Os hebreus pensavam em termos de experiência subjectiva, e não com observações objectivas e científica, e assim evitavam o erro moderno de compartimentação excessiva. Era essencialmente o homem inteiro, com todos os seus atributos, físicos, intelectuais e psicológicos, de que se ocupava o pensamento hebreu, onde o coração era concebido como o centro governador de todos esses aspectos. É o coração que faz um homem, ou um animal, ser aquilo que é e governa todas as suas acções.
O homem nuclear é aquele que compreende que os seus poderes criativos contêm o potencial da autodestruição. Ele apercebe-se de que, nesta era nuclear, vastos e novos complexos industriais permitem ao homem produzir numa hora o que outrora levava anos a produzir, mas compreende igualmente que estas mesma indústrias perturbaram o equilíbrio ecológico e, através da poluição atmosférica e sonora, contaminaram o seu próprio ambiente. O homem nuclear conduz automóveis, ouve telefonia e vê televisão, mas perdeu a capacidade de compreender o funcionamento dos instrumentos de que se serve. Vê à sua volta uma tal variedade e abundância de objectos úteis que a escassez já não lhe motiva a vida, mas ele anda simultâneamente às apalpadelas à procura de uma direcção e em busca de sentido e de objectivo. Durante este processo, ele sofre do conhecimento inevitável de que o seu tempo é o tempo em que se tornou possível ao Homem destruir não só a vida mas também a possibilidade de renascimento, não só
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