Religião. Parece inadequado considerar esta matéria na rubrica «intervenções»: neste campo, as actividades de Estaline careciam de substância teológica. Desde o início, a linha bolchevique tinha sido de «ateísmo militante». À parte a imposição de pobreza e da opressão, «nenhum acto do governo de Lenin», crê Richard Pipes, trouxe maior sofrimento à população geral, as chamadas «massas», do que a profanação das suas crenças religiosas, o encerramento dos seus lugares de culto e os maus tratos infligidos ao clero. A par de qualquer outra reunião de duas ou mais pessoas, o culto organizado era «considerado prova cabal de intentos contra-revolucionários». O brutal ataque à igreja, em particular à Igreja Ortodoxa Russa (atrasada, corrupta e fatalmente comprometida pelas suas ligações à polícia czarista) talvez fosse politicamente compreensível, daí as pilhagens e linchamentos, a caça aos padres, os julgamentos sumários, as execuções. Mas foi intenção extraordinária do regime aniquilar ta
"Examinai tudo. Retende o bem", I Tessalonicenses 5:21