Se se pode fazer uma crítica à década de sessenta, não é a de que o protesto não tivesse sentido, mas a de que não era suficientemente profundo, no sentido de que não estava enraizado na solidão do coração. Quando apenas a cabeça e as mãos trabalham juntas, logo ficamos dependentes dos resultados da nossa acção e tendemos a desistir quando ele não se materializa. Na solidão do coração, podemos ouvir verdadeiramente as dores do mundo, pois ali podemos reconhecê-las não como dores estranhas, mas como nossas. Ali podemos ver aquilo que é mais universal é mais pessoal, e que nada que é humano nos é estranho. Ali podemos sentir que a cruel realidade da história sem dúvida é a realidade do coração humano, inclusive o nosso, e que o protesto exige primeiramente uma confissão da nossa participação na condição humana. Ali podemos responder.
It is this most basic human loneliness that threatens us and is so hard to face. Too often we will do everything possible to avoid the confrontation with the experience of being alone, and sometimes we are able to create the most ingenious devices to prevent ourselves from being reminded of this condition. Our culture has become most sophisticated in the avoidance of pain, not only our physical pain but our emotional and mental pain as well. We not only bury our dead as if they were still alive, but we also bury our pains as if they were not really there. We have become so used to this state of anesthesia, that we panic when there is nothing or nobody left to distract us. When we have no project to finish, no friend to visit, no book to read, no television to watch or no record to play, and when we are left all alone by ourselves we are brought so close to the revelation of our basic human aloneness and are so afraid of experiencing an all-pervasive sense of loneliness that we will do ...
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