The British Humanist Association is currently running a campaign against religious faith. It has bought advertising space on our city buses, which now patrol the streets declaring that "There probably is no God; so stop worrying and enjoy life." My parents would have been appalled at such a declaration. From a true premise, they would have said, it derives a false and pernicious conclusion. Had they wished to announce their beliefs — and it was part of their humanism to think that you don't announce your beliefs but live them—they would have expressed them thus: "There probably is no God; so start worrying, and remember that self-discipline is up to you." The British Humanist Association sees nothing wrong with the reference to enjoyment; it seems to have no consciousness of what is clearly announced between the lines of the text, namely that there are no ideals higher than pleasure. Its publications imply that there is only one thing that stands between man and his happiness, and that is the belief in God. Take that belief away, and we can run out into the garden of permissions, picking the fruit that we wrongly thought to have been forbidden. The humanists I knew as a young man would have reacted with disgust at this hedonistic message, and at a philosophy that aims to dispense with God without also aiming to replace Him.
A Associação Humanista Britânica está actualmente a promover uma campanha contra a fé religiosa. Comprou espaços publicitários nos autocarros da nossa cidade, que agora patrulham as ruas enquanto declaram "Provavelmente não existe Deus; por isso pare de se preocupar e desfrute a vida". Os meus pais teriam ficado abismados com uma afirmação destas. A partir de uma premissa verdadeira, diriam eles, é derivada uma conclusão falsa e perniciosa. Se eles tivessessem desejado anunciar as suas crenças - e fazia parte do seu humanismo pensar que as crenças não são para anunciar, mas para vivê-las - eles ter-se-iam expressado assim: "Provavelmente não existe Deus; por isso começa a preocupar-te e lembra-te que a auto-disciplina só depende de ti". A Associação Humanista Britânica não vê nada de errado com a referência à fruição; e parece não ter consciência do que claramente é transmitido nas entrelinhas do texto, nomeadamente que não há ideais mais elevados do que o prazer. As suas publicações implicam que há apenas uma coisa que permanece entre o homem e a sua felicidade, que é a crença em Deus. Se essa crença for removida, poderemos entrar no jardim das permissões, comer a fruta que erroneamente pensávamos ser proibida. Os humanistas que conheci na minha juventude teriam reagido com estranheza a esta mensagem hedonista, e a uma filosofia que pretende dispensar Deus sem nada que O substitua.
A Associação Humanista Britânica está actualmente a promover uma campanha contra a fé religiosa. Comprou espaços publicitários nos autocarros da nossa cidade, que agora patrulham as ruas enquanto declaram "Provavelmente não existe Deus; por isso pare de se preocupar e desfrute a vida". Os meus pais teriam ficado abismados com uma afirmação destas. A partir de uma premissa verdadeira, diriam eles, é derivada uma conclusão falsa e perniciosa. Se eles tivessessem desejado anunciar as suas crenças - e fazia parte do seu humanismo pensar que as crenças não são para anunciar, mas para vivê-las - eles ter-se-iam expressado assim: "Provavelmente não existe Deus; por isso começa a preocupar-te e lembra-te que a auto-disciplina só depende de ti". A Associação Humanista Britânica não vê nada de errado com a referência à fruição; e parece não ter consciência do que claramente é transmitido nas entrelinhas do texto, nomeadamente que não há ideais mais elevados do que o prazer. As suas publicações implicam que há apenas uma coisa que permanece entre o homem e a sua felicidade, que é a crença em Deus. Se essa crença for removida, poderemos entrar no jardim das permissões, comer a fruta que erroneamente pensávamos ser proibida. Os humanistas que conheci na minha juventude teriam reagido com estranheza a esta mensagem hedonista, e a uma filosofia que pretende dispensar Deus sem nada que O substitua.
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