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A mostrar mensagens de 2011
O esfacelamento da ciência modificou o objectivo da pesquisa. Os estudiosos já não mais legitimam a sua obra participando da procura do conhecimento científico. Sua meta agora é o "grau de desempenho", e não a "verdade". O patrocínio financeiro que ampara a pesquisa não tem por objectivo promover a emancipação da humanidade ou a ampliação do conhecimento; seu propósito é o crescimento do seu poder. A pergunta deixou de ser "será verdade?" e passou a ser "para que serve?" A questão da utilidade equivale à pergunta "dá para vender?" ou, em contextos de ênfase no poder, "é eficiente?"
John Harper estava a bordo do Titanic quando este partiu para Southampton, na Inglaterra, na sua viagem inaugural. Evangelista originário de Glasgow, na Escócia, era bastante conhecido no Reino Unido por causa do dom da pregação. Em 1912 o reverendo Harper recebeu um convite para pregar na Igreja Moody, em Chicago, nos Estado Unidos. No dia 11 de Abril de 1912, John Harper subiu a bordo Titanic. (…) Tudo aconteceu muito rapidamente. Mas a reacção de John Harper deixou um exemplo histórico de coragem e fé. Harper acordou a filha, levantou-a, enrolou-a num cobertor e depois levou-a para o convés. Ali, deu-lhe um beijo de despedida e entregou-a a um membro da tripulação, que a colocou no barco salva-vidas nº11. Harper sabia que nunca mais iria ver a filha. A sua filha iria ser órfã aos seis anos de idade. Depois Harper deu o seu colete salva-vidas a um passageiro, terminando assim com qualquer hipótese de sobrevivência. De um sobrevivente temos o relato que John clamava: “Mulhere
Oh! Como amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia. Tu, pelos teus mandamentos, me fazes mais sábio do que os meus inimigos; pois estão sempre comigo. Tenho mais entendimento do que todos os mestres, porque os teus testemunhos são a minha meditação. Entendo mais do que os antigos ; porque guardo os teus preceitos. Desviei os meus pés de todo o caminho mau, para guardar a tua palavra.
"A minha vida teria sido muito mais fácil se eu tivesse tido a cobardia de dizer, 'Bem, está morta', e seguido em frente." ( A história, que está aqui , conta-se em poucas palavras: um homem luta durante trinta anos para que o assassino da sua filha seja condenado. Tudo em vão, até que o homem paga a um grupo para raptar o assassínio e deixá-lo à porta do Ministério Público. O assassino vê-se, finalmente, a cumprir a pena a que estava condenado, e o mandante do rapto fica aguardar a sentença pelo seu acto. A citação em cima é a inquietante resposta do homem quando confrontado com o preço a pagar para que o assassino da sua filha fosse castigado.)
Uma característica do falar dos ímpios é o excesso, a falta de controle. Os ímpios falam demais; falam sem pensar, estão sempre falando. Se você viajar de ônibus ou de trem, ou se estiver numa sala pública, verá esse constante falatório; é sempre uma característica dos ímpios. Provavelmente, nem todos percebemos que o povo cristão não fala tanto como o povo não cristão. Outra característica da conversação do não cristão é aquilo que realmente faz dela o que é – tão somente uma expressão do ego. A vida do não regenerado é sempre egoísta, egocêntrica, e a sua conversação e o seu falar sempre visam uma oportunidade para exibição pessoal. Isto explica porque tais pessoas, quanto juntas, procuram falar todas ao mesmo tempo. Uma não pode esperar que a outra termine; todos querem ficar com a palavra. Está eternamente presente o desejo de ser interessante, divertido, e de ser admirado, com o povo dizendo: que maravilhoso! Toda ela querem estar sempre com a palavra, anseiam por auto-expressão e
Essa é a maneira escriturística de lembrar-nos que, em nossa vida neste mundo, não há nada que seja de maior importância que a capacidade de falar porque, afinal de contas, expressamos o que realmente somos pelo que dizemos. As palavras do nosso Senhor – "Da abundância do coração fala a boca" (Lucas 6:45) – dizem-nos a mesma coisa. Quando falamos estamos expressando o que está em nosso coração. Às vezes os nossos amigos nos lembram que "nos entregamos" pelo nosso falar. No entanto, o nosso Senhor tem mais uma verdade para nos dizer: "O homem bom tira boas coisas do seu bom tesouro, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más. Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. Porque por tuas palavras serás justificado e por tuas palavras serás condenado". Todos nós somos lerdos para perceber a importância do falar. Falamos com tanta liberdade, tão levianamente, tão soltamente; e, no entanto, diz o nosso S
Contudo o nosso texto vai além: o homem pode falar, pode expressar-se, pode por pensamentos em palavras e em linguagem. De muitas maneiras é o maior dom concedido à humanidade e sendo assim, não é de admirar que seja a coisa mais mal utilizada. Na esfera espiritual, o diabo centraliza os seus ataques naquilo que é mais precioso no homem. E o que há de devastador, quanto ao pecado, é que ele sempre destrói primeiro o que há de melhor em nós. Os centros mais elevados são sempre os primeiros a serem afectados pelo pecado. Não admira, pois, que considerável atenção seja dada pelo apóstolo à questão geral do falar, visto que expressa tanto a essência do se e da personalidade do homem. No capítulo três da sua Epístola, Tiago argumenta sobre o mesmo ponto. Ali a língua humana é comparada ao leme do navio (...).
"Não sai da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem", Efésios 4:29 Obviamente, pois, na opinião e na avaliação do apóstolo, toda esta questão ligada ao falar é vital e, necessariamente, deve receber grande proeminência ao tratarmos e estudarmos a aplicação da verdade aos pormenores das nossas vidas. E isso não é surpreendente porque, como já fiz lembrar quanto à questão da mentira, a fala é, afinal de contas, o fator biológico distintivo e diferencial do homem. Comparando-se e contrastando-se o homem e os animais, há muitas diferenças, mas esta é provavelmente a mais proeminente e importante; o que faz do homem um homem é o dom da fala e da expressão. Nessa capacidade de expressar-se vemos sobressair mais claramente a imagem de Deus, segundo a qual o homem foi criado originariamente. O homem pode pensar, raciocinar e ver-se objectivamente e considerar-se a si próprio; os animais não podem fazer isso
Um dia, deitado num quarto de hotel, em Paris, estava entretido a ler o International Herald Tribune quando a minha atenção foi atraída por um artigo especializado sobre a maratona. Havia uma série de entrevistas com vários maratonistas conhecidos, a quem era perguntado se tinham algum “mantra” especial que recitassem mentalmente durante a corrida, a fim de manterem o estímulo. «Ora aí está uma questão interessante», pensei eu. Impressionou-me, acima de tudo, a quantidade de coisas diferentes que passavam pela cabeça de todos aqueles desportistas enquanto corriam os 42,195 quilómetros do trajecto. Isso mostrava até que ponto uma maratona é, de facto, uma prova dura. Sem “mantras” que possam ser repetidos até à exaustão, os corredores arriscam-se a não aguentar o desgaste. Havia um participante que repetia uma frase ensinada pelo irmão mais velho, também corredor de fundo, e que lhe tinha dado que pensar desde que começara a correr: «A dor é inevitável, mas o sofrimento é uma opção.
Hipermodernidade, a saber, uma sociedade liberal caracterizada pelo movimento, pela fluidez, pela flexibilidade, afastada como nunca dos grandes princípios estruturantes da modernidade, que teve de se adaptar ao ritmo hipermoderno para não desaparecer. Hipernarcisismo, época de um Narciso que se tem por maturo, responsável, organizado e eficiente, flexível, e que rompe, assim, com o Narciso dos anos pós-modernos, hedonista e libertário. «A responsabilidade substituiu a utopia festiva e a gestão, a contestação: tudo se passa como se nós já não nos reconhecêssemos senão na ética e na competitividade, nas normas prudentes e no sucesso profissional». Só desta vez é que os paradoxos da hipermodernidade se mostram claramente. Narciso maturo ? Mas ele não pára de invadir os domínios da infância e da adolescência como se recusasse assumir a sua idade adulta. Narciso responsável ? Podemos verdadeiramente pensar nisto quando os comportamentos irresponsáveis se multiplicam, quando as declarações
É quase dado por certo que Anders Breivik agiu sozinho nos massacres da Noruega: gizou o plano, comprou os adubos, fez a bomba, colocou-a perto dos Ministérios, foi de lá para a ilha com armas automáticas de que se tinha munido, assassinou dezenas de adolescentes que participavam num acampamento tradicional do Partido Trabalhista no poder. Depois rendeu-se à polícia e disse que o que fizera era monstruoso mas necessário para alertar a Europa para os perigos do multiculturalismo e da islamização. Antigo membro do partido mais à direita no Parlamento norueguês e cristão convicto só matara para salvar os valores da Europa. Fez-me lembrar o jacobino do Comité de Salvação Pública da Revolução Francesa, descrito por Anatole France, que vê uma criança com a mãe burguesa e bonita no Jardim das Tulherias e pensa, condoído, que para aquele menino ser feliz talvez seja preciso antes executar a mãe.  in Expresso de 30 de Julho de 2011
Agora, penso que a única receita para poder suportar a dureza da vida ao longo dos anos é receber, na infância, muito amor dos pais. Sem esse amor exagerado que me deu o meu pai eu teria sido alguém muito menos feliz.

Moral pública e moral privada

Vejam as listas de certos cavalheiros que no presente falam tão activamente em nome da moralidade contra o uso de bombas de hidrogénio e outros horrores semelhantes. Eles têm sentido de indignação moral. Em nome a humanidade, dizem eles, isso é uma coisa impossível, temos que denunciá-la, temos de detê-la. É provocada a sua consciência moral, o seu sentido de justiça! Mas examinem a história e o desenrolar da sua vida; porventura há o mesmo gume agudo na sua consciência moral quanto à fidelidade para com as suas esposas? Uma moralidade pública que não se aplica às relações mais ternas e nobres da vida é uma fraude. Não me interessa a indignação moral de homens que não têm a mesma indignação moral em todos os domínios e departamentos da vida. É mera aparência; não é genuina.
"There are big things to do, but it is usually the little acts of grace that we don't bother about." Margaret Killingray http://www.licc.org.uk/email/234
Os homens novos já se encontram aqui e ali por toda a parte. Alguns, como admiti, são quase irreconhecíveis; mas outros podem ser reconhecidos. De quando em quando os encontramos. Os rostos e vozes deles são diferentes dos nossos: são mais fortes, mais quietos, mais felizes, mais radiantes. Começam por onde a maior parte de nós desiste. São reconhecíveis, como já disse, mas devemos ter bem em conta o que procuramos. Eles não corresponderão muito à ideia de "pessoas religiosas" que formamos através de nossas leituras. Eles não chamam a atenção a si mesmos. Normalmente, pensamos que somos amáveis para com eles, quando na realidade, eles é que são amáveis para connosco. Eles nos amam mais do que os outros nos amam, mas precisam menos de nós (temos de superar o desejo de querermos ser necessários; em algumas pessoas bondosas, principalmente mulheres, esta tentação é mais difícil de resistir). Geralmente, eles parecem dispor de muito tempo; isso nos desperta a curiosidade de sabe
A vida do cristão não é para ser algo vago e indefinido, algo difícil de definir e difícil de reconhecer. De acordo com o ensino de Paulo, e com o ensino da Bíblia toda, a vida do cristão tem contornos nítidos, é óbvia – sobressai, é perfeitamente definida, e toda a gente deveria ser capaz de reconhecê-la de relance.

Amar o mundo para lhe sobreviver

A ideia de um adolescente revoltado que se costuma ter no meio das famílias de classe média é o puto que fuma umas ganzas, se veste de um modo estapafúrdio e faz uns disparates nas respostas que dá na escola e aos pais para chamar a atenção. O adolescente revoltado que eu fui, igual a todos os outro com que cresci, era outra coisa. Não estávamos em conflito com o mundo que nos rodeava: tentávamos sobreviver nele. Para isso, precisávamos de o amar, conhecer bem e era necessário que o seu sangue, o Mal, passeasse através de nós pelos corredores e camaratas do Convento. Alçapão João Leal 2005 dC Editora: Quetzal
No final de O Peregrino , John Bunyon observa que existe uma entrada para o Inferno mesmo junto às portas do Céu. Judas é uma prova disso. Na noite em que traiu a Cristo com um beijo, saiu da presença de Jesus para sempre e selou a sua ruína eterna. Quem poderá contar quantos, à semelhança de Judas, chegaram ao ponto de conhecer a verdade e professar a fé em Jesus, mas perderam completamente o Céu porque se recusaram a submeter-Lhe o controle das suas vidas? Em certo sentido, sua entrada no Inferno deu-se às portas do Céu. Todavia há também uma realidade contrastante, geralmente ilustrada no ministério terreno de Jesus. É que o pior pecador pode ser conduzido ao Céu estando no próprio portal do Inferno. Publicanos, prostitutas, ladrões e miseráveis, todos encontraram em Jesus um salvador que lhes deu vida abundante e eterna em troca dos farrapos das suas vidas desperdiçadas Mensagem Baptista nº216
Por fim, deve-se fazer tudo por si próprio , para se vir a saber qualquer coisa: quer dizer, há muito que fazer! Mas uma curiosidade como a minha é o mais agradável de todos os vícios. Perdão! Queria dizer: o amor da verdade tem a sua recompensa no Céu e, antes disso, na Terra.
N o nos sentimos menos orgullosos de adalides de la fe como Antonio Herrezuelo, quien fue encarcelado junto com su joven esposa. Frente a sus jueces había mostrado una firmeza inquebrantable. El día del auto de fe, cuando era conducido al tablado donde oiría la sentencia de muerte en la hoguera, tuvo la pena de ver su esposa Leonor de Vivero entre los reconciliados y condenados a penas menos severas, que en su caso era el vivir a perpetuidad  en una casa de reclusión. Herrezuelo, al pasar delante de ella, le dijo: «Es éste el aprecio que haces de la doctrina que te he enseñado durante seis años?» Marchando luego hacia su propria huguera, iba repitiendo pasajes de la Biblia, que le consolaban y le daban oportunidad de dar testimonio de su fe a la multitud que contemplaba el espectáculo, lo que motivó que le pusieran uma mordaza en la boca, y así murió con admirable constancia Leonor  fue conducida a su encierro, y a solas com su conciencia y com el recuerdo de su esposo, sufría un to
En los países orientales no hay base real para la dignidad del hombre. Por tanto, debe señalarse que el marxismo idealista pudo solamente haber aparecido como una herejía cristiana.; jamás podía haberse originado en el Oriente, porque no hay lugar para una dignificación genuina del hombre en el Oriente panteísta. El marxismo idealista es una herejia judeo-cristiana. Nos países orientais não há um fundamento real para a dignidade do homem. Portanto, deve salientar-se que o marxismo idealista só podia ter aparecido como uma heresia cristã; jamais poderia ter nascido no Oriente, porque não há lugar para uma dignificação genuína do homem no Oriente panteísta. O Marxismo idealista é uma heresia judaico-cristã.
Everybody knows that the dice are loaded Everybody rolls with their fingers crossed Everybody knows that the war is over Everybody knows the good guys lost Everybody knows the fight was fixed The poor stay poor, the rich get rich That's how it goes Everybody knows Everybody knows that the boat is leaking Everybody knows that the captain lied Everybody got this broken feeling Like their father or their dog just died Everybody talking to their pockets Everybody wants a box of chocolates And a long stem rose Everybody knows Everybody knows that you love me baby Everybody knows that you really do Everybody knows that you've been faithful Ah give or take a night or two Everybody knows you've been discreet But there were so many people you just had to meet Without your clothes And everybody knows And everybody knows that it's now or never Everybody knows that it's me or you And everybody knows that you live forever Ah when you've don
There is no such thing as the right place, the right job, the right calling or ministry. I can be happy or unhappy in all situations. I am sure of it, because I have been … deciding to do this, that, or the other for the next five, ten, or twenty years is no great decision. Turning fully, unconditionally, and without fear to God is. Yet this awareness sets me free.
O tempo de Deus Ela era a mais nova de uma família de nove irmãos, da ilha do Pico. Hoje, penso que na casa dos 70, recorda esta história ainda ao pormenor. O seu pai, homem íntegro e humilde, foi um dia evangelizado pelo missionário Cox, era aquela mulher ainda criança. O pai converteu-se a Cristo e, a partir daí, passou a abrir as portas da sua casa para fazer estudos bíblicos, numa ilha onde não havia nenhuma igreja evangélica. Chegava a andar 50 km a pé para ir levar o Evangelho a outros. Na escola, os meninos chamavam-na de "filha do protestante". O rótulo era de tal forma pesado que chegou a dizer ao pai que não queria ir mais à escola, e que tinha medo, pois as crianças chamavam-na de "protestante". Foi então que o pai lhe ensinou a resposta: "Diz-lhes que protestamos contra a mentira". A partir daí, nunca mais a incomodaram. O pai faleceu muito cedo, era ela ainda uma adolescente. Com a morte do pai, a mãe, católica, não deu seguimento à ed
Nenhum amigo há igual a Cristo! Não, nenhum! Não, nenhum! Outro não há que minha alma salve. Não, nenhum! Não, nenhum! Cristo sabe das nossas lutas; Guiará até o fim chegar; Nenhum amigo é igual a Cristo, Não, nenhum! Não, nenhum! Nenhum momento Ele me abandona! Não, nenhum! Não, nenhum! Não há desgosto que não suavize! Não, nenhum! Não, nenhum! Cantor Cristão, hino 81
O humanismo dos nossos dias tenta ensinar-nos que as ofensas dos outros não são realmente muito importantes e que devemos perdoar a todos com facilidade: se, se acredita em Deus, é num 'deus' que faz 'vista grossa' quando o homem age com maldade, ou mesmo tolera-a com toda a facilidade. O cristianismo ensina que o pecado é tão grave que foi preciso o Filho de Deus morrer numa cruz para que pudesse ser perdoado.
É interessante verificar que também no primeiro século os opositores e carrascos de Jesus não se satisfizeram com a hipótese da loucura (de Jesus). Bem pelo contrário. Levaram muito a sério a ameaça que Jesus repreentava, decidindo resolver o assunto de forma mais clara possível: a morte. O historiador Josefo relata nas suas crónicas das guerras judaicas que um tal Jesus, filho de Ananias, foi preso e interrogado por ter irrompido a festa dos Tabernáculos com previsões de destruição para todo o povo judeu, "Uma voz do leste, uma voz do oeste, uma voz dos quatro ventos, uma voz contra Jerusalém e o santuário, uma voz contra o noivo a noiva, uma voz contra todo o povo." Mas ao contrário do Jesus nosso conhecido, este foi libertado, tendo continuado a lançar as suas invectivas e previsões de desgraça durante mais de sete anos por entre as principais festas judaicas. Porque razão os responsáveis judeus o permitiram? Por o considerarem louco. Por este não valia a pena solicitar a
Jesus, filho de Ananias, foi um santo homem do campo, que se meteu em problemas com a autoridade durante a Festa dos Tabernáculos, em 62 d.C. Josefo regista que este Jesus, andando rua acima, rua abaixo, dia após dia, declarava publicamente, e em voz alta, que Jerusalém e o santuário estavam amaldiçoados: "Uma voz vinda de leste, uma voz vinda de oeste, uma voz que vem com os quatro ventos; uma voz contra Jerusalém e o santuário, uma voz contra o noivo e a noiva, uma voz contra o povo! Estas agoirentas palavras proféticas, que fazem lembrar Jeremias, capítulo 7, deram origem a distúrbios, pelo que os magistrados judeu prenderam Jesus e deram-lhe uma valente sova para o pôr na linha. Não fez qualquer diferença; Jesus continuou com a gritaria. Temendo que pudesse ser um inspirado de Deus – Josefo acreditava que sim -, os magistrados, em vez de recorrerem a mais atitudes drásticas para o calarem, entregaram-no ao governador romano Albino. Este ordenou que lhe dessem outro açoitament
... não sei se percebo bem as exigências da geração à rasca, mas admito que o mercado de trabalho está mais fechado agora que antes, sobretudo para os recém-licenciados nos variadíssimos cursos que entretanto brotaram em Portugal na última década. Mas as suas expectativas não estarão um pouco desajustadas? O 'emprego para a vida' já nem na minha geração existia, excepto, talvez, para a função pública. A estabilidade não é uma garantia nem um direito: é algo que se conquista à custa de trabalho, produção e esforço. Pensemos, por exemplo, no mal que se trabalha em Portugal. A produtividade é baixa. Como podia ser alta no país que reúne durante três horas e demora quatro a almoçar? Já para não falar do pouco saudável que é misturar o trabalho com o convívio social, uma prática bem portuguesa e bastante detestável. Já não acontece tanto, mas ainda é uma realidade. Os relacionamentos de trabalho devem ser estritamente profissionais, o que não implica frieza nem distância. A delicad
Foi uma época gloriosa [os Descobrimentos] para Portugal, que conseguiu estabelecer várias colónias em África, mantendo boas relações com os soberanos das regiões submetidas. Assim, o pequeno reino português, com o seu domínio dos oceanos, teve acesso directo à Ásia e à África ocidental, obtendo riquezas incalculáveis ao longo de várias décadas. Não obstante as boas relações com as suas colónias, chegou uma altura em que as exigências destas ultrapassaram a quantidade de rendimentos resultantes da comercialização de especiarias, particularmente a pimenta a favorita dos mercadores europeus – e a extracção de minerais. Esse facto obrigou o reino a contrair avultados empréstimos junto dos grandes banqueiros de Itália, Países Baixos, Alemanha, endividando-se pesadamente, enfraquecendo o seu poder e esgotando o tesouro público. (Este fenómeno é hoje muito bem entendido, atendendo ao exemplo dos países do Terceiro Mundo ou me vias de desenvolvimento. As dívidas ou compromissos contraídos
O cepticismo típico de um judeu daquele tempo, comparando com os restantes povos da antiguidade, foi ali pressionado de uma forma tão violenta que acabaria por eclodir na divulgação da mensagem cristã, tal como acontece quando retiramos a rolha de uma garrafa de espumante. Por muito que isto possa surpreender o leitor, temos de admitir que os discípulos directos de Jesus não tinham fé alguma. Chamar 'fé' ao que os levou a ultrapassar tudo e todos para anunciarem que Jesus estava afinal vivo é tão adequado como dizer que é preciso ter 'fé' para acreditar na existência da nossa mãe ou do mundo ao nosso redor. Eles não tinham 'fé' em algo que viram e viveram: eles sabiam! De igual modo, também não podiam ter fé sobre aquilo que nunca lhes passaria pela cabeça e os seus comportamentos posteriores foram reflexo disso. A 'fé cristã' de que falavam era, para eles, a do retorno de Jesus e a confiança de que estariam a ser ainda orientados pelo mestre através do
Para os discípulos, que tinham perdido toda a coragem e desaparecido após a detenção do seu Mestre a prova prática de que Jesus não continuava morto e enterrado, mas sim entre eles e intervindo através deles, era a persistência do carisma na Igreja primitiva. Reapareceu primeiramente com a manifestação do Espírito no Pentecostes e, mais tarde, na restauração da cura e do exorcismo efectivo feita, em nome de Jesus, pelos apóstolos. O Jesus que os dotara de tais poderes taumatúrgicos não estava morto. Ele estava vivo e activo nos, e através dos, discípulos da Igreja. Foi com a ajuda do assim ressuscitado Jesus que prosseguiram a sua missão carismática.
A todos os bancários com 58 anos que estão há dez anos na reforma. A todos os jornalistas com dentaduras como teclados de piano pagas quase de borla antes que lhes tirassem essa trafulhice. A todos os maus professores que subiram na carreira só porque passaram tantos anos no ensino quanto os passados pelos bons professores. A todos os mestrandos com idade para saber que nunca exercerão o que estudam, mas que vão aproveitando porque entretanto sempre vai pingando a bolsa obtida graças à influência de um familiar. A todos os condutores de Mercedes que o têm porque o seu nível de patamar do emprego diz "direito a carro de classe X", quando a qualidade com que exercem o trabalho seria mais para andar de burro. A todos os autarcas que fizeram obras em casa e não precisaram de pagar por elas. A todos, pobres e ricos, donos de jantes de liga leve e filhos com educação ainda mais leve. A todos os que lá em casa bebem vinho vulgar mas durante a semana, com factura metida na tesourari
Mais cedo ou mais tarde, entre o berço e o túmulo, aquele que deseja ser salvo terá que ser vivificado. As palavras que o velho Berridge mandou gravar no seu túmulo são fiéis e verdadeiras: “Leitor, nasceste de novo? Lembra-te! Não há salvação sem novo nascimento.” Repara no abismo que há entre o homem que é cristão apenas de nome e aquele que o é de facto. Não é a diferença de um ser um pouquinho melhor e o outro ser um pouco pior; é a diferença entre um estado de vida e um estado de morte. (…) O membro mais fraco da família de Cristo é muito mais valioso e precioso, aos olhos de Deus, do que o homem mais brilhante do mundo. Um vive para Deus, e viverá eternamente; o outro, com todo o seu intelecto, permanece morto nos seus pecados.
Intérprete – Paixão é a imagem dos homens deste mundo, e Paciência a dos homens do século futuro. Paixão quer possuir e gozar tudo agora, neste mesmo ano, isto é, neste mundo, à semelhança dos homens que querem gozar aqui tudo quanto se lhes afigura melhor, e nada desejam para o mundo futuro, ou para a outra vida. O provérbio “mais vale um pássaro na mão do que dois a voar” vale para eles muito mais do que todos os testemunhos divinos acerca da felicidade futura. E que lhes acontece? Assim como Paixão ficou apenas com uns andrajos depois de gasto o dinheiro, assim a eles sucederá. Cristão – Compreendo perfeitamente que Paciência é muito mais sensato: primeiro, porque aspira a coisas mais excelentes, e, segundo, porque há-de gozá-las e ter nelas a sua glória, quando aos outros só restarem andrajos. Intérprete – E, ao que disseste, deves acrescentar que a glória do século futuro será eterna, enquanto que os bens deste século se dissipam como fumo. Quem tem razão para rir de Paixão é
A especificidade desta última organização reside no facto de os seus militantes apelarem ao direito de aplicar o «esforço interpretativo» à palavra revelada e à tradição para poderem legitimar acções de terror. No fundo, são um desvio anárquico da hermenêutica viva que se traduz, no pensamento e nas acções da GIA (Grupos Islâmicos Armados), na vontade de alargar os limites teologicamente consentidos no exercício da jihad : a legitimidade do uso da violência contra mulheres e crianças, que a tradição jamais identificou como inimigos. Afirma-se, deste modo, uma praxis interpretativa demasiado desenvolta, criada pelos líderes do grupo radical, que frequentemente, força a letra e o espírito dos textos sagrados. Os motivos aduzidos pelos líderes da GIA para justificarem as acções de terror contra os inermes (como por exemplo, os sete monges trapistas assassinados em circunstâncias até hoje obscuras) baseiam-se, na realidade, não tanto numa interpretação que adere ao texto sagrado, mas em
These inspiring events [in the Arab world] recall the universal truth that no people can be held in bondage for ever. http://www.economist.com/node/18070190?Story_ID=18070190&fsrc=nlw|hig|02-03-2011|editors_highlights
The news outlets sell one thing above all else, and that is not so much the news as it is newness. What one buys when one buys a daily paper, what one purchases when one purchases a magazine, is the hypothesis that what is going on right now is amazing, unprecedented, stunning. Or at least worthy of intense concentration. What has happened in the past is of correspondingly less interest. In fact, it may be of barely any interest at all. Those who represented the claims of the past should never have imagined that the apostles of newness would give them a fair hearing, or a fair rendering, either. (...) Media no longer seek to shape taste. They do not try to educate the public. And this is so in part because no one seems to know what literary and cultural education would consist of. What does make a book great, anyway? And the media have another reason for not trying to shape taste: It pisses off the readers. They feel insulted, condescended to; they feel dumb. (...) Reading in
Sadraque, Mesaque e Abede-Nego responderam ao rei: Ó Nabucodonosor, não precisamos defender-nos diante de ti. Se formos atirados à fornalha em chamas, o Deus a quem prestamos culto pode livrar-nos, e Ele nos livrará das tuas mãos, ó rei. Mas, se Ele não nos livrar, sabe, ó rei, que não prestaremos culto aos teus deuses nem adoraremos a imagem de ouro que mandaste erguer.
This is the basic consideration of the Christian life. First, Christ died in history. Second, Christ rose in history. Third, we died with Christ in history, when we accepted him as our Saviour. Fourth, we will be raised in history, when he comes again. Fifth, we are to live by faith now as though we were now dead, already have died. And sixth, we are to live now by faith as though we have now already been raised from the dead. Now what does this mean in practice, so that it will not just be words going over our heads? First of all, it certainly means this: that in our thoughts and lives now we are to live as though we had already died, been to heaven, and come back again as risen.
A autoridade das Escrituras não é tanto uma verdade a ser defendida, como a ser afirmada. Dirijo esta observação particularmente aos evangélicos conservadores. Lembro-me do que o grande Charles Haddon Spurgeon disse uma vez em relação com isto: “Não há necessidade de defender um leão que está a ser atacado. Tudo o que tens que fazer é abrir o portão e deixá-lo sair”. Temos de recordar frequentemente a nós mesmos que é a pregação e a exposição da Bíblia que realmente estabelecem a sua verdade e autoridade. Creio que isto é mais verdadeiro hoje do que nunca – certamente mais verdadeiro do que tem sido nos últimos dois séculos.