter apanhado a transição e aperceberam-se da mudança de uma forma mais sentida.
Ou seja, rir a partir dos anos 80 deve ser a melhor forma de rir da nossa sujeição actualà propaganda. Hoje, se nos quisermos rir, rimo-nos sozinhos, ou em pequenos grupos, mas dificilmente contagiamos o riso aos outros.
Sim, quem vir esta música rapidamente mete-lhe o selo de "ingénuos" e a situação fica lidada.