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A mostrar mensagens de 2009
Durante toda a minha vida tive frequentemente oportunidade de me ocupar de problemas de educação. Aprendi muito sobretudo em contacto com crianças difíceis, provenientes na sua maioria de famílias onde reinava a violência. Nesses lares as mulheres eram quase sempre vítimas da brutalidade dos maridos; estes eram geralmente alcoólicos e o seu comportamento marcava toda a vida familiar. Era esse o esquema típico de confrontação das crianças com um ambiente violento. Hoje em dia a violência deslocou-se, apoderando-se dos ecrãs de televisão. É aí que as crianças contemplam a violência dia após dia, durante horas. Devido a minha experiência, parece-me que atingimos um ponto muito importante, mesmo crucial. A televisão produz violência e introdu-la nos lares que, antes, não a conheciam.
If i told you things i did before, told you how i used to be, would you go along with someone like me? If you knew my story word for word, handled all of my history, would you go along with someone like me ? I did before and had my share, it didn't lead nowhere. I would go along with someone like you. It doesn't matter what you did, who you were hanging with. We could stick around and see this night through.
Se a culpa for nossa, haverá a humilhação do pedido de desculpas, a humilhação mais profunda de fazer restituições onde for possível, e a humilhação mais profunda de todas que é confessar que as feridas que causamos levarão tempo para sarar e não podem facilmente ser esquecidas. Se, por outro lado, não fomos nós quem causou o mal, então talvez tenhamos de suportar o embaraço se reprovar ou repreender a outra pessoa, arriscando, assim, perder a sua amizade. Embora os seguidores de Jesus jamais tenham o direito de recusar perdão, muito menos fazer vingança, não nos é permitido baratear o perdão, oferecendo-o prematuramente onde não houver perdão.
O princípio que se aplica à família, aplica-se também à família da igreja. Ambos os tipos de família precisam de disciplina, e pela mesma razão. Entretanto, hoje é rara a disciplina na igreja, e onde ela é exercida, muitas vezes é inabilmente administrada As igrejas têm a tendência de oscilar entre a severidade extrema, que excomunga os membros pelas ofensas mais triviais, e a frouxidão extrema, que jamais nem mesmo admoesta os ofensores. O Novo Testamento, porém, oferece instruções claras acerca da disciplina, por um lado sua necessidade por causa da santidade da igreja, e por outro, seu propósito construtivo, a saber, se possível, ganhar e restaurar o membro ofensor.
O amor genuíno também se enraivece, sendo hostil a tudo o que, nos filhos, se opõe ao seu bem maior. A justiça sem misericórdia é por demais severa, e a misericórdia sem a justiça é por demais leniente. Além do mais, os filhos sabem disso automaticamente. Possuem um sentido inato de ambas as coisas. Se fizerem algo que sabem ser errado, também sabem que merecem a punição, e tanto desejam quanto esperam recebê-la. Sabem também de imediato se o castigo está sendo oferecido sem amor ou contrariamente à justiça. Os dois clamores mais pungentes de um filho são ‘Ninguém me ama’ e: ‘Não é justo’. O sentido de amor e justiça dos filhos vem de Deus, que os fez à sua imagem, e que se revelou como amor santo na cruz.
Ainda não resististes até o sangue, combatendo contra o pecado; e já vos esquecestes da exortação que vos admoesta como a filhos: Filho meu, não desprezes a correcção do Senhor, nem te desanimes quando por ele és repreendido; pois o Senhor corrige ao que ama, e açoita a todo o que recebe por filho. É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos. Além disto, tivemos nossos pais segundo a carne, para nos corrigirem, e os olhávamos com respeito; não nos sujeitaremos muito mais ao Pai dos espíritos, e viveremos? Pois aqueles por pouco tempo nos corrigiam como bem lhes parecia, mas este, para nosso proveito, para sermos participantes da sua santidade. Na verdade, nenhuma correção parece no momento ser motivo de gozo, porém de tristeza; mas depois produz um fruto pacífico de justiça nos que por ele têm sido exercitados.
The one great insight about St. Thomas himself, which comes to us from the history of St. Thomas in Babylonia and Índia, is that he was a fearless evangelist and a great builder of churches. Those people in the modern world who would accept Christianity but would reject the church (i.e. assembly or local congregation) as the central human instrument in the strategy of God have divorced themselves from Apostolic tradition. Were the Apostles to return to earth today, they would have little time for those who imagine there can be a churchless Christanity. Such “Christianity”, if we even dare call it that, is incapable of survival. If we would have Christianity survive, our first loyalty must be to the One whom St. Thomas called ”My Lord and my God”, and secondly to the only divinely ordained institution on earth, the local assembly or congragation oh His peolple.
Reconheço que é necessário mudar coisas no mundo – mas sei, pela história dos últimos duzentos ou trezentos anos, que as mudanças bruscas e as revoluções não apenas relembram a triste condição do género humano como se limitaram a substituir uma tirania por outra. E não sou um escolho no meio do “progresso moral” da sociedade; não me incomoda o casamento entre homossexuais, apenas peço que não se transforme em regra essa novidade. Um conservador encolhe os ombros. Vê o movimento dos astros e considera, com largueza, que há coisas que não pode mudar e pronto.
Some Determinists fancy that Christianity invented a dogma like free will for fun — a mere contradiction. This is absurd. You have the contradiction whatever you are. Determinists tell me, with a degree of truth, that Determinism makes no difference to daily life. That means that although the Determinist knows men have no free will, yet he goes on treating them as if they had. The difference then is very simple. The Christian puts the contradiction into his philosophy. The Determinist puts it into his daily habits. The Christian states as an avowed mystery what the Determinist calls nonsense. The Determinist has the same nonsense for breakfast, dinner, tea, and supper every day of his life. The Christian, I repeat, puts the mystery into his philosophy. That mystery by its darkness enlightens all things. Once grant him that, and life is life, and bread is bread, and cheese is cheese: he can laugh and fight. The Determinist makes the matter of the will logical and lucid: and ...
When I was young, it seemed that life was so wonderful, a miracle, oh it was beautiful, magical. And all the birds in the trees, well they'd be singing so happily, joyfully, playfully watching me. But then they send me away to teach me how to be sensible, logical, responsible, practical. And they showed me a world where I could be so dependable, clinical, intellectual, cynical. There are times when all the world's asleep, the questions run too deep for such a simple man. Won't you please, please tell me what we've learned I know it sounds absurd but please tell me who I am. Now watch what you say or they'll be calling you a radical, liberal, fanatical, criminal. Won't you sign up your name, we'd like to feel you're acceptable, respectable, presentable, a vegetable!
Hoje fiz a barba com Colgate Triple Action. Não posso dizer que tenha desgostado: a pouca espuma que o pincel produziu e o consequente atrito acrescido da lâmina sobre a pele gordurosa e borbulhenta foi compensado pelo cheiro a Hálito Fresco que deito da cara e do pescoço (sim, também faço a barba no pescoço), o que sempre dá para disfarçar o ar carregado de aromas de peixe-espada-preto grelhado que desde ontem ventilo da boca. Faz lembrar aquela vez em que, estando atrasado para um jogo de futebol (no qual era peça essencial, mais ou menos como o João Alves é para o Sporting) confundi o Tatum-verde pelo Dystron da minha tia. Também não posso dizer que tenha desgostado: a higiene vaginal que se produziu na minha cavidade oral deu o golpe de misericordia no abcesso que me atacou o primeiro pré-molar esquerdo do maxilar superior depois de ter andado quase uma semana com uma espinha de sardinha enfiada entre a gengiva e o dente. Já lavei o chão com Florestal, já adubei uma planta com Ben...
Lembrem-se, portanto, os cristãos, de que se deixarmo-nos apanhar na armadilha contra a qual venho avisando, o que teremos feito é entre outras coisas, pormo-nos na posição em que, na realidade, estaremos enunciando em terminologia evangélica simplesmente o que o incrédulo está dizendo com os seus próprios termos. A fim de nos defrontarmos com o homem moderno em perspectiva correcta e em bases justas, forçoso nos é remover a dicotomia. Necessário se faz ouvir a Escritura a falar a real verdade tanto a respeito do próprio Deus como da área em que a Bíblia tange a história e o cosmos. É isto que os nossos predecessores na Reforma apreenderam de maneira tão cabal.
Tem, pois, o Cristianismo a oportunidade de falar claramente quanto ao facto de que a resposta que oferece encerra exactamente aquilo de que se desesperou o homem moderno – a unidade do pensamento. É uma resposta una, que abarca a vida como um todo. É verdade que o homem terá de renunciar a seu arraigado racionalismo, entretanto, com base no que se pode discutir, tem ele plena possibilidade de recobrar a racionalidade. Pode-se perceber, agora, porque insisti com tanta ênfase, anteriormente, na diferença entre racionalismo e racionalidade. Esta perdeu-a o homem moderno. Pode, porém, reavê-la mercê de uma resposta unificada à vida com base no que se abre à verificação e à discussão.
A viúva de um membro dum grupo de profetas foi ter com Eliseu e disse: “O meu marido, teu servo, morreu. Como sabes, ele era fiel ao Senhor. Agora, veio um credor que quer levar os meus dois filhos como escravos.” Eliseu disse-lhe: “Que posso eu fazer? Diz-me o que tens em casa.” Ela respondeu-lhe: “A tua serva só tem uma garrafa de azeite.” Então Eliseu disse-lhe: “Vai ter com os teus vizinhos e pede-lhe emprestadas vasilhas vazias em grande quantidade. Depois, metes-te em casa com os teus filhos, trancas a porta e enches de azeite as vasilhas, pondo-as de parte, à medida que as fores enchendo.” A mulher foi-se embora dali, entrou em casa com os filhos e trancou a porta; os filhos então iam-lhe passando as vasilhas e ela ia-as enchendo. Quando estavam as vasilhas todas cheias, ela disse a um dos filhos: “Traz-me mais uma vasilha!” Ele respondeu que não havia mais vasilhas. E, nesse momento, o azeite deixou de correr. A mulher foi contar tudo ao profeta Eliseu, que lhe disse: “Agora v...
O que a apocalipse faz, de acordo com o seu género literário, é erguer a cortina que oculta o mundo invisível da realidade espiritual e mostrar o que se está a passar nos bastidores. O conflito entre a igreja e o mundo é visto como não mais que uma expressão no palco público de concurso invisível entre Cristo e Satanás, o Cordeiro e o Dragão.
Helping the kids out of their coats But wait the babies haven't been born oh oh oh Unpacking the bags and setting up And planting lilacs and buttercups oh oh oh But in the meantime I've got it hard Second floor living without a yard It may be years until the day My dreams will match up with my pay Old dirt road (mushaboom) Knee deep snow (mushaboom) Watching the fire as we grow (mushaboom) Old I got a man to stick it out And make a home from a rented house oh oh oh And we'll collect the moments one by one I guess that's how the future's done oh oh oh How many acres how much light Tucked in the woods and out of sight Talk to the neighbours and tip my cap On a little road barely on the map Old dirt road Rambling rose (mushaboom) Watching the fire as we grow (mushaboom) Well I'm sold ...
É compreensível que as pessoas que tiveram uma forte dos de religião manipuladora, controladora, opressiva, ou entediante procurem uma espiritualidade "pura". Mas jamais vão encontrá-la. Houve muitos empreendimentos, em nossa longa história cristã, de pessoas que tentaram criar o que imaginavam ser uma espiritualidade não contaminada. Sempre acabavam criando algo pior que aquilo que rejeitavam. Sempre acabavam como mais uma variação da velha espiritualidade-faça-a-sua-própria - muito de ego, pouquíssimo de Deus. Espiritualidade do ego. Estamos sendo atacados por essa epidemia atualmente. (...) Na verdade, agradou-me mais o modo com que você lidou com isso nos dois últimos anos: um envolvimento de boa vontade, mas discreto, nos assuntos religiosos da congregação, contudo manteve o entusiasmo e um apetite insaciável pela Palavra de Deus e pelo Espírito em meio a um amplo espectro de circunstâncias e experiências, e com uma variedade surpreendente de pessoas.
“- Para trás! Deixem o princípe ganhar prestígio. (…) A princípio Peter pensou que se tratava de um urso, mas depois viu que se assemelhava mais a um lobo-d’alsácia, embora fosse demasiado grande para ser um cão. Foi então que compreendeu que se tratava de um lobo –um lobo de pé nas patas traseiras, com as patas da frente apoiadas ao tronco da árvore, a rosnar de dentes arreganhados e com o pêlo do dorso todo eriçado. Susan não conseguira subir mais do que o segundo ramo e tinha uma das pernas penduradas, de modo que um pé se encontrava apenas a uns centímetros dos dentes arreganhados. Peter perguntou-se porque não subiria ela mais, ou, pelo menos, porque não se agarraria melhor, até perceber que a irmã estava prestes a desmaiar e que, se desmaiasse, caía. Peter não era muito corajoso e, na verdade, estava a ficar agoniado. Mas isso não interferia no que tinha de fazer.”
Dizem que não há mulher feia. Também não há má poesia, que a Natureza tudo premeia. Não há menina que nasça gentia nem palavra que nasça alheia. De quem critica está a vida cheia e criticar é que é vida vazia Mas cá para mim isso são só desculpas de quem mal se depila, o buço e o soneto, o alexandrino e a axila. Mas cá para mim isso são só desculpas para quem tão mal se andraja com calças largas de homem a escrever coisas de gaja.
Há um sentido em que podemos dizer que, como cristãos, todos temos uma posição alta e uma posição baixa. Paulo diz que Cristo «nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus», mas também diz que «temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos». É muito importante que cada um de nós se lembre destes dois factos e aprenda a considerar-se como lixo quando é tentado à auto-satisfação e como uma pessoa já sentada no céu quando é tentado ao auto-desprezo. Mas não deixemos de ver as coisas duma maneira humana e material também. Há ricos e pobres na sociedade humana e não deixamos de os ver. Em muitos contextos, por força da opinião que pesa sobre eles, os pobres ainda tendem a desprezar-se e os ricos quase invariavelmente a sentir-se satisfeitos consigo próprios. Só por conhecer o evangelho é que podemos ter uma perspectiva correcta e ver o que somos de facto. Lembramo-nos do «lixo» que todos somos em termos de qualquer possibilidade de confiar em vantagens m...
Quando Robert Kalley chegou à Madeira, em 1839, nessa ilha secularmente católica, com 140 sacerdotes da Igreja de Roma, havia apenas oitenta Bíblias. Três anos depois, havia mais de três mil livros religiosos em português, editados em Londres – entre Bíblias, evangelhos e alguns dos livros do Antigo Testamento. Nesta história feita como se fosse de pedrinhas encaixadas, não é menor essa outra coincidência de terem nascido, em 1809, e no Reino Unido, duas crianças com destinos notáveis, inicialmente paralelos e tão divergentes depois. Robert Kalley e Charles Darwin: ambos estudaram Medicina, tornaram-se embarcadiços como cirurgiões de navio, andaram pelo mundo e regressaram à Grã-Bretanha. Entretanto, aconteceu-lhes uma revolução nas crenças. Charles, que se tornara clérigo, apaixonou-se pela ciência e o seu principal livro, Sobre a Origem das Espécies por Meio da Selecção Natural, iria desacreditar, como nenhum outro, a verdade da Bíblia. Robert, que se afastou da religião da infância...
No one laughs at God in a hospital No one laughs at God in a war No one’s laughing at God When they’re starving or freezing or so very poor No one laughs at God When the doctor calls after some routine tests No one’s laughing at God When it’s gotten real late And their kid’s not back from the party yet No one laughs at God When their airplane start to uncontrollably shake No one’s laughing at God When they see the one they love, hand in hand with someone else And they hope that they’re mistaken No one laughs at God When the cops knock on their door And they say we got some bad news, sir No one’s laughing at God When there’s a famine or fire or flood But God can be funny At a cocktail party when listening to a good God-themed joke, or Or when the crazies say He hates us And they get so red in the head you think they’re ‘bout to choke God can be funny, When told he’ll give you money if you just pray the right way And when presented like a genie who does ...
Shukhov continuou calmamente a fumar observando o seu excitado companheiro. - Aliosha – disse ele, retirando o braço e soprando o fumo para a cara do baptista. – Não sou contra Deus, compreende bem isso. Acredito em Deus, não duvides. Porém, não creio no Paraíso nem no Inferno. Porque nos tomas tu por patetas e nos enches os ouvidos com essas histórias do Paraíso e do Inferno? É isso que não me agrada. Voltou-se, deixando cair, com cuidado a cinza do cigarro entre a tarimba e a janela, a fim de não sujar o leito do capitão. Mergulhou nos seus pensamentos e deixou de ouvir os murmúrios de Aliosha. - Bem – disse para concluir -, por muito que ores não conseguirás encurtar a tua pena. Tens que cumpri-la do princípio ao fim, de uma maneira ou outra. - Oh, também não se deve orar por isso – retorquiu Aliosha, horrorizado. – Porque desejas a tua liberdade? Em liberdade, o teu último resíduo de fé será sufocado pelas cizânias. Deves regozijar-te por te encontrares na prisão. Aqui tens mais t...
If you wanna be my friend You want us to get along Please do not expect me to Wrap it up and keep it there The observation I am doing could Easily be understood As cynical demeanour But one of us misread... And what do you know It happened again A friend is not a means You utilize to get somewhere Somehow I didn't notice friendship is an end What do you know It happened again How come no-one told me All throughout history The loneliest people Were the ones who always spoke the truth The ones who made a difference By withstanding the indifference I guess it's up to me now Should I take that risk or just smile? What do you know It happened again What do you know Se quiseres ser meu amigo queres que nos demos bem Por favor, não esperes que eu Deixe sempre as coisas na mesma Esta observação que estou a fazer pode facilmente ser entendida como uma atitude cínica Mas um de nós percebeu mal E quem diria Aconteceu outra vez Um amigo não é um ...
- Mas, Ivan Denisovich, tu não oras com fervor. E é por isso que as tuas súplicas ficam sem resposta. Não deves deixar de dizer outras orações. Se tens fé autêntica, diz a uma montanha que se mova. E ela mover-se-á… Shukov sorriu e enrolou outro cigarro. Depois pediu lume ao estoniano. - Deixa-te de conversas, Aliosha. Nunca vi uma montanha mover-se. Bem, para ser franco, afirmo-te que nunca na minha vida vi uma montanha. Mas tu que oraste no Cáucaso com todo essa seita de baptistas a que pertences, viste alguma vez uma única que fosse, uma montanha mover-se? Os pobres… Tudo o que faziam era orar a Deus. E que lucravam com isso? Apanhavam vinte e cinco anos, pois essa era a pena reservada actualmente a todos. Vinte cinco anos! - Oh, nós não oramos por isso, Ivan Denisovich – volveu Aliosha com veemência. De Bíblia na mão, aproximou-se mais de Shukov, até ficarem face a face. - A única coisa deste mundo pela qual Deus nos ordenou que orássemos, Ivan Denisovich, é o pão nosso de cada di...

Wayfaring Stranger

Eu sou apenas uma estrangeira de passagem A viajar por este mundo de mágoa; E não há doença, sofrimento ou perigo Na terra brilhante que é o meu destino. Eu vou lá para ver o meu Pai, Eu vou lá para me deixar de andar à deriva; Eu vou atravessar o Jordão, Eu vou atravessá-lo para ir para casa. Sei que se vão juntar nuvens escuras à minha volta, Sei que o meu caminho é árduo e a pique; E há campos belíssimos mesmo à minha frente, Onde os redimidos de Deus guardam vigília. Eu vou lá para ver o meu Pai, Eu vou lá para me deixar de andar à deriva; Eu vou atravessar o Jordão, Eu vou atravessá-lo para ir para casa. Eu vou lá para ver a minha Mãe, Eu vou lá para me deixar de andar à deriva; Eu vou atravessar o Jordão, Eu vou atravessá-lo para ir para casa. Quero pôr essa coroa de glória, Quando chegar a casa nessa terra boa; Quero proclamar a história da salvação, Em coro com os que foram lavados pelo sangue, Eu vou lá para ver o...
Vão ser bombardeados com esta pergunta: porquê "Declaration Of Dependence" para título do álbum? [risos] Sim, essa é a pergunta que ouvimos mais vezes, independentemente do título ter ou não relevância. Parece que há uma série de perguntas que todos os jornalistas fazem e essa é uma delas. Mas neste caso o título parece ter significado relevante. A ideia de "dependência" pode ter conotação negativa, mas também pode ser encarado como algo saudável. Por exemplo, como definidor de limites. Sim, absolutamente, mas a maior parte das pessoas tem medo da dependência. Durante muitos anos, acontecia-me isso. Como se fosse algo que lhe limitasse os movimentos? Exacto. Quando muitas vezes é ao contrário. Podemos depender de uma série de coisas - de pessoas, por exemplo - e isso ser estruturador. No sentido em que sabemos que elas estão lá sempre, aconteça o que acontecer. É essa consciência que nos pode permitir, precisamente, ter espaço para sermos mais livres. Como classifi...
Precisely because old selfish, wordly, unloving, fearful, proud selves have died with Christ, and a new trusting, loving, heaven-bent, hope-filled self has come into being – precisely because of his inner death and new life, we are able to take risks, and suffer the pain, and even die without despair but full of hope.
Jean Vanier, the founder of the L'Arche communities for mentally handicapped people, often explains with a simple illustration his approach to those who live at L'Arche. He will cup his hands lightly and say, "Suppose I have a wounded bird in my hands. What would happen if I closed my hands completely?" The response is immediate: "Why, the bird will be crushed and die." "Well then, what would happen if I opened my hands completely?" "Oh, no, then the bird try to fly away, and it will fall and die." Vanier smiles and says, "The right place is like my cupped hand, neither totally open nor totally closed. It is the space where growth can take place".  The Prayer of Rest
Thou hast done great things for us, Lord, Whereof our souls are glad; Before we tasted of Thy love Our hearts were ever sad: But gloom and grief are passed and gone, Henceforth we long to see The wanderers brought to know Thy name, And trust alone in Thee.
Todavia, a primeira coisa que se deve dizer acerca do evangelho bíblico da reconciliação é que ele tem início na reconciliação com Deus, e continua com uma comunidade reconciliada com Cristo. Reconciliação não é um termo usado pela Bíblia no sentido de "encontrar paz consigo mesmo", embora ela insista em que somente através da perda de nós mesmos em amor a Deus e ao próximo é que verdadeiramente nos encontramos.
Este estranho capitão era muitas vezes motivo de chacota por parte dos outros, que não conseguiam compreender um homem que orava, lia a Bíblia e escrevia cartas à mulher. “Eles pensam que não tenho uma noção certa da vida”, escreveu numa daquelas cartas, “e eu tenho a certeza que são eles que não a têm. Dizem que sou melancólico; e eu digo-lhes que estão loucos. Dizem que sou escravo de uma mulher, o que nego; mas posso provar que alguns deles são meros escravos de uma centena delas. Estranham o meu humor; eu compadeço-me do deles. Não têm a mínima ideia de felicidade”. Sobre esta última parte John sentia-se satisfeito porque, confessou, teria vergonha se tais homens, que “se contentavam com uma bebedeira ou com o sorriso de uma prostituta”, pudessem compreender a sua alegria.
'faith is the courage to face into our illusions and allow ourselves to be disillusioned about them, the courage to walk through our disillusions and dispel them' The Christian conception of disillusionment is deeply conditioned by courage. Facing up to our thinly veiled stories about reality is not easy, but it is our calling. Faith means we do not flinch in the face of disillusionment, papering over the cracks with other myths, but choose to live in the face of truth. The call to 'live with unveiled faces' (2 Corinthians 3:18) defines not only our approach to God, but also our approach to the world and ourselves. Faith is, we must acknowledge, often more uncomfortable than comforting.
When Holy Scripture speaks of God, it does not permit us to let our attention or thoughts wander at random... When Holy Scripture speaks of God, it concentrates our attention and thoughts upon one single point and what is to be known at that point.... If we ask further concerning the one point upon which, according to Scripture, our attention and thoughts should and must be concentrated, then from first to last the Bible directs us to the name of Jesus Christ.
"Quem Jesus é torna-se conhecido na sua acção salvadora." Melanchthon "A importância do credo 'Jesus é Senhor' não é só que Jesus é divino mas que Deus é semelhante a Cristo." Arthur Michael Ramsey
“I need another place Will there be peace? I need another world This one's nearly gone Still have too many dreams Never seen the light I need another world A place where I can go I'm gonna miss the sea I'm gonna miss the snow I'm gonna miss the bees I'll miss the things that grow I'm gonna miss the trees I'm gonna miss the sound I'll miss the animals I'm gonna miss you all I'm gonna miss the birds Singing all this songs Been kissing this so long Another world”
Já se disse que coincidências acontecem com todo mundo, mas parecem acontecer mais freqüentemente com cristãos. Como nós estávamos acostumados a tomar nossas decisões mais ou menos segundo o bom senso, trabalhando a partir de princípios gerais e baseando-nos fortemente no conselho de bons amigos e líderes respeitados, o show foi bom enquanto durou. Mais tarde nós viemos a entender que existe uma diferença vital entre a promessa de Deus de nos guiar e a nossa consciência que ele o está fazendo - duas coisas bem diferentes uma da outra. Nós vivemos actualmente com algumas idéias provisórias que parecem se encaixar bem com o que a Bíblia ensina, e que nos ajudam bastante a compreender o significado das pontas soltas que vamos descobrindo depois de acharmos que havíamos amarrado tudo bonitinho.
Foi ele apenas homem? Se assim for, como poderia um ser humano substituir a outros seres humanos? Então, foi ele apenas Deus, com a aparência de homem, mas na realidade não sendo o homem que aparentava? Se assim for, como poderia ele representar a humanidade? Além do mais, como poderia ele ter morrido? Nesse caso, devemos pensar em Cristo não como apenas homem nem como apenas Deus, mas antes, como o único Deus-homem que, por causa da sua pessoa singularmente constituída, foi singularmente qualificado para mediar entre Deus e os homens? Nossas respostas a estas questões determinarão se o conceito de expiação substitutiva é racional, moral, plausível, aceitável, e acima de tudo, bíblico.
É nesse contexto de levar o pecado que se percebe a possibilidade de alguém mais sofrer a penalidade do erro do pecador. Por exemplo, Moisés disse aos israelitas que os seus filhos teriam de vagar pelo deserto, levando sobre si as “vossas iniquidades” (Números 14:34); se um homem casado falhasse em anular um voto insensato ou um voto feito pela esposa, então (estava escrito) “responderá pelas obrigações dela”; repito, depois da destruição de Jerusalém em 586 a.C., o restante que permaneceu nas ruínas disse: “Nossos pais pecaram, e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniquidades” (Lamentações 5:7). Esses são exemplos de levar o pecado involuntário e vicário. Em todos os casos, pessoas inocentes se encontraram sofrendo as consequências da culpa de outros.
- Se o pai não quer sair de Lisboa, eu vou levar os meus filhos e a minha mãe! – declarou friamente. - Daqui não sai ninguém, a não ser tu. Eu é que mando! Pois eu é que sou o rei! D. Pedro pôs-se a gritar, vermelho de fúria, gaguejando: - Se ficas em Lisboa, não tarda que o rei seja eu, pois o mais certo é morrerem todos de peste! - Deus só fere com a peste os verdadeiros pecadores! Eu tenho a minha consciência limpa, ouviste? Se tu não tens, é lá contigo. Só morrem os pecadores! - Ai é? Ai é? Então como é que o pai explica que mo… mo… morram criancinhas de colo? Pecaram dentro da barriga da mãe? Foi? - Foi, sim. A Ana e o João ficaram pasmados com aquela resposta absurda. Seriam todos doidos varridos? Mas o rei explicou-se: - Os filhos pagam o que os pais fizeram. Se Deus castiga criancinhas de colo, Ele lá sabe porquê… - Mas que parvoíce de conversa – suspirou a Ana. – Se calhar, deviam ir todos embora enquanto é tempo. - Ora! – respondeu-lhe o João. – Também não é assim. Uns fogem...
Oh as casas as casas as casas as casas nascem vivem e morrem Enquanto vivas distinguem-se umas das outras distinguem-se designadamente pelo cheiro variam até de sala para sala As casa que que fazia em pequeno onde estarei eu hoje em pequeno? Onde estarei aliás eu dos versos daqui a pouco? Terei eu casa onde reter tudo isto ou serei sempre somente esta instabilidade? As casas essas parecem estáveis mas são tão frágeis as pobres casas Oh as casas as casas as casas mudas testemunhas da vida elas morrem não só ao ser demolidas elas morrem com morte como as pessoas As casas de fora olham-nos pelas janelas Não sabem nada de casas os construtores os senhorios os procuradores Os ricos vivem nos seus palácios mas a casa dos pobres é todo o mundo os pobres sim têm o conhecimento das casas os pobres esses conhecem tudo Eu amei as casas os recantos das casas Visitei casas apalpei casas Só as casas explicam que exista uma palavra como intimidade Sem casas não haveria ruas as ruas onde passamos pelo...
My face is finished, my body's gone. And I can't help but think standin' up here in all this applause and gazin' down at all the young and the beautiful. With their questioning eyes. That I must above all things love myself. I saw a girl in the crowd, I ran over I shouted out, I asked if I could take her out, But she said that she didn't want to. I changed the sheets on my bed, I combed the hairs across my head, I sucked in my gut and still she said That she just didn't want to. I read her Eliot, read her Yeats, I tried my best to stay up late, I fixed the hinges on her gate, But still she just never wanted to. I bought her a dozen snow-white doves, I did her dishes in rubber gloves, I called her Honeybee, I called her Love, But she just still didn't want to. She just never wants to. I sent her every type of flower, I played her guitar by the hour, I patted her revolting little chihuahua, But still she just didn't want to. I wrote a song with a hund...
I'm gettin tired of your shit You don't never buy me nothin' See everytime you come around You got to bring Jim, James, Paul, and Tyrone See why can't we be by ourselves, sometimes See I've been having this on my mind For a long time I just want it to be You and me Like it used to be, baby But ya don't know how to act So matter of fact I think ya better call tyrone (call him) And tell him come on, help you get your shit (come on, come on) You need to call tyrone (call him) And tell him I said come on Now everytime I ask you for a little cash You say no and turn right around and ask me for some ass Oh, well hold up Listen partna I ain't no cheap thrill Cause miss Badu is always comin for real And you know the deal Everytime we go somewhere I gotta reach down in my purse To pay your way and your homeboys way And sometimes your cousins way They don't never have to pay Don't have no cars Hang around in bars Tr...
Se não existe amor completamente seguro nem sexo completamente seguro, como é que podemos achar que na amizade estamos defendidos contra todas as incertezas? Conhecem este lugar-comum: deposito todas as esperanças nos meus amigos. Será verdade? Só mesmo se acreditarmos que a amizade é um bem acima do amor e do sexo. É uma tese possível, vulgarizada por quem enfatiza o carácter desinteressado da amizade por oposição ao lado compulsivo do amor e do sexo. E no entanto, se as coisas fossem assim tão claras, não seria razoável que toda a gente buscasse mais a amizade do que o amor e o sexo? Não seria então normal que as nossas dependências na amizade fossem mais inadiáveis e obrigatórias do que as nossas dependências amorosas e sexuais? Como sabemos, não é isso que acontece; ou acontece bastante menos do que o inverso. Estamos dispostos a tudo ou a quase tudo por amor e sexo; pela amizade, só o que não for desmanchar os outros dois. A amizade é sempre tudo o que resta.

Sermos "curados" contra a nossa vontade

Sermos "curados" contra a nossa vontade, e curados de estados aos quais podemos não perceber como enfermidade, é sermos colocados no mesmo nível dos que ainda não atingiram a idade da razão e dos que jamais a atingirão; é sermos classificados como infantes, imbecis e animais domésticos. Mas sermos castigados, ainda que severamente, porque o merecemos, porque "não devíamos ter errado", é sermos tratados como uma pessoa humana criada à imagem de Deus.
No thank you. No thank you. No thank you. No thank you! I ain't about to to die like this! I can't afford chemo like I can't afford a limo! And besides, this shit is making me tired! It's making me tired! It's making me die! You know I plan to retire some day, And I'm-a gonna go out in style! ...Go out in style. This shit it's making me tired! It's making me tired! It's making me die! I'm-a gonna go out in style go out in style.
Em seu famoso ensaio intitulado A Teoria Humanitária do Castigo C.S. Lewis lamenta a tendência moderna de abandonar a noção da justa retribuição e substitui-la por interesses humanitários tanto pelo criminoso (reforma) como pela sociedade como um todo (freio). Pois isso significa, argumenta ele, que cada infractor da lei "fica privado dos seus direitos como ser humano. Esta é a razão. A teoria humanitária remove do castigo o conceito do merecimento. Mas o conceito do merecimento é o único elo de ligação entre o castigo e a justiça. É somente na base do merecimento ou da falta dele que uma sentença pode ser justa ou injusta." Novamente, "quando paramos de considerar o que o criminoso merece e consideramos somente o que o pode curar ou deter a outros, tacitamente o retiramos por completo da esfera da justiça; em vez de uma pessoa, um indivíduo com direitos, agora temos um mero objecto, um paciente, um ‘caso’." Com que direito podemos usar a força a fim de impor o trat...
Acabou para mim aqui na terra o jugo da escravidão que pesava sobre enquanto sacerdote e católico. Como eu gostaria que os católicos e sobretudo os padres conhecessem o verdadeiro evangelho bíblico! Mas isto depende de Deus e a humildade de coração de outra parte não negando o meu trabalho evangelístico como a minha ardente oração por eles. Como Paulo orava pelos seus compatriotas segundo a carne! Ele orava pela sua salvação não porque eles não tinham zelo por Deus mas porque faziam aquilo não com entendimento, porquanto desconheciam a justiça de Deus e procuravam estabelecer a sua própria, não se sujeitando à que vem de Deus (Rm. 10: 1-3). Não é precisamente isto que acontece com os católicos? Não tenho a menor dúvida. Por isso, acho que é urgente levar a eles o verdadeiro evangelho bíblico. O pecador enquanto pensar que pelo seu esforço ou mérito é capaz de alcançar a sua própria salvação, nunca a alcançará (Rm. 3:20; Gl. 2:16, 3:10-11). Mensagem Baptista nº209
Ela quer um «príncipe» (cito) mas não abdica de um sistema republicano. Acontece, minha querida, que os novos príncipes não são «escolhidos» por uma pessoa: são eleitos pelo maior número.
Guardemos isto: eleição, chamada, predestinação, seja qual for o nome que lhe apliquemos, é o único fundamento adequado para a vida cristã, e a única base possível para um povo de Deus. Não há outra base para a fé senão em Deus. Não está nos nossos humores flutuantes, nem mesmo nos nossos melhores momentos, mas “Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados para a comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor “ (I Cor. 1:9) Isto é o que a eleição significa: não uma curiosidade vã ou especulativa acerca do número dos que se salvam ou se perdem, mas uma certeza cada vez mais firme de que “os dons de Deus são sem arrependimento” (Rom. 11:29), e de que “o Senhor conhece os que são Seus” (II Tim. 2.19).
“Não queiramos ser como o mundo gostaria que fossemos, procuremos a nossa identidade no seguimento de Jesus Cristo, na fidelidade à Igreja e na santa liberdade dos filhos de Deus.”
Is it much to admit I need A solid soul and the blood I bleed With a little girl, and by my spouse I only want a proper house I don't care for fancy things Or to take part in a precious race And children cry for the one who has A real big heart and a father's grace I don't mean to seem like I care about material things like a social status I just want four walls and adobe slabs for my girls
Ora o homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente. Mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido. Porque, quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo.
I believe that the black magic of witchcraft has been much more practical and much less poetical than the white magic of mythology. I fancy the garden of the witch has been kept much more carefully than the woodland of the nymph. I fancy the evil field has even been more fruitful than the good. To start with, some impulse, perhaps a sort of desperate impulse, drove men to the darker powers when dealing with practical problems. There was a sort of secret and perverse feeling that the darker powers would really do things; that they had no nonsense about them. And indeed that popular phase exactly expresses the point. The gods of mere mythology had a great deal of nonsense about them. They had a great deal of good nonsense about them; in the happy and hilarious sense in which we talk of the nonsense of Jabberwocky or the Land where Jumblies live. But the man consulting a demon felt as many a man has felt in consulting a detective, especially a private detective; that it was dirty work ...
E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E disse o Espírito a Filipe: chega-te, e ajunta-te a esse carro. E correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: entendes tu o que lês? E ele disse: como poderei entender, se alguém me não ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da escritura que lia era este: foi levado como a ovelha para o matadouro, e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação, foi tirado o seu julgamento; e quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: rogo-te, d...
(…) o pecado é uma qualidade implicitamente agressiva – uma crueldade, um ferimento, um afastamento de Deus e do restante da humanidade, uma alienação parcial, ou um acto de rebelião… O pecado possui uma qualidade voluntariosa, desafiadora ou desleal: alguém é desafiado ou ofendido ou magoado. Ignorar isto seria desonesto. Confessá-lo capacitar-nos-ia a fazer algo a seu respeito. Além do mais, o regresso do pecado inevitavelmente levaria ao reavivamento ou reafirmação da responsabilidade pessoal. De facto, a utilidade de reviver o pecado é que a responsabilidade seria reavivada com ele.
Surrender your crown on this blood-stained ground, take off your mask He sees your deeds, He knows your needs even before you ask How long can you falsify and deny what is real ? How long can you hate yourself for the weakness you conceal ? Of every earthly plan that be known to man, He is unconcerned He's got plans of his own to set up His throne When He return.
O mundo de hoje não crê em divindades que não sejam obra sua. O livro pertence a um mundo antes deste. É uma velharia num mundo entregue a adolescentes que nem da adolescência conservam as borbulhas e as espinhas no rosto.
Eu não sou adepto do computador. Gosto de escrever à mão. Mas a Internet é uma maravilha extraordinariamente importante e interessante. Não sou daqueles escritores que acham que a Internet vai constituir um perigo para o livro, e tak. Aquela velha história. Acho que não. O livro é o livro. É um instrumento. Como o martelo, digamos. É evidente que o Black & Decker é mais rápido para fazer um furo mas o martelo não deixou de existir. E a tesoura também não. Nem a bicicleta.
No cruel lenho pregado grande exemplo a todos deu: “Pai, nas Tuas mãos entrego o meu espírito”. E morreu. Houve trevas sobre a terra. houve susto e confusão, mas para todos que crerem há gloriosa salvação. O dito de Simeão cumpriu-se em alegoria: uma espada atravessou o coração de Maria. Pede José de Arimateia o corpo do seu amigo. Da cruz, a forca romana, desceu para o jazigo. Domingo, ao fim de três dias, o Senhor ressuscitou: foi Madalena a primeira pessoa que lhe falou. Quando O veio conhecer esqueceu a sua pena; mas Jesus lhe disse então: “Não me bulas, Madalena.” O Senhor, vencida a morte, não podia ali ficar. O anjo mandou Maria a seus irmãos avisar. Tal desespero sentiu Judas, quando considerou ter entregado o Messias que a si mesmo enforcou. Os Apóstolos, um dia estavam orando a sós quando Jesus apareceu e diz: “Paz a todos vós.”
Dir-se-ia que esta concepção do Cristo “manso e meigo” poderia ser facilmente localizada; contudo, a experiência mostra que ela opera no subconsciente de muitas mentes cristãs, particularmente naqueles indivíduos cuja infância foi marcada por uma atitude sentimental em relação ao “Senhor Jesus”. As acções, e até os pensamentos, de tais pessoas são inibidos por uma concepção falsa de amor que as impede de usarem as suas faculdades críticas, de dizerem a verdade pura e simples e de encararem o próximo “naturalmente”, com receio de pecarem contra um deus de mansidão e brandura. Para os não cristãos, tais pessoas apresentam-se insinceras ou mesmo hipócritas, ao passo que o amor que elas tentam exibir pelos outros não passa, muitas vezes, de um patético arremedo do sentimento autêntico; porque, tal como outros sentimentalistas, o deus manso e meigo é, na realidade, cruel; e aqueles cujas vidas foram governadas por ele desde a infância nunca puderam desenvolver as suas verdadeiras personalid...
"O Codex Sinaiticus é um dos maiores tesouros escritos do mundo." Tem "uma enorme importância para a história da fixação do cânone bíblico", acrescenta Armindo Vaz. Isto quer dizer que, nos primeiros anos do século IV, o Códice Sinaítico, como pode ser designado em português, já continha todos os livros que viriam a ficar na Bíblia cristã: todos os do Antigo Testamento na versão dos Septuaginta (ou dos Setenta, utilizada pelos judeus da diáspora, em que se incluíam mais sete livros que na utilizada em Israel) e todo o Novo Testamento tal como o conhecemos hoje.
De noite, eu rondo a cidade, a te procurar, sem encontrar. No meio de olhares, espio por todos os bares, você não está. Volto prá casa abatida, desencantada da vida, o sonho alegria me dá, nele você está. Ah, se eu tivesse quem bem me quisesse, esse alguém me diria: Desiste, esta busca é inútil, eu não desistia. Porém, com perfeita paciência, volto a te buscar, sem encontrar, bebendo com outras mulheres, rolando um dadinho, jogando bilhar. E nesse dia, então, vai dar na primeira edição: Cena de sangue num bar da Avenida São João.
Para as pessoas habituadas a viver no domínio do subjectivo, as diferenças de doutrina não importam. O fim deles é formar a síntese. Só assim, para mim, se explica que Karl Barth pudesse, como fez no Concílio Ecuménico, em Amesterdão, dizer certas verdades fortes sobre ritos católico-romanos, sem cessar, no entanto, de falar da Igreja romana como sendo uma Igreja autêntica. (…) Uma vez que se penetra do mundo subjectivo, sem princípio objectivo de autoridade, e sobretudo com a tal concepção de síntese, não se pode considerar as diferenças de ordem teológica de outra forma senão como um “patamar” permitindo atingir uma verdade superior. Assim temos direito de afirmar que na realidade estes homens montaram a mais hábil das contrafacções do Cristianismo verdadeiro. Eles encontram-se, certamente, ainda mais afastados de nós que a Igreja católica-romana e mesmo que os modernistas.

Destruir saudosismos e idealismos

We must drink from the spring to quench our thirst; sipping only makes us more thirsty. Similarly, if we wish to think, write and live like prophets, the apostles and the saints, we must abandon ourselves, like them, to God's purpose for us. O mystery of love! We imagine that miracles are over, and that all we can do now is to copy your works of old and repeat your ancient words! We do not see that your continuing operation is an everlasting source of fresh ideas, fresh suffering and action, of new prophets, patriarchs, apostles and saints who have no need to follow in each other's footsteps, but live in a continuing abandonment to your secret intentions. (...) We long for the opportunity to die for God, and to live heroically. To lose all, to die forsaken, to sacrifice ourselves for others; such notions enchant us. But I, heavenly Father, will worship and glorify your purpose, finding in it all the joy of martyrdom, self-sacrifice and duty to my neighbour. This is ...
“(…) o conceito da substituição está no coração tanto do pecado quanto da salvação. Pois a essência do pecado é o homem substituindo-se a si mesmo por Deus, ao passo que a salvação é Deus substituindo-se a si mesmo pelo homem. O homem declara-se contra Deus e coloca-se onde Deus merece estar; Deus sacrifica-se a si mesmo pelo homem e coloca-se onde o homem merece estar. O homem reivindica prerrogativas que pertencem somente a Deus; Deus aceita penalidades que pertencem ao homem somente.”
(…) quando nós lemos as Escrituras, a maior parte das vezes apenas as lemos para nos informarmos ou instruirmos, para nos sentirmos edificados ou inspirados, ou – o que não é raro – tentando encontrar uma citação que apoie as nossas próprias ideias. O Livro Sagrado torna-se assim um livro entre outros livros, sendo muitas vezes utilizado só dessa forma, assim como Jesus se tornou um ser humano entre outros seres humanos, sendo muitas vezes tratado apenas como tal.
Jesus está no deserto e repousa. Então chega o diabo: “És tu o Filho de Deus, então diz às pedras que se tornem em pão. (…) Eis que não só tu passas fome mas milhões de pessoas morrem de fome. Eles são fracos e incapazes de entusiasmo por ti, por Deus, se não lhes deres, primeiro, o pão. Todos eles esperam num deus, estão ansiosos por um mensageiro de Deus que os ajude; mas o seu primeiro desejo é que lhes dêem de comer. Então sim, deixarão tudo e seguir-te-ão, a ti se apegarão, adorar-te-ão e endeusar-te-ão, caso consigas o que nenhum homem consegue. (…) Caso não o faças, eles odiar-te-ão, maldizer-te-ão, expulsar-te-ão, porque entendem que tu não os amas. Ao contrário, concluem que os odeias. Pois, se os amasses, ter-lhes-ias dado pão. Se és Filho de Deus, então manda que as pedras se tornem em pão e satisfaz a eles e a ti”. Jesus reconhece nessa voz, que aparenta ser de amor intercedente, a voz do diabo. Foi um reconhecimento nunca antes visto. Ele repele o diabo: “Nem só de pão ...
A disciplina da vida espiritual, porém, não tem nada a ver com a disciplina do atletismo, do estudo académico ou da formação profissional, em que se alcança uma boa forma física, se adquirem novos conhecimentos ou se aprende a dominar uma nova aptidão. A disciplina do discípulo cristão não consiste em dominar nada, mas antes em deixar-se dominar pelo Espírito. A verdadeira disciplina cristã é o esforço humano de criar o espaço em que o Espírito de Cristo nos pode inserir na sua linhagem.
Junto ao recife não há tardes douradas. Quando, às duas horas, o Sol se inclinou por trás dele, uma sombra sussurrante espalhou-se pela praia. Os sicómoros agitavam-se sobre as rochas, depois mergulhavam e atravessavam a lagoa com as cabeças erguidas como pequeninos periscópios, deixando atrás de si esteiras ténues a espraiarem-se. Uma truta enorme mergulhou na lagoa. As melgas e os mosquitos, que evitam o sol, surgiram zumbindo por sobre a água. Todos os insectos amigos do sol, moscas, libelinhas, vespas, zângãos, regressaram a casa. E ao avançar da sombra pela praia, ao chamado da primeira codorniz, Mack e os rapazes despertaram. O aroma do cozinhado cortava o coração. Hazel meteu-lhe dentro uma folha de louro colhida da árvore que se erguia junto do rio. As cenouras também já lá estavam. O café, na sua lata própria, fervilhava docemente sobre a sua própria pedra, suficientemente acima da chama para não ferver demasiado. Mack acordou, pôs-se de pé, espreguiçou-se, dirigiu-se a cambal...
  Nós não somos chamados a tocar os pontos fortes das pessoas, mas na sua consciência da própria dor, não daquilo que elas têm sob controlo, mas ali onde se sentem amedrontadas e inseguras, não na sua autoconfiança e assertividade, mas naquilo em que se atrevem a duvidar e a levantar questões difíceis; em suma, não onde elas vivem na ilusão da imortalidade, mas naquilo em que estão dispostas a confrontar-se com a sua humanidade decaída, frágil e mortal. Como seguidores de Cristo, somos enviados ao mundo nus, vulneráveis e fracos, podendo assim alcançar os outros homens, nossos irmãos, na sua dor e agonia, e revelar-lhes o poder do amor de Deus, transmitindo-lhes o poder do Espírito de Deus.

A sombra da cruz sobre o seu futuro

Conhece o leitor o quadro de Holman Hunt, líder da Irmandade Rafaelita, intitulado “A Sombra da Morte”? ele representa o interior da carpintaria de Nazaré. Jesus, nu até à cintura, está em pé ao lado da serra. Seus olhos estão erguidos ao céu, e seu olhar é de dor ou de êxtase, ou de ambas as coisas. Seus braços também estão estendidos acima da cabeça. O sol da tarde, entrando pela porta aberta, lança, na parede atrás dele, uma sombra negra em forma de cruz. A prateleira de ferramentas tem a aparência de uma trave horizontal sobre a qual as suas mãos foram crucificadas. As próprias ferramentas lembram os fatídicos prego e martelo. Em primeiro plano, no lado esquerdo, uma mulher está ajoelhada entre as aspas de madeira. Suas mãos descansam no baú em que estão guardadas as ricas dádivas dos magos. Não podemos ver a face da mulher, pois ela encontra-se virada. Mas sabemos que é Maria. Ela parece sobressaltar-se com a sombra em forma de cruz que seu filho lança na parede. (…) Embora a i...
No centro da nossa fé cristã encontra-se o mistério que Deus escolheu para revelar o mistério divino mediante a submissão sem reservas ao impulso descendente. Deus não só escolheu um povo insignificante para transmitir a Palavra da salvação ao longo dos séculos, não só escolheu um pequeno resto desse povo para cumprir as promessas divinas, não só escolheu uma humilde jovem de uma cidade desconhecida da Galileia para a tornar o templo da Palavra, mas também decidiu manifestar a plenitude do amor divino num homem cuja vida desembocou numa morte humilhante fora das muralhas da cidade.
Nós nunca chegaremos a conhecer a nossa verdadeira vocação na vida, a menos que estejamos dispostos a aceitar o apelo radical que o Evangelho nos faz. Ao longo dos últimos vinte séculos, muitos cristãos ouviram este apelo e responderam-lhe num espírito de verdadeira obediência. Uns tornaram-se eremitas do deserto, ao passo que outros se tornaram servos na cidade. Uns partiram para terras distantes como pregadores, professores e médicos, ao passo que outros ficaram onde estavam e formaram a sua família, trabalhando fielmente. Uns tornaram-se famosos, enquanto que outros continuaram a ser desconhecidos. Embora as suas respostas revelem uma diversidade extraordinária, todos estes cristãos aceitaram o apelo de seguir a Cristo sem condescendências.
Our first legacy is the image of God. Superimposed upon it – but not obliterating it – is the legacy of sin. But, as Milton goes on to remind us, the victory of sin could continue only: ‘till one greater Man Restore us and regain the blissful seat’.
Sometimes, it is enough simply to take notice of such things, and allow them to speak to us, as deep calls to deep. 'Consider the lilies of the field,' said Jesus (Matthew 6:28). He didn't say this just to illustrate the important point, 'Do not worry'; but because it is a crucial spiritual discipline in itself: to observe, and contemplate, the way the natural world simply 'is'.
A guerra e a pena de morte, ambas são questões debatidas que sempre deixaram perplexas as consciências de cristãos sensíveis. E sempre houve cristãos a favor ou contra esta ou aquela posição. O que sempre se torna necessário frisar pelos cristãos envolvidos nesses debates é que, se o conceito de ‘guerra justa’ é defensável e se a retenção da pena de morte é justificável, a vida humana não é uma coisa insignificante e facilmente descartável, mas exactamente o oposto, isto é, ela é preciosa por ser a vida de uma criatura feita à imagem de Deus. Aqueles que lutam pela abolição da pena de morte com base no facto de a vida humana (a do homicida) não poder ser tirada, esquecem-se do valor da vida da vítima do homicida: ‘se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem à sua imagem’. E aqueles que lutam pelo pacifismo incondicional, esquecem que, embora a mutilação e a morte indiscriminada dos civis seja totalmente indefensável, Deus deu à sociedad...
Não vejo as sobrancelhas desgrenhadas nem a barba vermelha de Reuben Lance há 35 anos, mas em determinado momento elas se tornaram um símbolo para mim das características essenciais da direcção espiritual: inicialmente assustadoras, mas depois graciosamente acolhedoras, uma rejeição dos estereótipos e clichés espirituais, um desprezo às beatitudes penteadas e aos devocionalismos barbeados e, acima de tudo, um companheirismo despretensioso (às vezes tímido e sempre comum) na descoberta cautelosa da extravagância ardente de Pentecostes e Patmos.
Já compreendemos que a tentação por prazer significa para o cristão mais sofrimento do que prazer. A tentação sempre inclui renúncia ao prazer e, portanto, sofrimento. A tentação do sofrimento implica o desejo de libertação do sofrimento e, portanto, prazer. Assim, a tentação carnal por prazer ou sofrimento são, em princípio, uma e a mesma coisa.
Jesus foi entregue conforme o plano previsto na sabedoria de Deus, e vocês mataram-no, crucificando-o por meio de homens pagãos. Porém, Deus ressuscitou-o, livrando-o do poder da morte, porque não era possível que ele fosse dominado pela morte.
What, then, is this duty which for each one of us is the very essence of our perfection? It is twofold: a general obligation which God imposes on all mankind; and specific obligations which he prescribes for each individual. God involves each one in different circumstances in which to carry out our purpose. He binds us to his love and influences our purpose so that it may become the object of his grace, showing his mercy by asking from each one no more than he is able to give.
Porque se amotinam as gentes, e os povos imaginam coisas vãs? Os reis da terra se levantam, e os príncipes, juntos, se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido dizendo: Rompamos as suas ataduras, e sacudamos de nós as suas cordas. Aquele que habita nos céus se rirá, o Senhor zombará deles.
Se se pode fazer uma crítica à década de sessenta, não é a de que o protesto não tivesse sentido, mas a de que não era suficientemente profundo, no sentido de que não estava enraizado na solidão do coração. Quando apenas a cabeça e as mãos trabalham juntas, logo ficamos dependentes dos resultados da nossa acção e tendemos a desistir quando ele não se materializa. Na solidão do coração, podemos ouvir verdadeiramente as dores do mundo, pois ali podemos reconhecê-las não como dores estranhas, mas como nossas. Ali podemos ver aquilo que é mais universal é mais pessoal, e que nada que é humano nos é estranho. Ali podemos sentir que a cruel realidade da história sem dúvida é a realidade do coração humano, inclusive o nosso, e que o protesto exige primeiramente uma confissão da nossa participação na condição humana. Ali podemos responder.
Viver junto com nossos amigos é uma alegria excepcional, mas nossas vidas serão tristes se isso se tornar o objectivo de nossos esforços. Uma equipa harmoniosa, que trabalha em unidade de coração e mente, é um dom dos céus, mas se nosso senso de valor depender dessa situação, seremos pessoas tristes. É com receber cartas de amigos, mas devemos saber viver felizes sem elas. Uma visita é um presente valioso, mas não devemos cair na tentação do mau humor se não houver nenhuma. Telefonemas, “só para dizer olá”, enchem-nos de gratidão, mas quando os esperamos, como uma naeira necessária de sedar nosso medo de sermos deixados de lado, tornamo-nos vítimas fáceis de nossas auto-recriminações. Estamos sempre procurando uma comunidade à qual nos sintamos integrados, mas é importante compreender que estar junto num lugar, numa casa, numa cidade ou num país é apenas secundário para a satisfação de nosso desejo legítimo.
"(...) My daughter, she has no use for night runners. You know, her first language is not Luo. Not even Swahili. It is english. When I listen to her talk with her friends, it sounds like gibberish to me. They take bits and pieces of everything - English, Swahili, German, Luo. Sometimes, I get fed up with this. Learn to speak one language properly, I tell them." Rukia laughed to herself. "But I am beggining to resign myself - there's nothing really to do. They live in a mixed-up world. It's just as well, I suppose. In the end, I'm less interested in a daughter who's authentically African than one who is authentically herself." It was getting late; we thanked Rukia for her hospitality and went on our way. But her words would stay with me, bringing into focus my own lingering questions.
O estudo comparativo das religiões é muito interessante, pois mostra a humanidade em busca de Deus, e os diferentes resultados de tal busca. A Bíblia, contudo, não nos apresenta a humanidade em busca de Deus. Mostra algo muito mais surpreendente e radical: Deus em busca da humanidade. Deus ama-nos supremamente, e nós rejeitamo-Lo.
Não me retrato de coisa alguma, a não ser que me convençam pela Escritura ou por meio de argumentos irrefutáveis. É claro como a luz que do dia que tanto papas como concílios têm algumas vezes errado. A minha consciência tem que submeter-se à Palavra de Deus; proceder contra a consciência é ímpio e perigoso; portanto, não posso nem quero retratar-me. Assim Deus me ajude. Amém. perante o Imperador Carlos V