É necessário tempo e paciência para fazer o pequeno e estranho sentir-se em casa, e é realista dizer que os pais precisam de aprender a amar os seus filhos. Às vezes, um pai ou uma mãe é honesto e livre o suficiente para dizer que viu o novo bebé como um estranho, sem sentir qualquer afeição especial, não porque a criança não fosse desejada, mas porque o amor não é uma reacção automática; nasce de uma relação que precisa de crescer a aprofundar-se. Pode-se até dizer que o amor entre pais e filhos desenvolve-se e amadurece até ao ponto em que eles podem alcançar um ao outro e descobrir-se como semelhantes; que têm muito a compartilhar e cujas diferenças em relação a idade, talentos e comportamento são menos importantes do que sua humanidade comum.
Deus é perfeitamente unificado como um Deus, e no entanto, Deus é perfeitamente diversificado nas três pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Há unidade e diversidade na realidade absoluta. Não há um Deus que escolhe revelar-se em três maneiras de modo a criar uma aparência de diversidade, e não há três pessoas que escolhem unir-se e cooperar de modo a criar uma aparência de serem unificadas. A realidade original é 100% unificada e 100% diversificada. É uma realidade de 200% que não pode ser compreendida pela simples lógica. Aqui está um provérbio que inventei para capturar a essência desta realidade: Deus sozinho é Deus, e Deus não é sozinho (God alone is God, and God is not alone) . Não podes fazer esta afirmação sobre outro Deus ou perfeição original. Tu podes dizer Buda sozinho é Buda, e ficamos por aí. O resto é silêncio. Tu podes dizer Krishna sozinho é Krishna e Alá sozinho é Alá, mas novamente, o resto é silêncio. Se o Deus do terceiro círculo quer falar com alguém...
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