Os Puritanos tinham mais confiança na responsabilidade social individual do que nas agências governamentais e sociais. Para eles, a acção social eficaz começava com o indivíduo. Richard Greenham escreveu:
“Certamente que se os homens fossem cuidadosos em reformar-se a si mesmos primeiro, e depois às suas famílias, veriam as múltiplas bênçãos na nossa terra, sobre a igreja e a comunidade. Pois de pessoas particulares vêm famílias; de famílias, cidades; de cidades, províncias; e de províncias, regiões inteiras.”
Tal declaração é uma rejeição implícita da posição liberal moderna de que o modo de combater os males sociais é multiplicar agências sociais. Que as pessoas como indivíduos são decaídas os Puritanos sabiam tão bem como nós. Mas eles também sabiam que as instituições não escapavam aos efeitos da Queda e são, de facto, o produto de pessoas decaídas. M. M. Knappen resume a teoria Puritana quando escreve:
“Quando o Puritanismo é comparado aos modernos sistemas colectivistas, aparece o seu individualismo. Os pensadores do século dezasseis não depositavam fé no Estado como tal. A integridade de um sistema não salvaria ninguém. Integridade deve haver, mas também deve haver cooperação pessoal e responsabilidade individual.”
Os Puritanos eram igualmente individualistas na sua abordagem à ajuda financeira. Eles opunham-se à caridade indiscriminada e insistiam que ajuda fosse dada apenas àqueles em genuína necessidade. William Perkins pode ser considerado como típico quanto ao pensamento Puritano a respeito de mendigos e vagabundos. Perkins disse que eles “são (na maior parte) uma geração maldita”, “pragas e chatos” tanto para a igreja como para o Estado. “É a boa lei da nossa terra”, acrescentou ele, “agradável à lei de Deus, que ninguém deveria pedir, se é capaz de trabalhar”. A injunção de Paulo de que “se alguém não quiser trabalhar, não coma” (II Tessalonicenses 3:10) foi um dos textos mais frequentemente citados entre os Puritanos.
“Certamente que se os homens fossem cuidadosos em reformar-se a si mesmos primeiro, e depois às suas famílias, veriam as múltiplas bênçãos na nossa terra, sobre a igreja e a comunidade. Pois de pessoas particulares vêm famílias; de famílias, cidades; de cidades, províncias; e de províncias, regiões inteiras.”
Tal declaração é uma rejeição implícita da posição liberal moderna de que o modo de combater os males sociais é multiplicar agências sociais. Que as pessoas como indivíduos são decaídas os Puritanos sabiam tão bem como nós. Mas eles também sabiam que as instituições não escapavam aos efeitos da Queda e são, de facto, o produto de pessoas decaídas. M. M. Knappen resume a teoria Puritana quando escreve:
“Quando o Puritanismo é comparado aos modernos sistemas colectivistas, aparece o seu individualismo. Os pensadores do século dezasseis não depositavam fé no Estado como tal. A integridade de um sistema não salvaria ninguém. Integridade deve haver, mas também deve haver cooperação pessoal e responsabilidade individual.”
Os Puritanos eram igualmente individualistas na sua abordagem à ajuda financeira. Eles opunham-se à caridade indiscriminada e insistiam que ajuda fosse dada apenas àqueles em genuína necessidade. William Perkins pode ser considerado como típico quanto ao pensamento Puritano a respeito de mendigos e vagabundos. Perkins disse que eles “são (na maior parte) uma geração maldita”, “pragas e chatos” tanto para a igreja como para o Estado. “É a boa lei da nossa terra”, acrescentou ele, “agradável à lei de Deus, que ninguém deveria pedir, se é capaz de trabalhar”. A injunção de Paulo de que “se alguém não quiser trabalhar, não coma” (II Tessalonicenses 3:10) foi um dos textos mais frequentemente citados entre os Puritanos.
Comentários
Concorde-se ou não, há pelo menos aqui uma tentativa de trazer a Bíblia para fora das quatro paredes da igreja. Pelo menos isso...
Trazer a Bíblia para fora das quatro paredes através do comportamento individual dos cristãos (assim interpreto) é do que mais faz falta.
Estes puritanos eram muito à frente.