A especificidade desta última organização reside no facto de os seus militantes apelarem ao direito de aplicar o «esforço interpretativo» à palavra revelada e à tradição para poderem legitimar acções de terror. No fundo, são um desvio anárquico da hermenêutica viva que se traduz, no pensamento e nas acções da GIA (Grupos Islâmicos Armados), na vontade de alargar os limites teologicamente consentidos no exercício da jihad: a legitimidade do uso da violência contra mulheres e crianças, que a tradição jamais identificou como inimigos. Afirma-se, deste modo, uma praxis interpretativa demasiado desenvolta, criada pelos líderes do grupo radical, que frequentemente, força a letra e o espírito dos textos sagrados. Os motivos aduzidos pelos líderes da GIA para justificarem as acções de terror contra os inermes (como por exemplo, os sete monges trapistas assassinados em circunstâncias até hoje obscuras) baseiam-se, na realidade, não tanto numa interpretação que adere ao texto sagrado, mas em nome do «direito da necessidade» (fiqh al darura): é necessário fazer aquilo que fazemos porque a tal somos obrigados, porque estamos a lutar contra o mal e, portanto, é lícito recorrer a meios extremos. Deste modo, retomam a ideia qutbiana do fiqh dinâmico, de uma hermenêutica que se alarga ao ponto de inventar normas que não se encontram nem no Alcorão nem na lei corânica.
It is this most basic human loneliness that threatens us and is so hard to face. Too often we will do everything possible to avoid the confrontation with the experience of being alone, and sometimes we are able to create the most ingenious devices to prevent ourselves from being reminded of this condition. Our culture has become most sophisticated in the avoidance of pain, not only our physical pain but our emotional and mental pain as well. We not only bury our dead as if they were still alive, but we also bury our pains as if they were not really there. We have become so used to this state of anesthesia, that we panic when there is nothing or nobody left to distract us. When we have no project to finish, no friend to visit, no book to read, no television to watch or no record to play, and when we are left all alone by ourselves we are brought so close to the revelation of our basic human aloneness and are so afraid of experiencing an all-pervasive sense of loneliness that we will do ...
Comentários
Assim, ouviríamos na abertura dos telejornais:
"Os infiéis islâmicos levaram a cabo mais um ataque à bomba numa embaixada dos Estados Unidos".
ou então,
"A conhecida infiel evangélica Sarah Palin anunciou a sua candidatura à Presidência dos Estados Unidos da América".
Seria uma pequena contribuição para melhorar a compreensão do público sobre estes temas.