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A mostrar mensagens de 2013
Se consegues manter a calma quando à tua volta todos a perdem e te culpam por isso. Se consegues ter confiança em ti quando todos duvidam de ti e aceitas as suas dúvidas Se consegues esperar sem te cansares por esperar ou caluniado não responderes com calúnias ou odiado não dares espaço ao ódio sem porém te fazeres demasiado bom ou falares cheio de conhecimentos Se consegues sonhar sem fazeres dos sonhos teus mestres Se consegues pensar sem fazeres dos pensamentos teus objetivos Se consegues encontrar-te com o Triunfo e a Derrota e tratares esses dois impostores do mesmo modo Se consegues suportar a escuta das verdades que dizes distorcidas pelos que te querem ver cair em armadilhas ou encarar tudo aquilo pelo qual lutaste na vida ficar destruído e reconstruíres tudo de novo com instrumentos gastos pelo tempo Se consegues num único passo arriscar tudo o que conquistaste num lançamento de cara ou coroa, perderes e recomeçares de novo se
Quando chegar ao Céu, verei ali três coisas impressionantes: a primeira será encontrar muita gente que não esperava ver ali; a segunda será não encontrar muita gente que esperava ali encontrar; e a terceira, e mais maravilhosa de todas, será encontrar ali a mim mesmo.
Esta era a posição do judeu e do judaizante. Paulo os descreve como “procurando estabelecer a sua própria (justiça)”(Romanos 10:3). Esta tem sido a religião do povo comum, antes e depois deles. É a religião que se encontra nas ruas, hoje. De facto, é o princípio fundamental de cada sistema religioso e moral do mundo, excepto o Cristianismo do Novo Testamento. É um princípio popular porque é lisonjeiro. Ele diz ao homem que, se ele tão somente conseguir melhorar um pouco o seu comportamento e se ele se esforçar um pouquinho mais, conseguirá obter a sua própria salvação. 
Olhai as pessoas seculares, para todo o mundo que se eleva sobre o povo de Deus: não será que se deformou nele a imagem de Deus e toda a verdade Dele? Eles têm a ciência, e a ciência tem apenas aquilo que é acessível aos sentidos. Ora, o mundo espiritual, a metade superior do ser humano, é rejeitada por completo, é expulsa jubilosamente, até com ódio. O mundo proclamou a liberdade, especialmente nos últimos tempos, e o que vemos na liberdade deles? Só escravidão e suicídio! Porque o mundo diz: "tens necessidades, portanto satisfá-las, porque tens os mesmos direitos que as pessoas mais nobres e mais ricas. Não temas satisfazê-las mas, inclusive, multiplica-as" – eis a doutrina actual do mundo. É nisso que eles vêm a liberdade. Então, o que resulta deste direito à multiplicação das necessidades? Entre os ricos, o isolamento e o suicídio espiritual, entre os pobres a inveja e o homicídio, porque os direitos foram dados, mas não foram indicados ainda os meios para satisfazê-los.
Juízes 13 A vinda de um anjo para anunciar a uma mulher estéril que vai ter um filho demarca claramente este relato do surgimento de um novo libertador dos outros. Sansão é um exemplo intrigante de uma pessoa dominada por ambições carnais que, no entanto, é usado nos propósitos soberandos de Deus. Juízes 14 Sansão é tipo de pessoa que, para justificar as suas acções, responde "porque me apetece"! E cultiva o prazer, bastante infantil, de manter as pessoas, sobretudo a sua mulher, em suspenso durante muito tempo, a tentar responder a um enigma. Mesmo assim, é um homem que Deus usa nos seus planos. Juízes 15 Sansão é ofendido pelo seu sogro filisteu e acha logo que tudo o que fizer para se vingar será justificável. A motivação na sua luta contra os filisteus é só neste nível e, se dependesse dele, só iria dar origem a um ciclo vicioso de ofensas e vingança. Se Deus usa Sansão é sem que este tenha qualquer tipo de identificação real e consciente com os seus propósitos!
Decretada a expulsão [dos judeus, de Portugal, em 1496], os locais de embarque eram apenas três: Porto Lisboa e Algarve. Levando ao limite a ideia de conversão já aplicada por duas vezes aos jovens e crianças, D. Manuel dava ordem para uma conversão total e forçada de todos os que esperavam embarque. (…) O grande resultado – a nível de análise histórica – deste fenómeno encontra-se, não só na brutalidade mental e psicológica do que aconteceu, mas nos problemas que lançou para um futuro próximo. Antes desta conversão, a cristandade tinha um corpo estranho dentro de si. Depois desta pseudoconversão, a cristandade passa a ter dentro de si uma realidade que, não sendo cristã de facto , passa a ser legalmente encarada como tal, e por isso passível de enquadramento pelas entidades religiosas – entenda-se Santo Ofício. A nível exterior, o que passava a interessar não era o que cada um entendia sobre a sua pertença religiosa, mas sim o que as entidades opinavam; para estas, a situação

Doutrinas que dizem respeito à vida diária

William Law foi um escritor e místico inglês do século 18 que publicou uma obra informativa sobre John Wesley e o movimento de plantação da Igreja Metodista. Ele fez esta observação há muitos anos, o que atingiu na cara os seus contemporâneos, assim como provavelmente ainda acontece actualmente: "É muito interessante que não haja em todo o Evangelho uma só ordem sobre adoração em público; e talvez esta seja a tarefa menos reforçada de toda a Escritura. A presença de frequentadores nunca é mencionada no Novo Testamento, ao passo que religião ou devoção que deve governar as acções comuns da nossa vida é encontrada em quase todos os versículos da Escritura. Nosso abençoado Senhor e os seus discípulos estão honestamente ocupados com doutrinas que dizem respeito à vida diária". página 69 Editorial Habacuc Original: Organic Church
Um dos bons exemplos desta situação é Zeitgeist, documentário-filme de 2007 produzido por Peter Joseph. Divulgado livremente na internet conseguiu obter dessa forma um sucesso mundial. A estratégia do documentário é transparente: atrair o público com uma série contínua de teorias altamente conspirativas. A que nos interessa neste momento é a primeira de todas, onde novamente as antigas teses mitológicas são apresentadas como uma novidade, de modo a concluir que a invenção da personagem de Cristo foi a primeira grande conspiração da nossa sociedade. Contudo, os erros e as falácias apresentadas são constantes, tal como é costume neste tipo de abordagens. Referências mitológicas misturam-se com fantasias do autor e relações impensáveis são defendidas com a maior naturalidade Após apresentar o astro Sol como o mais venerado pelas culturas e religiões antigas o autor comete o erro de chamar a Hórus o 'Messias solar', afirmação que deverá ter deixado estarrecido qualquer historiador
Partilhei com um colega nestes dias o facto de me ter irado com uma pessoa por quem sentia, e sinto, muito amor. Considerava que o descontrole das minhas emoções era de certa maneira um fracasso que não podia ajudar a pessoa nem abonava ao meu favor. O colega disse-me que em tempos a sua irmã se afastou da fé, envolvendo-se em situações de imoralidade sexual. Ele ficou revoltado. Certo dia agarrou a sua irmã pel o braço e falou-lhe com indignação. Ele sentiu que tinha «ultrapassado os limites» com ela e considerou, como eu, que a conversa tinha fracassado.Depois, quando a sua irmã voltou à fé, o meu colega citou as suas palavras que a sua irmã lhe disse: «Lembras-te do momento em que me agarraste o braço assim? Foi nesse momento que eu senti que me amavas de verdade. E isso ajudou-me a voltar».Deus queira que os meus «fracassos» também possam refletir um amor genuíno – que por vezes se tem que manifestar pela ira. Nestas situações o «silêncio diplomático» de certeza não vai servir de m
Muitas vezes pensa-se que a tentação apela somente para aquilo que é mau no homem, para aquilo que é degradante e corrupto. Mas isso não é verdade. A tentação de Eva, bem como a tentação de Jesus, assim nos ensinou. Estudemos a tentação de Eva tendo em vista esta afirmação. Em Génesis 3:6 está claro que o fruto proibido apelou para três desejos da parte de Eva, cada um dos quais é perfeitamente normal. O primeiro foi o apetite físico, ou o desejo de alimento. Viu Eva que a árvore era boa como alimento. Aparentava-se como boa comida. Certamente não há falta moral em desejar comer, tendo-se fome. Comer é em si mesmo, talvez um acto moralmente indiferente. Ordinariamente ao menos não é erro. Foi este desejo perfeitamente normal e natural, o desejo de alimentar-se, que o maligno usou para tentar Eva como também Jesus. Em seguida, a Palavra diz que viu Eva que a árvore era atraente aos olhos. Ele apelava ao sentido estético, ao belo. Desejar-se o que é bonito não é mau em si mesmo. Em s
São de veludo as palavras  Daquele que finge que ama  Ao desengano levo a vida  A sorte a mim já não me chama Vida tão só  Vida tão estranha  Meu coração tão maltratado  Já nem chorar  Me traz consolo  Resta-me só um triste fado  A gente vive na mentira  Já não dá conta do que sente  Antes sozinha toda a vida  Que ter um coração que mente
Os golfinhos e as baleias estavam em guerra. Como a luta se prolongava e tornava encarniçada, um cadoz (é um peixe pequeno) veio à superfície e tentou reconciliá-los. Então um golfinho, tomando a palavra, disse: "É menos humilhante, para nós, combater e morrer uns pelos outros que aceitar-te como mediador".Assim, há homens que nada valem, mas que, vivendo em épocas de agitação política, julgam que têm algum valor. Antologia de Poesia Grega Clássica Edições Afrontamento: Porto, 2011 página 438

Aqui dentro de casa

Foi há tantos anos, foi há dois mil anos Que vi no amor o meu Cristo  Que me mostraste um amor imprevisto  Que me falaste na pele e no corpo a sorrir  Meus olhos fechados, mudos, espantados  Te ouviram como se apagasses  A luz do dia ou a luta de classes  Meus olhos verdes ceguinhos de todo para te servir  Mariazinha fui, em Marta me tornei  Vou daquilo que fui pr'aquilo que serei  Filhos e cadilhos, panelas e fundilhos  Meteste as minhas mãos à obra  E encontraste momentos de sobra  Para evitar que o meu corpo pensasse na vida  Meus olhos fechados, mudos e cansados  Não viam se verso, se prosa  O meu suor era o teu mar de rosas  Meus olhos verdes, janelas de vida fechados por ti  Pegas-me na mão e falas do patrão  Que te paga um salário de fome  O teu patrão que te rouba o que come  Falas contigo sozinho para desabafar  Meus olhos parados, mudos e cansados  Não podem ouvir o que dizes  E fico à espera que me socializes  Meus olhos verdes Boneca privada do teu bem estar  Sou tu
A principal tarefa de nós, pastores, não é a comunicação, mas a comunhão. Existe no mundo uma enorme indústria de comunicações que produz palavras sem parar. Palavras são transmitidas pelo telefone e por telégrafo, pelo rádio e pela televisão, por satélite e por cabo, por jornais e revistas. Mas as palavras não são pessoais. Por trás dessa enorme indústria de comunicações está uma enorme mentira – que, se melhorarmos as comunicações, melhoraremos a vida. Isso ainda não aconteceu, nem acontecerá. Muitas vezes, quando descobrimos o que alguém "tem a dizer", gostamos menos delas, não mais. Comunicação melhor não melhorou as relações internacionais: mais do que nunca na História, sabemos mais uns sobre os outros como nações e religiões, e gostamos menos uns dos outros. Conselheiros sabem que quando os conjuges aprendem a comunicar com mais clareza, acontecem tantos divórcios quanto reconciliações. Palavras usadas como mera comunicação são palavras inferiores. O dom das palavras