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A mostrar mensagens de 2012
Por vezes, Senhor, somos tentados a dizer que se queríeis que nos comportássemos como os lírios do campo poderíeis ter-nos conferido uma organição mais semelhante à deles. Mas essa é, suponho, a vossa grande experiência. Ou não. Não uma experiência, posto que não necessitais de descobrir como as coisas são. Antes a vossa grande empresa. Criar um organismo que é também espírito. Criar esse terrível oxímoro, um 'animal espiritual'. Tomar um pobre primata, um bruto todo ele cheio de terminações nervosas, uma criatura com um estômago que exige que o encham, um animal reprodutor que anseia por acasalar, e dizer-lhe 'Vá, anda com isso. Torna-te um deus.' Original: A Grief Observed Editora Grifo página 130
De um lado a união mística. Do outro lado, a ressurreição da carne. Não consigo atingir um fantasma de imagem, uma fórmula ou mesmo um sentimento que as combine. Mas a realidade, como nos é dado compreender, consegue. A realidade, uma vez mais a iconoclasta. O Paraíso resolverá os nossos problemas mas não, penso eu, apresentando-nos subtis reconciliações entre todas as nossas noções aparentemente contraditórias. As noções ser-nos-ão todas violentamente retiradas debaixo dos pés. E veremos que afinal nunca houve qualquer problema. E, mais que uma vez, essa impressão que eu não sei descrever senão como o som de um riso no escuro. A sensação de que algo de esmagadora simplicidade é a verdadeira resposta. Original: A Grief Observed Editora Grifo página 128
Quando coloco estas questões perante Deus, fico sem resposta. Mas um tipo muito particular de 'sem resposta'. Não é a porta fechada. É antes como um olhar fixo sobre mim, silencioso, mas de modo algum desapiedado. Como se Ele abanasse a cabeça, não para recusar mas para ponderar a questão. Como 'Acalma-te, criança, tu não entendes'. Original: A Grief Observed Editora Grifo página 125
Estarei eu, por exemplo, a desviar-me sub-repticiamente para o lado de Deus por saber que, se existe uma estrada que conduza a H., tem de passar por Ele? Mas, claro, sei perfeitamente que ele não pode ser usado como estrada nenhuma. Se nos aproximamos d'Ele não como o destino mas como a estrada, não como o fim mas como os meios, não estamos realmente a aproximar-nos d'Ele de maneira nenhuma. Original: A Grief Observed Editora Grifo página 123
Eu nem sequer gosto de escrever. Acontece-me às vezes estar tão desesperado que me refugio no papel como quem se esconde para chorar. E o mais estranho é arrancar da minha angústia palavras de profunda reconciliação com a vida.
Went out on a limb Gone too far I broke down at the side of the road Stranded at the outskirts and sun's creepin' up Baby's in the backseat Still fast asleep Dreamin' of better days I don't want to call you but you're all I have to turn to What do you say When it's all gone away Baby I didn't mean to hurt you The truth spoke in whispers will tear you apart No matter how hard you resist it It never rains when you want it to You humble me lord Humble me lord I'm on my knees empty You humble me lord You humble me lord So please please please forgive me Baby teresa, she's got your eyes I see you all the time When she asks about her daddy I never know what to say  Heard you kicked the bottle And helped to build the church You carry an honest wage Is it true you have someone keeping you company
A maior prova da nossa fraqueza nos dias de hoje é que não há nada de espantoso ou misterioso acerca de nós. A Igreja foi desvendada – a evidência segura da sua derrocada. Temos pouco que não possa ser explanado pela psicologia ou pelas estatísticas. Na Igreja primitiva eles juntavam-se no pórtico de Salomão, e era tão imensa a sensação da presença de Deus que “ nenhum homem ousava juntar-se a eles ”. O mundo via fogo naquela sarça e retirava-se com temor; mas ninguém tem medo de cinzas. Hoje ousam achegar-se tanto quanto desejam. Até dão uma palmada amigável nas costas da noiva de Cristo e têm atitudes duma familiaridade grosseira. Se queremos mais uma vez impressionar os descrentes com o temor saudável do sobrenatural, precisamos de recuperar a dignidade do Espírito Santo; precisamos de conhecer de novo algo do mistério que inspira um deslumbramento que envolve as pessoas e as Igrejas quando estão cheias do poder de Deus.

Apenas podemos falar Dele através de imagens

Crombie disse que os teístas acreditam num mistério que excede a experiência, apesar de ele próprio detectar traços deste mistério na mesma. Além do mais, disse, os teístas defendem que a expressão da sua crença exige o uso de uma linguagem governada por regras paradoxais. Crombie observou que só podemos compreender enunciados religiosos se compreendermos as três proposições seguintes: os teístas acreditam que Deus é um ser transcendente e que as afirmações acercam de Deus se aplicam a Deus e não ao mundo; os teístas acreditam que Deus é transcendente e que, portanto, é algo que está para além da nossa compreensão; os teístas acreditam que sendo Deus um mistério, e posto que para atrair a atenção dos outros temos de falar de modo inteligível, apenas podemos falar Dele através de imagens. Os enunciados teológicos são imagens humanas de verdade divinas que podem unicamente ser expressas em parábolas. Original: There Is a God Deus Não Existe Editora Alêtheia página 52
Se te mostras, eu também me mostro a ti Não tenho a beleza que vejo em ti Se me encantas eu também te encanto a ti não tens a tristeza que se vê em mim se te mostras, eu também me mostro a ti eu também me mostro a ti Baby, vamos ter de nos juntar vamos ter de nos casar para sempre e eu quero ser o teu super-herói roubar um pedaço de céu para ti Se me esperas eu também espero por ti não tenho onde ir sem ser contigo se me admiras eu também te admiro a ti por tudo aquilo que tu significas se me adoras, eu também te adoro a ti eu também te adoro a ti Baby, eu já dependo de ti tu és super especial para mim e eu não vou esquecer-te nunca mais tu deixaste os teus sinais em mim
É que uma esposa perfeita contém tantas pessoas em si. O que não era H. para mim? Era minha filha e minha mãe minha pupila e minha mestra, minha súbdita e mina soberana. E sempre, reunindo todas essas numa, o meu fiel camarada, amigo, companheiro de bordo, irmão de armas. Minha amante, sim. Mas, ao mesmo tempo, tudo aquilo que qualquer amigo masculino (e tenho-os bons) alguma vez foi para mim. Talvez mais. Se nunca nos tivéssemos apaixonado nem por isso teríamos deixado de andar sempre juntos e dado origem a um escândalo. Era isso que eu pretendia significar quando, certa vez, a gabei pelas suas "virtudes masculinas". Mas ela logo pôs fim ao cumprimento, perguntando-me se me agradaria ser gabado pelas minhas virtudes femininas. Foi um bom contra-ataque, minha querida. (...) E a ti, tanto como a mim, agradava-te que existisse esse aspecto. E agradava-te que eu soubesse reconhecê-lo.  Salomão chama à ua noite "Irmã". Poderia uma mulher ser plenamente uma esposa se,
Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração. Quanto a mim, os meus pés quase se desviaram; pouco faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu tinha inveja dos soberbos, ao ver a prosperidade dos ímpios. Porque não há apertos na sua morte, mas firme está a sua força. Não se acham em trabalhos como outra gente, nem são afligidos como outros homens. Pelo que a soberba os cerca como um colar; vestem-se de violência como de um adorno. Os olhos deles estão inchados de gordura: superabundam as imaginações do seu coração. São corrompidos e tratam maliciosamente de opressão; falam arrogantemente. Erguem a sua boca contra os céus, e a sua língua percorre a terra. Pelo que o seu povo volta aqui, e águas de copo cheio se lhes espremem. E dizem: Como o sabe Deus? ou, há conhecimento no Altíssimo? Eis que estes são ímpios; e todavia estão sempre em segurança, e se lhes aumentam as riquezas. Na verdade que em vão tenho purificado o
Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inexcrutáveis os seus caminhos! Porque, quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele, eternamente. Amén. Romanos 11:33-36
Go to sleep you little babe Go to sleep you little babe Your mama's gone away and your daddy's gonna stay Didn't leave nobody but the baby Go to sleep you little babe Go to sleep you little babe Everybody's gone in the cotton and the corn Didn't leave nobody but the baby You're sweet little babe You're sweet little babe Honey in the rock and the sugar don't stop Gonna' bring a bottle to the baby Don't you weep pretty babe Don't you weep pretty babe She's long gone with her red shoes on Gonna' need another lovin' baby Go to sleep you little babe Go to sleep you little babe You and me and the Devil makes three Don't need no other lovin' baby Go to sleep you little babe Go to sleep you little babe Come and lay your bones on the alabaster stones And be my ever-lovin' baby Filme: O Brother Where Art Thou? Realizador: Irmão Cohen
Um dos atletas mais interessantes que entrevistei foi o Reverendo William Ashley (Billy) Sunday, o jogador de basebol de segunda divisão que se tornou no evangelista mais estrondoso da Cristandade. (…) Na tarde em que o vi, estava deitado no seu quarto no Salisbury Hotel a reunir forças para o sermão da pregação à antiga maneira que pensava fazer nessa noite na Igreja Baptista do Calvário (…) «É verdade», disse o Sr. Sunday. «Outra visita foi Mickey Welch, que há muitos anos foi lançador do New York Giants. Na verdade verdadinha, ele deixou de jogar em 1892. Joguei contra ele muitas vezes. Trouxe à baila a história de uma vez em que eu estava inscrito para uma corrida contra Arlie Latham, o homem mais rápido da equipa de St. Louis. Eu era o mais rápido da equipa de Chicago, claro. Bem, mas entretanto eu tinha-me convertido na Missão Pacific Garden, em Chicago. Por isso fiquei desanimadíssimo, como cristão praticante que sou, quando ouvi dizer que a corrida se ia fazer numa tarde
O que é tremendo é que um Deus de perfeita bondade pouco menos terrível seria, neste contexto, que um Sádico Cósmico. Quanto mais acreditamos que Deus fere apenas para curar, menos podemos acreditar que sirva de alguma coisa rogar-Lhe brandura. Um homem cruel podia ser comprado, podia cansar-se de tão vil prazer, podia ter um ataque temporário de piedade, como os alcoólicos têm ataques de sobriedade. Mas suponhamos que estamos perante um cirurgião cujas intenções são as melhores possíveis. Quanto mais bondoso e consciencioso for, tanto mais inexoravelmente continuará a cortar. Se ele cedesse aos nossos rogos, se parasse antes de a operação estar acabada, toda a dor sofrida até esse ponto teria sido inútil. Mas será crível que tais extremos de tortura nos sejam necessários? Bem, a escolha é nossa. As torturas acontecem. Se são desnecessárias, então Deus não existe ou é um Deus cruel. Se existe um Deus de bondade, então essas torturas são necessárias. Porque nenhum Ser, ainda que modera
No dia em que terminei de escrever a minha tese de doutorado, enviei o manuscrito para um colega. E pedi uma opinião sincera. Três dias volvidos, ele respondeu: "Você vai ser fuzilado pela banca". O problema estava na qualidade do texto. A tese estava bem escrita. Pior: bem escrita e totalmente compreensível. Eu tinha cometido uma heresia nas ciências sociais: escrever uma tese de doutorado com o propósito honesto de ser lido e compreendido. Sugestão dele para evitar o desastre: reescrever o texto e transformar cada parágrafo em paralelepípedo. Lembro essa história agora por dois motivos. Primeiro, porque Barton Swaim escreve na "Weekly Standard" sobre a qualidade da prosa acadêmica. Qualidade atroz, entenda-se. Por que motivo a fauna universitária faz um esforço tão tortuoso para ser tortuosa? Swaim arrisca três hipóteses. Para começar, as humanidades vivem o complexo de inferioridade que as atormenta desde o século 18, quando as ciências naturais deram o seu salt
Eis que vêm os dias, diz o Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do Senhor. Andarão errantes de mar a mar, e do norte até o oriente; correrão por toda parte, buscando a palavra do Senhor, e não a acharão.   Amós 8:11-12
Saudações do seu irmão em Cristo, Youcef Nadarkhani. Estas palavras foram escritas para todos aqueles que estão preocupados com minha situação atual. Primeiro, eu gostaria de informar a todos os meus amados irmãos e irmãs que estou em perfeita saúde, tanto física quanto espiritual. Estou tentando olhar para esses dias com outros olhos. Tento considerá-los como dias de exame e julgamento de minha fé. Creio ser em dias assim que torna-se mais difícil provar lealdade e sinceridade a Deus. Estou tentando fazer o melhor ao meu alcance para ficar bem utilizando os mandamentos que aprendi com Deus. É claro que o desejo da minha carne é que esse tempo termine logo, mas tenho rendido meu espírito à vontade de Deus. Eu não sou uma pessoa política nem sei sobre a cumplicidade política. Sei apenas que há muitas coisas em comum  em diferentes culturas, bem como diferenças gritantes. Essas diferenças podem gerar sérias críticas à minha atual situação e meu posicionamento diante disso. Muit
E peço isto: que o vosso amor abunde mais e mais, em ciência e em todo o conhecimento, para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros, e sem escândalo algum, até ao dia em Cristo, cheios de frutos de justiça, que são por Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus. Filipenses 1:9-11
Israeli archaeologists recently discovered a coin, dating from the 11th century before Christ. It depicted "a man with long hair fighting a large animal with a feline tail." Ring any Old Testament bells?The coin was found near the Sorek River, which was the border between the ancient Israelite and Philistine territories 3,100 years ago. Sound vaguely familiar? The archaeologists thought so, too. While Shlomo Bunimovitz and Zvi Lederman of Tel Aviv University don't claim that the figure depicted on the coin is proof that Samson actually existed, they do see the coin as proof that stories about a Samson-like man existed independently of the Bible. Stated differently, the story of Samson was not the literary invention of a sixth-century B.C. scribe living in Babylon, as has commonly been assumed by mainstream biblical scholarship.Bunimovitz and Lederman made another interesting discovery: the Philistine side of the river was littered with pig bones, while there were no

Tenho estatísticas, tenho gráficos

- Em segundo lugar - disse Caspian -, quero saber porque haveis permitido que se desenvolvesse esse abominável e desnaturado tráfico de escravos, contrário aos antigos usos e costumes destes domínios. - É necessários e inevitável. Asseguro-vos que constitui uma parte essencial do desenvolvimento económico das ilhas. A nossa prosperidade actual depende dele. - Que necessidade tendes de escravos? - Para exportar, Majestade. São quase todos para vender aos Calormenitas; e temos outros mercados. Somos um grande entreposto comercial. - Por outras palavras - prosseguiu Caspian -, não precisais deles. Dizei-me para que servem, a não ser para encher de dinheiro os bolsos de indivíduos da laia de Pug? - A juventude de Vossa Majestade - disse Gumpas com um sorriso paternal - impede que possais compreender o problema económico em questão. Tenho estatísticas, tenho gráficos, tenho... - Por muito jovem que seja, creio perceber tanto de tráfico de escravos como Vossa Senhoria. E não vej
(...) muitos há, dos quais muitas vezes voz disse, e agora também digo, chorando, que são inimigos da cruz de Cristo, cujo fim é a perdição, cujo deus é o ventre, e cuja glória é para confusão deles, que só pensam nas coisas terrenas. Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar, também, a si todas as coisas. Filipenses 3:18-21
In sum, there is no hard evidence to support the received wisdom that a wide range of behaviours that we associate with particular genders are actually biologically predetermined. The implication of this is that we need to look very hard indeed at how we reinforce stereotypes that diminish the potential of the boys and girls and the men and women around us. You may not think this is relevant in the church but ask yourself this: when a girl between the age of 5 and 12 comes up to you in the coffee lounge after the service, what are most adults, whether male or female, likely to say to them after a general greeting and inquiry as to how they are? Let me tell you, because I've watched myself, and I've watched scores of people talk to my daughter and I've asked lots of adults. The answer almost always relates to something she's wearing or some aspect of her appearance. 'That's a pretty top.' Or, 'I like the way you've done your hair.' Well, in an a
Then again, almost every American religion sooner or later becomes a Gospel of Wealth. (...) Christmas morning is the American Sabbath, and it runs, ideally, all year round. The astonishing thing, (...) is that this gospel of prosperity is the one American faith that will never fail, even when its promises seem ruined. Elsewhere among the Western democracies, the bursting of the last bubble has led to doubts about the system that blows them. Here the people who seem likely to inherit power are those who want to blow still bigger ones, who believe in the bubble even after it has burst, and who hold its perfection as a faith so gleaming and secure and unbreakable that it might once have been written down somewhere by angels, on solid-gold plates. No fim de contas, mais tarde ou mais cedo, quase todas religiões americanas transformam-se num Evangelho da Prosperidade. A manhã de Natal é o Sábado Americano, e idealmente, duraria o ano todo. O surpreendente é que este evangelho da pros

Conhecer a vontade do Senhor

É comum ouvirmos crentes a mostrarem a sua preocupação em conhecer a vontade do Senhor. Querem saber que curso devem estudar, que casa devem comprar, com quem devem casar... dentro da vontade de Deus. Tudo isto está certo. Mas algumas vezes, esquecemo-nos que a 'vontade de Deus', no sentido que esta frase tem na Bíblia, tem mais a ver com as nossas qualidades morais do que com as decisões concretas, sobre projectos de vida. Tem mais a ver com a pureza, a sobriedade e a integridade que nos devem caracterizar (ver, por exemplo, o Salmo 24:3-5) do que com o curso, a casa ou o casamento. Quando tratamos prioritariamente destas questões qualitativas, o Senhor encarrega-se de nos orientar nos outros aspectos também. Faz isto quando é realmente preciso, mesmo que nós às vezes achemos que o faz um pouco mais tarde do que gostaríamos! 
Oh thank you for your love Thank you for your love When all is falling in the seizure of pain Oh thank you for your love Thank you for your love Thank you for your love When I was lost in the darkness Oh thank you for your love I want to thank you, oh I want to thank you, oh I want to thank you, oh I want to thank you, oh Thank you Thank you for your love Thank you for your love When my mind was broken into a thousand pieces Oh thank you for your love I want to thank you, oh I want to thank you, oh I want to thank you, oh I want to thank you, oh Thank you I thank you
His embrace, a fortress It fuels me And places A skeleton of trust Right beneath us Bone by bone Stone by stone If you ask yourself patiently and carefully: Who is it ? Who is it that never lets you down ? Who is it that gave you back your crown ? And the ornaments are going around Now they're handing it over Handing it over He demands a closeness We all have earned a lightness Carry my joy on the left Carry my pain on the right O seu abraço, uma fortaleza que me dá energia e estabelece um esqueleto de confiança sob nós osso por osso pedra por pedra Se te perguntares cuidadosa e pacientemente: Quem é ele? Quem é ele, que nunca de deixa ficar mal? Quem é ele, que devolveu a tua coroa? E os ornamentos andam por aí agora vão ser distribuídos vão ser distribuídos Ele exige uma proximidade Todos nós adquirimos uma ligeireza Leva a minha alegria na mão esquerda Leva a minha dor na mão direita
 I'm not afraid Of anything in this world There's nothing you can throw at me That I haven't already heard I'm just trying to find A decent melody A song that I can sing In my own company I never thought you were a fool But darling, look at you. Ooh. You gotta stand up straight, carry your own weight 'Cause tears are going nowhere baby You've got to get yourself together You've got stuck in a moment And now you can't get out of it Don't say that later will be better Now you're stuck in a moment And you can't get out of it I will not forsake The colors that you bring The nights you filled with fireworks They left you with nothing I am still enchanted By the light you brought to me I listen through your ears Through your eyes I can see You are such a fool To worry like you do.. Oh I know it's tough And you can never get enough Of what you don't really need now My, oh my You've got to get you
As I went down in the river to pray Studying about that good old way And who shall wear the starry crown Good Lord, show me the way ! O sisters let's go down, Let's go down, come on down, O sisters let's go down, Down in the river to pray. O brothers let's go down, Let's go down, come on down, Come on brothers let's go down, Down in the river to pray. O fathers let's go down, Let's go down, come on down, O fathers let's go down, Down in the river to pray. O mothers let's go down, Let's go down, don't you want to go down, Come on mothers let's go down, Down in the river to pray. O sinners let's go down, Let's go down, come on down, O sinners let's go down, Down in the river to pray. Filme: O Brother Where Art Thou? Realizador: Irmãos Cohen

A Idade Média, conhecida como Idade das Trevas

A Idade Média, conhecida como "Idade das Trevas", foi uma das épocas de maior de-senvolvimento e criatividade técnica, artística e institucional da História. (...) todas as ditaduras exploram o povo para criar obras grandiosas à magnificência dos tiranos. Foi assim Roma e os reinos orientais. Destroçado o despotismo com a queda do império, a Cristandade gerou um surto de criatividade prática, pois as populações não temiam a pilhagem dos ditadores. Assim as realizações da Idade Média resultaram em melhorias da vida das aldeias, não em monumentos que os renascentistas poderiam admirar. Por isso esses intelectuais posteriores, nos seus gabinetes, desprezaram uma época sem mausoléus, enquanto louvavam as tiranias de que só conheciam a arquitectura e erudição. Os avanços conseguidos na chamada Idade das Trevas são impressionantes, todos dirigidos a melhorar a vida concreta (op. cit. c. II): ferraduras, arado, óculos, aquacultura, afolhamento trienal, chaminé, rel

Sob o domínio da arte, da crueldade da boa arte

(...) the creation of truly great art requires a degree of concentration, commitment, dedication, and preoccupation — of selfishness, in a word — that sets that artist apart and makes him not an outlaw, exactly, but a law unto himself. (...) Dickens was a reformer, a social improver, a champion of the poor, a man who used his own money to set up a school and shelter for prostitutes (even as, Claire Tomalin’s new biography suggests, he was himself an enthusiastic customer of streetwalkers). His popularity was such that by the mid-19th century he was probably the most beloved figure in England, more popular even than the queen.        Dickens had a wretched childhood and was determined to do better by his own children. And yet he was at best an indifferent, misguided, and often neglectful parent, and an even worse husband. His marriage to Catherine Hogarth was probably a mistake to begin with, and as she grew fat and sickly (ten pregnancies can’t have helped) he became bored and
Most drone strikes take place within conventional warfare. Hundreds of armed US UAVs – and a handful of British ones – now patrol the skies above Afghanistan. Satellite control direct from the US is near-instant, as the pilot and navigator sit in air-conditioned comfort at an ever-expanding network of air force bases. More US pilots are now being trained to fly drones than for conventional fighter and bomber jets. Little wonder that the sequel to Tony Scott’s Top Gun is likely to be set on a drone base, a world where “kids play war games” by day “and then they party all night”. A maior parte dos ataques de drones ocorre no contexto da guerra convencional. Centenas de UAV's americanos armados - e uma mão cheia de britânicos - patrulham actualmente os céus do Afeganistão. O controlo directo por satélite a partir dos Estados Unidos é quase instantâneo, em que o piloto e o navegador estão sentados confortavelmente numa sala com ar condicionado, numa rede de bases da força aérea ca
Meu caro amigo me perdoe, por favor Se eu não lhe faço uma visita Mas como agora apareceu um portador Mando notícias nessa fita Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta Muita mutreta pra levar a situação Que a gente vai levando de teimoso e de pirraça E a gente vai tomando e também sem a cachaça Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu não pretendo provocar Nem atiçar suas saudades Mas acontece que não posso me furtar A lhe contar as novidades Aqui na terra tão jogando futebol Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll Uns dias chove, noutros dias bate sol Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta É pirueta pra cavar o ganha-pão Que a gente vai cavando só de birra, só de sarro E a gente vai fumando que, também, sem um cigarro Ninguém segura esse rojão Meu caro amigo eu quis até telefonar M
The Minnesota researchers tracked down every pair they could find—and measured traits related to almost every aspect of life: health, cognition, personality, happiness, career, creativity, politics, religion, sex and much more. The Minnesota study reveals genetic effects on virtually every trait. The breakdown between nature, nurture and everything else varies from trait to trait. But Ms. Segal emphasizes the uniformity of the results—the consistent power of genes, the limited influence of parenting. Some findings go down easy: As most would expect, identical twins raised apart have virtually identical heights as adults. Some findings seem obvious after the fact: Genes, but not upbringing, have a pretty big effect on personality traits like ambition, optimism, aggression and traditionalism. Other findings perennially cause outrage: The IQs of separated identical twins are almost as similar as their heights. Critics of intelligence research often hail the importance of practice ra
Unlike most humans, however, individual animals generally cannot be classified as gay or straight: an animal that engages in a same-sex flirtation or partnership does not necessarily shun heterosexual encounters. Rather many species seem to have ingrained homosexual tendencies that are a regular part of their society. That is, there are probably no strictly gay critters, just bisexual ones. “Animals don’t do sexual identity. They just do sex,” says sociologist Eric Anderson of the University of Bath in England. (...) These observations suggest to some that bisexuality is a natural state among animals, perhaps Homo sapiens included, despite the sexual-orientation boundaries most people take for granted. “[In humans] the categories of gay and straight are socially constructed,” Anderson says. (...) What is more, homosexuality among some species, including penguins, appears to be far more common in captivity than in the wild. Captivity, scientists say, may bring out gay behav
Eu sou filho, tanto como esses rapazes, de uma cultura imensamente marcada pela língua inglesa - e gosto muito. Mas é suposto haver uma certa distância entre aquilo que nos entra pelos ouvidos e aquilo que nos sai pela boca. É certo que há casos de portugueses a tocar com americanos, formando bandas transatlânticas, mas essas são excepções: o resto é mesmo pessoal da Brandoa a fingir que é de Bristol. E isso é bem mais grave, e mais sintomático da falência do português, do que o abate das consoantes mudas. Porque, das duas uma: ou se reduz uma canção à sua melodia, o que já por si diz muito da decadência das palavras, ou então não se percebe como é que um artista português, para se expressar publicamente, deixa de fora a língua que usa na rua, nas conversas de amigos, nas declarações de amor. Não se trata aqui de "proteger" o português ou de resistir a invasões culturais, que são argumentos do tempo da Outra Senhora. Trata-se, isso sim, de acreditar na arte como uma exte
O protagonista chama-se Michael Beard, um cientista que aspira a salvar o mundo. O ângulo para tratar esta questão foi encontrado recentemente por McEwan, apesar de há muito andar a pensar em escrever sobre o tema. Faltava-lhe o "como?" Chegou-lhe em 2005, ao integrar uma expedição de artistas e cientistas que passaram algumas semanas a a bordo de um navio, perto do Pólo Norte, a discutir matérias ambientais. "Enquanto estava a bordo apercebi-me rapidamente de que o quarto onde todos nós mudávamos de roupa e deixávamos os nossos sapatos depressa se tornou um cena de caos social", disse o escritor - citado pelo The Guardian - descrevendo como os eminentes cientistas que falavam seriamente sobre o futuro da humanidade eram capazes de roubar os sapatos uns dos outros...
Let's begin by pondering the reasons for the failure of Keynes's prophecy. Why, despite the surprising accuracy of his growth forecasts, are most of us, almost 100 years on, still working about as hard as we were when he wrote his futuristic essay? The answer is that a free-market economy both gives employers the power to dictate hours and terms of work and inflames our innate tendency toward competitive, status-driven consumption. Keynes was well aware of the evils of capitalism but assumed that they would wither away once their work of wealth creation was done. He did not foresee that they might become permanently entrenched, obscuring the very ideal they were initially intended to serve. Keynes was not alone in thinking that motives bad in themselves might nonetheless be useful. John Stuart Mill, Karl Marx, Herbert Marcuse—even Adam Smith in bolder moments—all granted such motives a positive role as an agent of historical progress. In the language of myth, Western civil
Languages like Wintu, a native tongue in California, or Siletz Dee-ni, in Oregon, or Amurdak, an Aboriginal tongue in Australia’s Northern Territory, retain only one or two fluent or semifluent speakers. A last speaker with no one to talk to exists in unspeakable solitude. (...) Speaking Aka — or any language—means immersing oneself in its character and concepts. “I’m seeing the world through the looking glass of this language,” said Father Vijay D’Souza, who was running the Jesuit school in Palizi at the time of my visit. (...)When he came to Palizi in 1999 and began speaking Aka, the language transformed him. “It alters your thinking, your worldview,” (...) (...) Palizi is far removed from pervasive U.S. culture, so it was something of a surprise to the two linguists when the teenagers launched into a full-bore, L.A.-style rap song complete with gang hand gestures and head bobbing and attitude, a pitch-perfect rendition of an American street art, with one refinement: They w
The philosopher Allan Bloom didn't much care for the effect that music had on his students. He believed that they used music to counterfeit experience, in particular to fabricate joy. He said that music—rock music especially—reproduced in listeners the feelings of triumph that come from completing a great work of art or doing a heroic deed or making a conceptual breakthrough in science or philosophy—or even finding the true love of one's life. Students, Bloom said, found in rock music a way to fabricate those emotions, and then they often took the logical next step and asked themselves, implicitly, Why bother going further? Why should one actually do the deed and put in all the work leading up to it, when one can have the reward simply by putting on some music or showing up at a concert? Bloom compared the Dionysian experience of rock music to the experience of drugs: He seems to have had hallucinogens in mind. After a heavy dose of LSD, in which the world becomes a wond

Sentado em volta do fogo com um grupo de amigos chegados

Nada trazia maior alegria a Lewis do que ficar sentado em volta do fogo com um grupo de amigos chegados, engajados numa boa discussão, ou empreender longos passeios com eles através dos campos de Inglaterra. "Eu passo as horas mais felizes da minha vida", escreveu Lewis, "com três ou quatro velhos amigos, em traje amarrotados; caminhando com eles ou reunidos em pequenos bares – ou qualquer outro lugar - , sentados até altas horas em algum alojamento da faculdade para discutir bobagem, poesia, teologia, metafísica, regados a cerveja, chá e cachimbos. Não há som que eu aprecisasse mais do que o de... risos". Numa outra carta ao seu amigo Greeves, Lewis escreve: "a amizade é o maior dos bens terrenos. Certamente trata-se da principal forma de felicidade da minha vida. Se tivesse de dar algum conselho a um jovem sobre o lugar onde deve morar, eu acho que diria 'sacrifique quase tudo para viver onde seja possível estar perto dos seus amigos'. Eu sei que ten
You choose, you chose Poetry over prose  A map is more unreal Than where you've been Or how you feel  And it's impossible to tell  How important something was  And what you might have missed out on  And how it might have changed it all

Para que serve a teologia

De certo modo, entendo muito bem porque algumas pessoas não querem saber de Teologia. Lembro-me de uma vez, quando fazia uma palestra na Força Aérea, que um velho e experiente oficial levantou-se e disse "Não sei para que serve todo esse palavreado. Mas saiba que também sou um homem religioso. Sei que existe um Deus. Eu senti-O quando estava sozinho, no deserto, à noite. Senti o grande mistério. E essa é a razão porque não acredito em todos esses seus pequenos dogmas e fórmulas sobre Deus. Para quem se encontrou com o ser verdadeiro, tais coisas se parecem tão mesquinhas, pedantes e irreais!" Ora, num certo sentido concordo inteiramente com essa pessoa. Creio que provavelmente ele tenha tido uma experiência real com Deus no deserto. E ao voltar-se dessa experiência para as crenças cristãs, penso que ele se voltava de algo real para menos real. Assim, também, quem estiver na praia, olhando para o Oceano Atlântico, e depois ir em busca de um mapa do Atlântico, também se
Ainda no mesmo dia, um veleiro francês com o vento a bombordo, rumo a Caiena, apareceu de longe, bem inclinado pelo vento. Estava a cair rapidamente para sotavento. O Spray também estava inclinado, e estava a puxar as velas para assegurar uma boa distância da praia com o vento a estibordo, pois durante a noite uma ondulação pesada fizera-o aproximar-se demasiado da costa, e agora eu estava a pensar em implorar uma mudança do vento. Eu gozara o meu quinhão de brisas favoráveis sobre os grandes oceanos, e perguntei a mim próprio se seria correcto mudar o vento todo para as minhas velas enquanto o francês estava a ir no sentido contrário. Uma corrente de frente, com a qual ele lutava, juntamente com um vento escasso, eram suficientemente maus, por isso eu só podia dizer, dentro de mim, “Senhor, deixai ficar as coisas como estão, mas não ajudes mais o francês por agora, porque o que seria bom para ele arruinar-me-ia!” Lembrei-me de que quando era rapaz ouvia um comandante dizer muitas
There’s a wonderful piece of work by the Rand Corporation that says, “Suppose Persia – Iran – was not a hostile nation. Suppose there was no threat to the Straits of Hormuz. We simply no longer had to police the Straits of Hormuz and the Persian Gulf. Then the savings to the US defense budget would be about $80 billion a year." So the Rand Corporation has really done a proper exercise, not just saying what we spend on the Fifth Fleet in Bahrain, but also how much could we save if we didn’t have to worry about that specific waterway. That’s $80 billion. But, now, here’s the beauty of this: Americans are paying for that not at the pump, but with their taxes that go to the defense budget. Now, $80 billion is more than the entire global subsidy for clean energy, simply on that one water way, and what’s even more astonishing about it is those are not even American tankers going through the Straits of Hormuz, they’re Chinese tankers. America’s oil comes from Venezuela an